1º Relatório de Atividades da
Congregação de Madureira - Continuação
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As
reuniões dos irmãos, nos dias 11 e 25 de setembro de 1952, na Rua Firmino
Fragoso 26 contaram, respectivamente, com a presença de 58 e 39 irmãos: o dia
28 de setembro desse mesmo ano foi aquele da inauguração oficial da Congregação.
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Foram
impressos e distribuídos, para esse dia, 5.000 convites e, confeccionados em
madeira de pinho, 30 bancos sem encosto (“mata-capado”, como diziam os
roceiros), para 120 pessoas sentadas. Compradas 3 outras cadeiras estofadas, e doadas 5 outras, além de duas 2 cantoneiras, pelo Presbítero Abílio Biato, da
Igreja Evangélica Fluminense (este o pai de d. Rute Jardim, esposa do pr. Amaury Jardim).
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Uma
irmã chamada Apolônia Brandão ofereceu móveis que foram adaptados para o dia,
incluída uma mesa que foi utilizada como púlpito. O irmão Nelson Celestino dos
Santos doou mais 2 cantoneiras (ora, pelo visto, estava em moda, na época): “e, assim, cada
um cooperava, trazendo jarras para flores, móveis, vassouras, material de
limpeza etc.”
4 O
irmão Dr. Henrique de Souza Jardim, segundo consta nas anotações daqueles
irmãos, “ofertou uma escrivaninha usada, que até hoje (13 de junho de 1953, bem
entendido) está sendo utilizada e um armário de madeira.” E continuam: “O fato
mais interessante desta época foi a retirada das paredes internas para formar
um salão único, antes da inauguração oficial.”
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Aqueles
irmãos anotam que, só depois de muita dificuldade, “com a graça de Deus”, o
senhorio concordou com a demolição das peredes. Como a casa estava alugada em
nome do irmão Amaury de Souza jardim, “foi necessário que este assinasse um
contrato em que assumiria toda a responsabilidade pelas consequências que daí
poderiam advir, como também, em que ficava determinada a reconstrução das
mesmas, se um dia deixássemos a casa.”
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E
terminam essa parte: “Deste modo, no dia 28 de setembro de 1952, foi
inaugurada, oficialmente, a Congregação Evangélica de Madureira, filiada a
Igreja Evangélica Fluminense, numa reunião de mais de 130 pessoas, presidida
pelo Rev. Synesio Lyra (sic) e que contava com outros ministros Evangélicos. Nesta
ocasião, foi lavrada a 1ª ata da Congregação. Nesse dia, a Escola Dominical
funcionou, pela manhã, com 67 alunos arrolados e presentes.”
Destaque para a indicação, neste
final, do funcionamento da Escola Dominical: infelizmente, muito infelizmente mesmo, atualmente, muitas igrejas evangélicas estão abolindo esta escola. Isso acarreta o enfraquecimento
do testemunho da igreja na sociedade, devido ao progressivo desconhecimento da Bíblia.
E, por falar em classe de alunos,
abaixo colocamos as legendas, por nomes, das fotos publicadas no Histórico 4:
confira o gabarito aqui, com os detalhes das fotos.
GABARITO DAS FOTOS DO HISTÓRICO 4
Foto 1: “25 – 1 – 1953
Lembrança da Congregação Evangélica Madureira
sita a Rua Firmino Fragoso, 26. Madureira.
Filiada a Igreja Fluminense”.
Foto 2: “Classe de catecúmenos (candidatos ao
batismo)
na congregação de
Madureira”. Prof.
Amaury de Souza Jardim (vejam seu irmão
Henrique Jardim também participando).
Amaury de Souza Jardim (vejam seu irmão
Henrique Jardim também participando).
Foto 3: Bem, não há uma legenda definida, mas
reparem: à esquerda, na porta de entrada: Azarias, no acordeão; Maria da Glória, sobrinha de d. Maria Mello.
Descaindo os olhos, um rostinho apoiado sobre braços rechonchudos, na ponta do
banco, sem dúvida, é o Carlos Henrique. Sua mãe, Arsylene, está lá na outra
ponta da foto, logo ao lado da calva do Joaquim Guedes. Será que o garoto no meio da foto, com
óculos, orelhas bem pronunciadas, cabelo “Príncipe Danilo”, na moda da época, é o (hoje pastor, e filho
do pr. Amaury Jardim) Paulo Cesar Jardim? Isso porque a Raquel Biato Jardim,
sua irmã, cabelinho curto e sorriso franco, está na extrema direita frontal, na
ponta, à frente da irmã Arsylene. Ah, sim: reconhecem que esse grupo está no
antigo porão da igrejinha da João Romeiro? Vejam as colunas à esquerda, a porta
de entrada e a grade do muro bem atrás.
Foto 4: Antológica
esta foto. A legenda que a acompanha é:
“1953
Frente da
Congregação da Madureira.
Acham-se presentes os seguintes
irmãos. Lado esquerdo", (quer dizer, da esquerda para a direita):
1. Ary de Souza Jardim (irmão dos prs.
Henrique e Amaury Jardim); 2. Jesuíno José dos Santos; 3. Manuel Medeiros de
Carvalho; 4. Elza Silva de Carvalho (esposa ao lado dele, rosto meio encoberto); 5.
Zila Dias dos Santos (de pé, à frente, saia xadrez, filha de Azarias); 6. Azarias
Dias dos Santos (papéis à mão, filho de Jesuíno); 7. Nelson Celestino dos Santos
(atrás, de óculos, que hospedava o grupo em sua casa); Uyratan Silva de
Carvalho (filho de Manoel e Elza). Bem à frente, o conhecido “Popular”, um menino maneja
um brinquedo muito comum à época, a rolagem de pneus de automóvel pelas ruas.
Sim, de costas, no grupo à direita, a “Lenda Viva” Naura Ferreira Araujo da
Silva; Simeão Ferreira de Araujo da Silva (irmão dela?) e Helena Pires Miranda. Lá na extrema esquerda, só um rostinho de menina, na quina do muro, por detrás do único anônimo nesta foto, seria América seu nome? A conferir...
Foto 5: “Classe Cordeirinhos na Congregação de
Madureira”.
Joaquim Guedes Junior,
“Diretor do Departamento Infantil”,
como constava na Ata nº 1.
Foto 6: Segurem aí a legenda desta foto:
“Retrato (lembram deste termo?) tirado em 25 – 1 – 1953
em Madureira na
frente da congregação:
(da esquerda para a direita)
Naura, Odessa, Arsylene”.
Foto 7:
Confirmado!
“Classe
de moças na Congregação em Madureira”. E o professor, sim, o único “Cabeça de
Abóbora”, Jeconias Celestino dos Santos. Ao lado dele, provavelmente, sua
sobrinha Rute Celestino dos Santos e, certamente, Gilca Costa dos Santos, sua
filha e, em seguida, Lídia Celestino dos Santos, irmã de Rute, filhas do irmão Nelson Celestino dos Santos e, no final da fila, Zila Dias
dos Santos, de olho em sua Bíblia.
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