Não fostes vós que escolhestes a mim. Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça".
sexta-feira, 29 de julho de 2022
Bom (ou mau) gosto.
quinta-feira, 28 de julho de 2022
Jeremias 6
Os escritos de Jeremais demonstram, quanto a sua forma, um bom exemplo de como se desenvolvem os documentos canônicos. Daniel já os consultava no período final do exílio.
quarta-feira, 27 de julho de 2022
Jeremias 5
Vale ressaltar os homens (e mulheres) dessa época. A começar pelo anônimo "povo da terra", assim indicado e assim desconhecidos no texto. Salvaguardam Jeremais, do mesmo modo que fizeram com Josias quando, ainda menino, teve seu pai Amon assassinado, em vias de ser usurpado o trono.
terça-feira, 26 de julho de 2022
Jeremias 4
Essa aproximação entre reis e profetas corruptos era tão notável e reincidente, que o próprio Jeremias entra em polêmica com Hananais, ocasião de um ato profético por parte do autêntico e de uma performance teatral por parte do falso.
Jeremias 3
Em Israel, uma vez que houvessem pedido um rei, em desacordo com a vontade de Deus, como bem representou o profeta da hora, Samuel, que viveu cerca de 400 anos antes de Jeremias, foram atendidos, mas delineou-se, desde muito cedo, o perfil perfeito para esse líder.
Jeremias 2
O Deus de Jeremias exigia de seu povo uma correspondência em caráter. A lei de Moisés, concedida como padrão, era lógico que não se constituía, apenas, no arrazoado escrito, símbolo de perfeição, sagrada em si mesma, um monumento à vaidade dos israelitas.
segunda-feira, 25 de julho de 2022
Jeremias 1
Jeremias impunha uma opção única de fidelidade ao Senhor. Afirmava ter conhecido todas as culturas ao redor, que fosse por viagens ou notícias de outras paragens, chegando a mencionar ilhas distantes.
A MISSÃO DE FAZER DISCÍPULOS;
Ernestine Horne e seu legado:Catariana Maria Costa dos Santos e Cláudia Mércia Eller Miranda.
Foi com uma agradável surpresa que recebi uma primeira mensagem, de Claudia Mércia Eller Miranda, que se apresentou como alguém que havia lido o meu livro “Desbravadores do Sertão”, que nela despertou o desejo de buscar novas informações para uma pesquisa que estava em andamento. Inicialmente, ela fez mistério quanto ao que realmente estava produzindo e, confesso, não achei que fosse algo tão relevante. Mas atendi o pedido de fontes para a sua pesquisa. Todas as perguntas feitas por ela foram respondidas, como é do meu feitio, na medida do possível, desse modo atendendo aos pedidos que me são feitos. Em algumas ocasiões, recorro a pessoas que trabalham comigo para uma foto, um escaneamento, coisas que podem ser feitas por outros, desde que orientados nesse sentido.
Após algum tempo ela, finalmente, comunicou que, em companhia de Catarina dos Santos, estava concluindo uma pesquisa biográfica sobre a vida de Ernestine Horne e a fundação da escola Betel, instituição destinada a preparar mulheres para o ministério nas igrejas, que desenvolvam trabalho missionário ou na área do ensino. Fiquei surpreso com a dimensão da pesquisa (344 páginas), mas a surpresa maior foi pela qualidade do trabalho desenvolvido, pelas fontes consultadas, pesquisas feitas no Brasil e no exterior, incluído o Canadá, país fonte, pois foi de lá que partiu, em 1934, Ernestine Horne para iniciar, no ano seguinte, na cidade de Patos, PB, uma escola para moças que, mais tarde, seria o Betel Brasileiro.
