Vivacidade: "qualidade do que tem vida ou vitalidade; força, vigor."
Professor Cid Mauro
segunda-feira, 21 de abril de 2025
Vivacidade
D. Pedro I em única foto
Única fotografia conhecida, retocada (e não pintura) do Imperador D. Pedro I do Brasil, D. Pedro IV de Portugal.
A fotografia foi inventada em 1826. A foto apresentada é de 1833, ano anterior à sua morte em 1834. Todas as outras imagens conhecidas são retratos pintados.
Após a morte de seu pai, D. João VI, em 1826, D. Pedro, que já era imperador do Brasil, tornou-se também rei de Portugal, com o título de D. Pedro IV.
No entanto, ele abdicou do trono português poucos meses depois, em favor de sua filha D. Maria II, pois não queria unir os dois reinos sob uma mesma coroa e, ao mesmo tempo, queria preservar a independência do Brasil.
Ele reinou de 10 de março de 1826 até 2 de maio de 1826 — ou seja, por menos de dois meses.
Dom Pedro I abdicou ao trono do Brasil em 7 de abril de 1831.
Ele deixou o trono em favor de seu filho, o então menino Pedro de Alcântara, que se tornaria Dom Pedro II. Na época, Pedro II tinha apenas 5 anos de idade, então foi instaurada uma regência até que ele atingisse a maioridade.
Veja no Face:
https://www.facebook.com/share/p/15i8gRhwbK/
Observação:
Isso não é uma fotografia e sim uma Litografia, A litografia é uma técnica de impressão tradicional que utiliza uma pedra ou uma placa de metal como matriz. A imagem é desenhada com uma substância oleosa na superfície da matriz, que depois é tratada para que as áreas não impressas retenham água e as áreas impressas retenham tinta.
Zé James
sexta-feira, 11 de abril de 2025
Mal traçadas linhas 91 a 100
91. Cara a cara
https://cidmauro.blogspot.com/2018/08/mal-tracadas-linhas-92.html
92. Salmo 139
https://cidmauro.blogspot.com/2018/08/mal-tracadas-linhas-92_9.html
93. Amigos de Deus
https://cidmauro.blogspot.com/2018/08/mal-tracadas-linhas-93.html
94. Amigos de Deus 2
https://cidmauro.blogspot.com/2018/08/ha-como-pressupor-em-deus.html
95. Zumbis
https://cidmauro.blogspot.com/2018/08/mal-tracadas-linhas-95.html
96. Coisas do Espírito
https://cidmauro.blogspot.com/2018/08/mal-tracadas-linhas-96.html
97. Glória
https://cidmauro.blogspot.com/2018/09/mal-tracadas-linhas-97.html
98. Onde
https://cidmauro.blogspot.com/2018/09/mal-tracadas-linhas-98.html
99. O Livro
https://cidmauro.blogspot.com/2018/09/mal-tracadas-linhas-99.html
100. Cenáculo
https://cidmauro.blogspot.com/2018/10/mal-tracadas-linhas-100.html
quinta-feira, 10 de abril de 2025
Antiga Sede da IE Fluminense
Falar deste imóvel, localizado na Avenida Marechal Floriano
185, centro do Rio, é falar da história da liberdade religiosa no país. Embora
belo, ele quase não é percebido pelos transeuntes. Aqui funciona a Real e
Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V, assim batizada em
homenagem ao rei português falecido em 1861. A despeito dos ótimos serviços
prestados aos carentes e à comunidade lusitana, a Sociedade D.Pedro V não é o
motivo da visita do Passeador, e sim, o prédio. Este é, simplesmente, o
primeiro templo evangélico erguido no Brasil e seu valor histórico para o
segmento protestante é incalculável.
Se os amigos desta página acharam que o prédio não
tem nada a ver com uma igreja, acertaram em cheio. A intenção era esta, mesmo!
