terça-feira, 17 de maio de 2016

Salmos - Crônicas - 2


      Crônica 4 - Salmo 8

       Alguns salmos se destacam entre os demais. Seja por sua temática, organização do assunto ou mesmo a beleza e inspiração do autor em sua tessitura.

      Exemplo desses é o Salmo 8. Começa com uma invocação, figura de linguagem chamada apóstrofe, ao nome do Senhor, repetida como refrão no final marcando, entre si, o que o autor tem a dizer.

      Então segue respondendo as razões por que invoca o nome do Senhor, designando-o magnífico, ou seja, explicitamente digno de sua grandeza. Seguem, pois, as razões.

       Estrutura: (1) invocação do nome e proclamação de Sua grandeza, 8:1a; (2) razões por que é grande esse nome, 8:1b-2; (3) o que é o homem, diante da grandeza de Deus; 8:3-8. Nessa segunda divisão, fragilidade e, ao mesmo tempo, mérito conferido por Deus ao homem, Sua excelsa criação, são indicados:

         (a) fragilidade do homem frente a criação de Deus, 8:3-4; (b) grandeza conferida por Deus ao homem, como destaque na criação, 8:5; (b.1) domínio sobre o restante da criação, 8:6; (b.2) sustento a partir dos recursos da mesma criação, 8:7, incluída a preservação dela, 8:8. Repetição da invocação como refrão ao final, 8:9.

        Este salmo classifica-se entre os messiânicos, pois a referência ao homem enquadra-se na condição de todos os homens, incluída a experiência do Filho do homem, Jesus. Na epístola aos Hebreus 2:5-10, o autor explica em que sentido Jesus se coloca abaixo doa anjos, precipuamente na experiência da morte, nunca experimentada por nenhum deles.

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