O texto é rico em informações, desde a experiência de mudança de visão missionária, na Igreja Batista da qual Ernestine Horne era membro, em Toronto, Canadá. Foi de um contexto de avivamento e forte ênfase missionária que Ernestine e outras pessoas se sentiram tocadas para deixar seu país e se lançar em campos missionários mundo afora. Tenho dito em minhas falas sobre missão e vocação que nós, latino-americanos em geral e brasileiros em particular, temos uma enorme dívida com homens e mulheres que não mediram esforços para deixar suas famílias, igrejas e nações, algumas delas para nunca mais voltar, mas convictas de que estavam cumprindo o chamado do Mestre, no contexto da Grande Comissão. O meu livro já mencionado, principalmente no capítulo três, que trata dos missionários que para aqui vieram, desde William Bowers, que veio para o Recife, em 1878, a convite de Robert Reid Kalley, James Fanstone e, mais tarde, daqueles que vieram como enviados pela Help for Brazil, entidade criada por Sarah Kalley, em 1894, como Ida e Charles Kingston, James Haldane e, mais tarde, todos os enviados pela UESA, como Harry e Frieda Briault, William Forsyth, Duncan, Thomson, Telford, Davidson Bellah, Knechtel e tantos outros, procura honrar todas essas pessoas, que saíram dos mais diferentes lugares da Europa e dos Estados Unidos, para se embrenhar em terras inóspitas, daquele Brasil sem estradas, cujo meio de transporte era o caminhar léguas a pé ou a cavalo.
O livro de Catarina Maria e Cláudia Mércia procura resgatar o trabalho realizado por mulheres cristãs, crentes fiéis que, com seus esposos ou mesmo sozinhas, embrenharam-se em sertões e caatingas do Norte do Brasil, em um tempo em que o termo “Nordeste” ainda não havia sido inventado para, nessas paragens, anunciar o reino de Deus e propagar a fé cristã, em meio a perseguições, escassez de recursos e adversidades extremas. Elas escrevem sobre Ernestine Horne, como eixo de sua pesquisa, mas a escrita se estende para outros personagens que cruzam o caminho de Ernestine e com quem ela vão se identificando e construindo outros caminhos que eram, inicialmente, “picadas” e que hoje se tornaram verdadeiras avenidas na construção do Reino.
É gratificante ver o resultado do trabalho dessa mulher pioneira e suas companheiras de jornada, não apenas no trabalho que realizaram, mas também no resultado prático, humano, de egressas dessa instituição, e que se tornaram conhecidas Brasil e mundo afora pelo trabalho que vieram a realizar. Lídia Almeida, Donina Andrade, Erival Santos, Eunice Renovato, Maria Guedes, Maria Almeida, para falar apenas das mais antigas, mulheres que conheci e que, nas páginas deste livro, recebem a justa menção de seus nomes e feitos. Sim, é preciso dizer que o protestantismo no Brasil foi plantado pelo trabalho de homens e mulheres, embora, de forma injusta, em determinados relatos, só se registre o nome do missionário. Quando muito, diz-se “o pastor e sua mulher”. Este livro quebra paradigmas, ao buscar nomes femininos esquecidos no tempo, a fim de que suas histórias se tornem conhecidas das gerações vindouras.
Obrigado, Maria Catariana e Claudia Mércia, pela brilhante pesquisa, pela rica contribuição para a história da inserção do protestantismo no Nordeste do Brasil. Este livro se tornará, certamente, referência para a pesquisa sobre o surgimento da instituição Betel Brasileiro, na cidade de Patos, depois Mamanguape e, finalmente, em João Pessoa, como também para o estudo da contribuição de missionários e missionárias estrangeiras no Estado da Paraíba e Nordeste do Brasil.
Manoel Bernardino de Santana Filho
sexta-feira, 22 de julho de 2022
Lenda Urbana
LENDA URBANA- A ÁRVORE DOS ENFORCADOS
A história do negro Sebastião é um folclore que poderia ser de qualquer cidade antiga, nos tempos da escravidão. Foi uma experiência infame. Os nomes Benedito e Sebastião eram o afro-brasileiro dos alemães Hans e Fritz ou dos portugueses Joaquim e Manuel.
Essa história hoje é tratada como uma lenda urbana. Mas certamente foi inspirada em algum acontecimento real, pois havia uma velha capela dedicada a São Sebastião no lugar onde a tradição dizia que o negro Tião foi enforcado.
Construção feita pela metade do século XIX, a capela é local muito visitada por devotos, também servia como um local onde os praticantes de umbanda deixavam oferendas para os santos e orixás. Antigos habitantes da cidade evitavam passar em frente, depois da meia noite, pois diziam acontecer coisas estranhas. Diziam ser ouvidas, no dia 2 de novembro, dedicado aos finados, quando ficava aberta e iluminada a noite toda, muitas vozes lá dentro mas, se algum curioso, ou corajoso, ia olhar, não encontrava ninguém lá. Só velas acesas.