À época da construção – 1885 –, vigia uma lei que proibia a existência de
templos “acatólicos” (sim, a definição para todas as outras crenças era esta)
com aspecto externo de construção religiosa em todo o Império do Brasil. No
entanto, a Igreja Evangélica Fluminense (IEF) obteve do governo imperial a
licença para adquirir o terreno e edificar um prédio "destinado ao
respectivo culto, e ao estabelecimento de uma escola", conforme decretos
nº 1.225/1864 e 7.907/1880". Pioneira denominação protestante com
atividade permanente e cultos em português instalada no país, a igreja foi
criada em 11 de junho de 1858 pelo médico e missionário escocês Robert Reid
Kalley. Egresso da Ilha da Madeira, onde atuou curando corpos e socorrendo
almas, Kalley (1809-1888) atendeu ao que cria ser um chamado divino para vir ao
Brasil e aqui chegou, com a mulher, Sarah, em 1855.
O calorão do Rio assustou o casal britânico, que
fixou residência em Petrópolis, na amena Serra fluminense. A igreja nasceu em
sua casa e, mais tarde, iniciou reuniões em residências da Zona Portuária da
capital. Com o crescimento do grupo, foi preciso providenciar espaço maior. O
projeto original do prédio, neoclássico, foi encomendado à Inglaterra com
linhas retas e zero referência à religiosidade. Em 1886, começaram neste imóvel
os cultos do “povo do livro”, como os protestantes eram chamados, na nova sede.
Não era fácil ser evangélico em um país que tinha como religião oficial o
catolicismo romano. Atividades proselitistas eram proibidas; havia barreiras ao
registro de casamentos realizados no rito reformado e, até na morte, os
protestantes eram discriminados – seus sepultamentos não eram feitos nos
cemitérios.
Com o tempo, Kalley, que se tornou vizinho e
interlocutor eventual de D.Pedro II (o monarca gostava de conversar com o
pastor em hebraico, imaginem!), conseguiu fazer o imperador ver que
perseguições religiosas não convinham a um reino que se queria moderno. Depois,
veio a República e as barreiras legais aos crentes caíram, embora preconceitos
sociais tenham permanecido por muito tempo. A IEF funcionou aqui até maio de
1914, quando foi inaugurado o templo definitivo – agora, sim, com jeitinho de
igreja – aqui perto, na Rua Camerino. Atualmente, ela é ligada à União das
Igrejas Congregacionais do Brasil, uma das mais tradicionais confissões
evangélicas nacionais.
Quanto a este prédio, ele foi vendido à Sociedade
Pedro V, que tratou de lhe dar um aspecto mais adequado à nova finalidade. As
reformas ficaram a cargo da prestigiada firma Antonio Jannuzzi & Irmãos,
que assina várias intervenções urbanísticas no Rio de cem anos atrás. Ali no
alto, onde antes se lia “Casa de oração da Igreja Evangélica Fluminense”, foi
gravado o nome da entidade. Mais acima, o belo relevo retrata uma mulher
amamentando uma criança, enquanto oferece flores a outro pequeno – alegoria da
solidariedade, ênfase da Caixa de Socorros. O prédio também ganhou aquelas três
esculturas no topo, representando as virtudes humanas. E pensar que, no tempo
em que aqui se reuniam os protestantes, nenhuma figura era permitida na
fachada... E nem precisava. Afinal, o culto de um devoto ao seu Deus é coisa
que prescinde de representações externas
Link na Net:
quarta-feira, 9 de abril de 2025
Santa Cruz do Capibaribe - Igreja Evangélica Congregacional de Poço Fundo
Há 80 anos, era inaugurada na Vila de Poço Fundo, zona rural de Santa Cruz do Capibaribe, a primeira igreja evangélica Congregacional no município. Ao longo do tempo, várias igrejas foram construídas originadas a partir dela.
Na localidade, o congregacionalismo teve início em 1916 e contava com as visitas mensais do inglês Willian Bannister Forsyht e outros ingleses, que se dirigiam ao local para realizar cultos, os quais eram feitos em duas residências com as participações em torno de 100 pessoas.
Os cultos eram realizados nas residências dos irmãos Manoel e Maria Lagos, além de contar com participações de pessoas dos sítios Magana e Porteiras. A programação continha culto de oração todas as quintas-feiras e escola dominical e culto aos domingos.
