Isabela nasceu 6 de maio de 2018. Junto comigo e com a tia dela, Isabel. Respectivamente, neta e filha do Joaquim e Lígia, sua esposa.
Joaquim é um contador de histórias. Desta aqui e a dele mesmo, quando via Nelson Rosa, com quantas crianças conseguia pôr numa só bicicleta.
Isso acontecia aqui em Rio Branco, no bairro do Bosque, há quase 35 anos atrás. Joaquim quis saber até onde aquele pastor levava as crianças.
Entrou um dia, conversou com o pastor e, segundo confirma, conheceu Jesus. Isabela é neta sua, filha do João Marcos, seu filho do meio.
A menina vai fazer um mês agora, 6 de junho e, segundo o avô, já é opiniosa. Também, é mulher. Quem cuida dela é a bisavó Miraci, esposa do Raimundo.
Interessante as histórias que Miraci conta. Segundo o Joaquim Forest Gump, ela também é uma contadora de histórias.
E a última que narrou ao avô de sua bisneta foi de sua conversão. Ela e o marido eram do grupo da Santa Vó Rosa.
Esta é a madrinha de uma crença que a considera uma espécie de mediadora entre Deus e seus desejos. Raimundo ainda está com eles. Mas Miraci é membro da igreja batista de sua filha.
Ela dizia para a mãe que orava por ela. Miraci, então, sentia-se incomodada com isso. Então, pediu a Deus que, de uma vez, ficasse definido onde deveria, definitivamente, estar.
Foi quando sonhou. Uma igreja enorme, muito linda, sustentada por um só esteio. Mas estava vazia, apesar de tão linda e espaçosa.
Ela via o único esteio se esfarelar e tudo desabar, ruir ao chão. Seguia, então, pela estrada. Adiante, dava com outra igreja, esta de construção mais rústica.
Entrou e ali encontrou um grupo de pessoas. E uma voz lhe advertia que era esta última onde deveria permanecer. Ela entendeu que correspondia à igreja de sua filha.
Comunicou ao esposo Raimundo que, mesmo depois de tanto tempo em que os dois estavam lá na Santa Vó Rosa, ela descobriu que deveria sair.
Raimundo ainda está por lá. E Joaquim Forest Gump me diz que acha que pessoas assim, simples, têm muitas histórias desse tipo a contar.
Concordei com ele. Não foram assim tantos "sábios e entendidos" que escreveram a Bíblia, que nela creem e dela proclamam.
Se alguém pergunta, devo dizer que sim, a mensagem do evangelho soa prosaica. Nem rebuscada, nem filosófica. Apenas verdadeira.
E se, na sua sabedoria, o mundo não enxerga, na sabedoria de Deus vantagem, há de não ser, absolutamente, salvo, pela loucura da pregação.
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