Segundo a história da cidade, por volta de 1830, no lugar da capela havia um pelourinho. Ali, os negros cativos eram amarrados, para sofrer castigo público, pelas faltas acusadas por seus donos, o que era uma comum naqueles tempos. Negro era mercadoria, valendo tanto ou menos do que uma besta de carga que, se ficasse velha ou doente, era sacrificada e sua carne distribuída aos escravos. Já um escravo, nem isso e, se cometia uma falta, o pobre infeliz era levado ao pelourinho , para ali sofrer os mais terríveis castigos.
E seus senhores eram todos bons católicos, cumprindo á risca os sacramentos da Igreja, não raras vezes construindo catedrais, para mostrar à sociedade seu piedoso respeito e zelo religioso. Vai ver que a capela de São Sebastião foi construída por um desses “piedosos”, algum dono de fazenda de café ou engenho de açúcar, senhor de muitos escravos. Muitos negros morreram naquele local por conta das mutilações que sofreram. Alguns eram ali enforcados, pois o local também servia de patíbulo, onde havia uma árvore que servia de trave para enforcar os negros. O povo presenciava a execução, depois que o dono do escravo o acusava de algum crime e a Pretoria o condenava à morte.
Uma velha tradição muito divulgada na cidade diz que, em 1839, um negro chamado Sebastião foi enforcado ali. Foi julgado e sentenciado por algo que não tinha feito, segundo se conta sobre essa história. Mas o Direito da época não via o negro como gente, portanto pouco importava se fosse inocente ou culpado. O negro era o que seu dono determinava. Mesmo porque o negro Sebastião era velho e já não valia muita coisa.
Consta então que, quando suspenso no ar, o laço da forca se desfez sozinho. O carrasco fez outros nós e tentou suspender novamente. Fez isso repetidas vezes. Mas, a cada tentativa, o laço se desmanchava, sem qualquer explicação. Buscaram outras cordas, tentaram-se outros tipos de nós, mas tudo se repetia. Então o carrasco, humilhado e constrangido com aquilo tudo, vendo a platéia começar a pedir liberdade para o negro, achando tudo providência divina, disse exasperado: “Negro maldito, que o diabo te leve!”
Então, imediatamente, surgiu um tropeiro que, por acaso, passava por ali, homem perito em laços, fez um que não se desmanchou e o negro Sebastião acabou sendo finalmente enforcado. Dizem que o tropeiro exalava um cheiro insuportável de enxofre e seus olhos eram vermelhos como dois tições em brasa. Não se sabe se a capela foi construída em homenagem ao santo ou ao negro Sebastião. Mas a tradição confirma que foi financiada pela família do fazendeiro que mandou executá-lo como promessa que uma filha ou filho dele, fez ao santo, para cessar uma maldição que se abateu sobre eles a partir de então.
É que todas as crianças de família passaram a nascer com bócio, mas não era o comum, que os antigos chamavam de papo, pelo aumento da glândula tireóide, mas uma espécie de caroço nodular, como se o pomo de Adão tivesse sido violentamente puxado para cima, formando um gomo. Assim, a maioria delas morria nos primeiros anos de vida. Essa família ficou famosa como a “família dos enforcados”.
Hoje a capela não existe mais. Como tudo que envelhece, ela também pagou o seu tributo á modernidade. Foi demolida nos anos sessenta, dando lugar a um belo prédio de seis andares, onde hoje existem escritórios de advogados, consultórios médicos e escritórios de prestadores de serviços. É um prédio de arquitetura estranha, todo pintado de verde, que mais se parece com uma árvore. São poucos os donos e inquilinos que conhecem a Lenda do Negro Sebastião e as tradições que a acompanham. Mas alguns deles, que já se aventuraram a ficar trabalhando até altas horas, juram que coisas estranhas costumam acontecer ali depois da meia noite. O mais estranho são as vozes, que parecem ser de crianças que ainda não aprenderam a falar direito. Aliás, elas não falam, ciciam, como crianças que sofrem de bócio.