Em 1935, o Pastor Júlio Leitão de Caruaru juntamente com toda a comunidade da Vila, iniciaram a construção do templo, onde muitos carregavam pedras e cimentos para que a obra pudesse ser erguida. A construção foi feita também pelos pedreiros Marcos Belo e Joventino; sendo que os carpinteiros foram José Colaço, Manoel e Zacarias Lagos.
A igreja foi inaugurada em 29 de novembro de 1936 pelos pastores ingleses: Willian Forsyht e David Glass, além de representantes locais da família Lagos: José Colaço, Manoel, Zacarias, Gabriel e Moisés; já da família Belo de Souza estavam: José, Marcos, Severino e Mariano.
Devido ao aumento de visitantes, a igreja teve um acréscimo de seu espaço, sendo feita esta reforma no ano de 1941. Ainda nesta década, em 1947, uma grande enchente atingiu o templo, onde a água da chuva chegou a ficar 1,50m da igreja, que causou alguns estragos no local.
Ao passar do tempo, a igreja ficou deteriorada e quase o templo iria abaixo. Em algumas épocas aconteceram várias tentativas de reestruturação, porém foram frustradas, sendo que em alguns momentos, problemas familiares e judiciais impossibilitaram a sua restauração.
Na década passada, o ex-pastor da igreja Celso Torres Galindo teve a ideia com algumas pessoas, de restaurar a igreja em seu formato original e, assim foi feito.
“Deus colocou o desejo em nosso coração de um dia a gente poder reconstruí-lo e de ser ordenado pastor da igreja de Poço Fundo, então sugeri ao diácono Lenivaldo que fizéssemos uma campanha para reconstruirmos a igreja. Ele abraçou a ideia e se tornou como um dos responsáveis direto pela obra e restauração do templo” – relatou o pastor.
A reinauguração da igreja de Poço Fundo ocorreu no dia 26 de novembro de 2011, com um culto de ações de graça, que contou com as participações de representantes de várias igrejas evangélicas de Santa Cruz.
Atualmente, os cultos são realizados no templo, que ainda mantém alguns objetos históricos da época, como os bancos, relógio, púlpito, porta cálice da santa ceia, lampião e cortinas.
Toda a história da igreja e do congregacionalismo na região foi contada no livro “Queremos trazer à memória” dos professores e escritores Avanísia de Souza e Israel de Carvalho. O material impresso traz a trajetoria da implantação da religião no Brasil, passando por Pernambuco e se estendendo até Santa Cruz do Capibaribe, onde narra as aventuras e lutas dos evangélicos pioneiros do município.
Com imagens de Kinho Filmagens, confira abaixo o vídeo exclusivo e completo da reinauguração do templo em 2011.
https://www.youtube.com/watch?v=ozJGZYaeypo&t=5s
Prisão domiciliar de José Bonifácio
Prisão Domiciliar de José Bonifácio na Ilha de Paquetá em 1833. Ilustração de José Wasth Rodrigues, 1962.
terça-feira, 8 de abril de 2025
Artigos soltos - 41 a 50
41. Bom dia
https://cidmauro.blogspot.com/2019/04/artigos-soltos-41.html
42. Eu te conhecia só de ouvir falar
https://cidmauro.blogspot.com/2019/04/eu-te-conhecia-so-de-ouvir-falar.html
43. Uma oração ao Deus da minha vida
https://cidmauro.blogspot.com/2019/04/artigos-soltos-43.html
44. Ora, Deus (2)
https://cidmauro.blogspot.com/2019/04/artigos-soltos-43_23.html
45. Nenhum sentido prático
https://cidmauro.blogspot.com/2019/05/nenhum-sentido-pratico.html
46. Sempre começo
https://cidmauro.blogspot.com/2019/06/artigos-soltos-46.html
47. Me dê motivo
https://cidmauro.blogspot.com/2019/06/artigos-soltos-46_19.html
48. Ao verme
https://cidmauro.blogspot.com/2019/08/artigos-soltos-40.html
49. A não ser que
https://cidmauro.blogspot.com/2020/01/a-nao-ser-que.html
50. Perguntas: 7 delas na Bíblia