13 Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus. Jl 2.
Joel, seguindo a mesma ideia de qualquer genuíno
profeta do Antigo Testamento, por meio do versículo acima indicado, define o
que significa converter-se ao Senhor. Trata-se do verbo hebraico shubh, equivalente ao sentido grego do
vocábulo metanous, converter-se,
fazer uma conversão, voltar, mudar a própria mentalidade, experimentar uma mudança
de vida.
O sentido teológico dessa experiência, espelhada no significado desses
dois vocábulos, representa o que a Bíblia define como ‘conversão’. Essa
experiência é fundamental para a fé, tanto na época do Antigo, como do Novo
Testamento, porque representa o retorno do homem para Deus, o voltar-se para
Deus, nele crendo e, a partir de então, manter com Deus comunhão.
Não existe mais, pelo que a Bíblia indica, uma natural comunhão entre Deus e o homem. Desde que, segundo a narrativa do Gênesis, Deus saiu ao encontro dele e este pretendeu, ingenuamente, esconder-se de Deus por entre as árvores do jardim, o homem já havia voltado as costas para Deus e seu padrão de conduta.
A essa opção do homem a Bíblia chama pecado, hata’ah, no hebraico, mais
exatamente ‘errar a marca no alvo’, ‘errar o objetivo ou a instrução’. O homem
decaiu do propósito que Deus tinha para ele. Outras palavras da Bíblia para
pecado são: pesha, transgressão
intencional, ir além de limites estabelecidos, revolta contra um padrão pré-determinado;
awon, traduzida perversão, iniquidade
e, eventualmente, vaidade, um ato de perversão intencional; tame, ser imundo ou considerar-se imundo;
avar, infringir, deixar de lado o
que é certo ou correto, no caso, o pacto com Deus.
Consideramos bem ilustrado o significado geral do conceito bíblico
‘pecado’. Embora, comumente, costume-se entender que, na época da lei, assim
identificado o período do Antigo Testamento, a relação com Deus fosse diversa
daquela indicada pelo texto do Novo Testamento, mesmo no tempo de Joel a
salvação e o resgate do homem era devido à graça de Deus, por meio do
arrependimento e conversão, do mesmo modo como está claramente definida essa
mesma experiência no Novo Testamento.
Assim, Deus sempre saiu ao encontro do
homem, modelo do mesmo expediente lá de Gênesis 3:8-10: “Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração
do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por
entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou:
Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive
medo, e me escondi.”
No caso aqui, o homem já havia descoberto, ele e sua esposa, que poderiam, na hora em que quisessem e desejassem assim, romper com o padrão de Deus, negando sua origem como criação de Deus e unilateralmente agindo por sua própria índole. Deste modo está descrito como o homem e mulher romperam com Deus e, ingenuamente, pensaram esconder-se de sua presença, tentando ocultar o seu pecado, fugindo de encará-lo de frente.
E o ponto máximo dessa busca de Deus se deu nos tempos do Novo Testamento, por meio de sua revelação em Cristo Jesus. Do modo como Paulo afirma em 2 Coríntios 5:18-19: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando ao homem as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” Trata-se da presença de Deus em Cristo, não jogando na cara do homem aquela relação de pecados acima indicada, mas pretendendo convertê-lo a si, por meio de uma palavra da qual nós, os que já cremos, somos portadores.
Como, então, o próprio Paulo complementa no texto de sua carta, 2 Coríntios 5:20c, prevalece o apelo: “Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. E ainda, Paulo, citando o Antigo Testamento, desta vez em 6:2: "Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação." O apelo de Joel ecoa em Paulo e chega aos nossos dias: trata-se de um apelo à conversão.
No caso aqui, o homem já havia descoberto, ele e sua esposa, que poderiam, na hora em que quisessem e desejassem assim, romper com o padrão de Deus, negando sua origem como criação de Deus e unilateralmente agindo por sua própria índole. Deste modo está descrito como o homem e mulher romperam com Deus e, ingenuamente, pensaram esconder-se de sua presença, tentando ocultar o seu pecado, fugindo de encará-lo de frente.
E o ponto máximo dessa busca de Deus se deu nos tempos do Novo Testamento, por meio de sua revelação em Cristo Jesus. Do modo como Paulo afirma em 2 Coríntios 5:18-19: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando ao homem as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” Trata-se da presença de Deus em Cristo, não jogando na cara do homem aquela relação de pecados acima indicada, mas pretendendo convertê-lo a si, por meio de uma palavra da qual nós, os que já cremos, somos portadores.
Como, então, o próprio Paulo complementa no texto de sua carta, 2 Coríntios 5:20c, prevalece o apelo: “Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. E ainda, Paulo, citando o Antigo Testamento, desta vez em 6:2: "Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação." O apelo de Joel ecoa em Paulo e chega aos nossos dias: trata-se de um apelo à conversão.
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