Os mais gozadores chamam esse prédio de “A Árvore dos Enforcados”.
terça-feira, 12 de julho de 2022
Primo Elias Macedo de Oliveira - Farope 50 anos depois
domingo, 10 de julho de 2022
Valéria e sua poesia
Um reencontro, um livro Renovação de laços, presente divino! Uma história por nós construída Alicerçada na fé em Cristo, base de nossa vida!
Geração após geração Ele sempre nos dando direção Nos abençoando Nos inspirando! Herança melhor não há Não há tesouro que possa pagar
Não há substituição Somos muito privilegiados então! Muitos chegaram através do sangue em comum Outros pelo casamento, onde dois se tornam um
E a árvore genealógica cultivada com adubo de fé É eterna, firme e forte como o filho de Maria e José
Assim tem sido com nossa família Tantas histórias que merecem ser relidas Reviver, conhecer e se apaixonar Cid Mauro registrou-as e vem nos apresentar
Somos todos personagens Através de nossos ancestrais, cheios de coragem!
Ele teve a perspicácia de colher relatos Com muita verdade, narrados
Então podemos afirmar Que a eternidade abriu uma brecha para que possamos reencontrar Entes queridos Que já partiram E deixaram aqui suas marcas Memória que não se apaga!
Agradeço pela oportunidade De prestar este agradecimento e homenagem
Dorcas, tia Maninha, neste ano, faria 92 Sabemos que esta saudade passará depois
Mulher pra lá de importante Falante Evangelizadora Professora Nos ensinou tanto Com exemplo e sabedoria Grande esposa, mãe, irmã, tia, amiga
'Deus não deixa sem resposta a oração' 'Somos todos irmãos' E, através do salmo 116 Ensinou-me que em troca por bênçãos da vez
É falar sobre o imenso amor de Deus para os outros, como vocês!
Que o livro seja mais que registro Para aflição, abrigo Para a alegria Festejo em família Direção, baseada na Bíblia Pois assim sempre será com nossa amada família!
Com carinho,
Valéria, nora da Dercília.
Clique no link abaixo e assista à declamação:
sexta-feira, 8 de julho de 2022
Papa was a rollin' stone
It was the third of September
'Cause that was the day that my daddy died
I never got a chance to see him
Never heard nothin' but bad things about him
Momma I'm depending on you to tell me the truth
Momma just hung her head and said, son
Wherever he laid his hat was his home
And when he died, all he left us was alone
Papa was a rolling stone (my son, yeah)
Wherever he laid his hat was his home
And when he died, all he left us was alone
Is it true what they say that Papa never worked a day in his life
And Momma, some bad talk goin' round town sayin' that
Papa had three outside children
And another wife, and that ain't right
Heard some talk Papa doing some storefront preachin'
Talking about saving souls and all the time leechin'
Dealing in dirt, and stealing in the name of the Lord
Momma just hung her head and said
Wherever he laid his hat was his home
And when he died, all he left us was alone
Hey Papa was a rolling stone (dad gumma it)
Where ever he laid his hat was his home
And when he died, all he left us was alone
I heard Papa called himself a jack-of-all-trades
Tell me is that what sent Papa to an early grave
Folks say Papa would beg, borrow, steal
To pay his bills
Hey Momma
Folks say Papa never was much on thinking
Spent most of his time chasing women and drinking
Momma I'm depending on you to tell me the truth
Momma looked up with a tear in her eye and said, son
Wherever he laid his hat was his home
And when he died, all he left us was alone (lone, lone, lone, alone)
Papa was a rolling stone
Wherever he laid his hat was his home
And when he died, all he left us was alone
And when he died, all he left us was alone
My daddy was
Papa was a rolling stone (yes he was, yeah)
Wherever he laid his hat was his home)
segunda-feira, 4 de julho de 2022
Reinaldo Pereira
Boa tarde
sábado, 2 de julho de 2022
Marcas do Evangelho no Acre
Tudo começou em 1995, quando Cid Gonçalves de Oliveira e Dorcas Lima Araújo de Oliveira estiveram aqui no Acre, na casa da colina, Conjunto Bela Vista, no bairro Floresta.