Primeiro Relatório
Os irmãos da Congregação de Madureira apresentaram, na reunião seguinte à da Ata n¤ 1, um Relatório, em 13 de junho de 1953, registrando por escrito como Ata n¤ 2.
Interessante ler alguns trechos, porque indicam detalhes daquele começo de trabalho e também sua rotina de atividades logo que iniciavam sua nova identidade de grupo independente, ligado como Congregação à Igreja Evangélica Fluminense.
Deleitem-se, então, com essa história:
1. Enquanto transitavam as chamadas, na época, "cartas demissórias", assinalam os irmãos, "continuavam as reuniões, às quintas-feiras, na casa do irmão Nelson";
2. Continuam: "No mês de agosto de 1952, numa delas, ficou combinado que nós procuraríamos uma casa para alugar, onde pudéssemos fundar uma Congregação que, já agora, ficaria filiada a Igreja Evangélica Fluminense";
3. "Foi encontrada uma casa nestas condições, na rua Firmino Fragoso, n¤ 26, de certa maneira, equidistante a todos";
4. "Foi alugada, no dia 24 de agosto (de 1952) e daí em diante, as reuniões passaram a se realizar no novo local";
Notável também, meus caros, a agenda semanal daqueles pioneiros da Congregacional de Cascadura:
5. "Começou a ser seguido o seguinte programa semanal: aos domingos - às 10 horas - Escola Dominical; às 11 horas - Culto a Deus; às 17 horas e 30 minutos - culto ao ar livre; às 18 horas e 30 minutos - reunião de treinamento da Mocidade; às 19 horas e 30 minutos - Pregação do Evangelho";
5. "Começou a ser seguido o seguinte programa semanal: aos domingos - às 10 horas - Escola Dominical; às 11 horas - Culto a Deus; às 17 horas e 30 minutos - culto ao ar livre; às 18 horas e 30 minutos - reunião de treinamento da Mocidade; às 19 horas e 30 minutos - Pregação do Evangelho";
E vejam que excelente exemplo de perseverança:
6. "Convém lembrar, ainda, que ficou estabelecido, que todos os dias, às vinte horas, cada irmão, onde estivesse, fizesse uma oração a Deus, rogando que abençoasse o seu trabalho que se está organizando neste local".
6. "Convém lembrar, ainda, que ficou estabelecido, que todos os dias, às vinte horas, cada irmão, onde estivesse, fizesse uma oração a Deus, rogando que abençoasse o seu trabalho que se está organizando neste local".
Destaque para a fibra desses pioneiros. Essa agenda de domingo ainda alcancei, inclusive com cultos ao ar livre, assim chamadas, na rua quase em frente ao atual templo, na Pe. Telêmaco 149, caminho que vai dar na chamada Fazenda da Bica.
Também alcancei, no templo da João Romeiro, as chamadas "Reuniões de Treinamento", às 18 horas, antecedendo o culto. Estudávamos os livros da Bíblia. Lembro, pelo menos, ter estudado Daniel, 1 Samuel e Ester.
Com relação a este último, nossa União Juvenil ganhou uma gincana que incluiu as demais igrejas da chamada, na época, 2a Região, entre elas Bento Ribeiro, onde se deu o Encontro, Anchieta, Encantado, Realengo, Cavalcante, entre outras.
Tempos de maior atenção, cuidado e zelo com o trabalho do Senhor. A irmã Arsylene liderava a União Juvenil, assim chamada, e chegou a organizar um Coral com essa turma (aguardem essa foto histórica).
Acho que, como disse Jesus, no Apocalipse, à igreja de Éfeso, precisamos retomar ao primeiro amor, que é esse aqui demonstrado, mesmo em suas limitações, por esses irmãos pioneiros.
Não havia celular, não havia internet, sem redes sociais, sem whatsapp, enfim, certos dispositivos que julgamos que, sem eles, a vida seria impossível. Mas, para o evangelho, como ainda diz o apóstolo Paulo, a palavra de Deus não está algemada.
Sim, para alguns, não.
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