Como diz o Falador, também conhecido como Pregador, do Eclesiastes, Qoelet, no hebraico.
Ele não distingue entre os seres vivos, animais, humanos ou vegetais. Está aí a citação de 3,20 no livro:
"Tudo e todos se dirigem para o mesmo fim: tudo vem do pó e tudo retorna ao pó".
Portanto, console-se na palavra. Na fala, no raciocínio lógico, na comunicação com capacidade reflexiva: é típica e distintiva dos humanos.
Como diz Chico Buarque: "É a parte que te cabe neste latifúndio". Oração é fala. Com Deus. Há quem não acredite na Sua existência.
Então, não fala com Ele e nem supõe as falas dEle conosco homens e mulheres. Mas basta uma oração. Uma que se torna âncora de todas as outras.
Aquela que pressupõe a essência de Deus, que é amor. Daí, a vocação única dEle para a relação. Ouvir e ser ouvido. Estabelecer comunhão.
Paulo Apóstolo enxergou isso quando, na carta aos Efésios orou assim: "Por essa causa me ponho de joelhos diante do Pai".
E nessa oração pediu a Deus que fizesse Sua igreja entender o amor. Deus não tem outra vocação, senão amar. E, pela igreja, antes ainda, na igreja e com a igreja regala-se em amor. Ei, só para definir: igreja são pessoas. Todas e quaisquer pessoas.
O único distintivo para isso é crer. E, para tanto, basta uma única oração, que se faz âncora de todas as outras. Orar por amor. Deus não deixa nunca de atender. E Paulo termina, indicando o objetivo desta oração: "Para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus".
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