Transpondo barreiras religiosas radicais – comunidades espíritas, esotéricas, católicas tradicionais e outras;
Transpondo barreiras de experiência de vida e de “mundos” inteiramente diferenciados – Pessoas portadoras de necessidades especiais como surdos, autistas, pessoas com síndrome de Down e outros;
Transpondo barreiras de desvio de comportamento social – dependentes químicos, alcoólatras, presidiários e outros;
Transpondo barreiras de classes sociais e profissionais – artistas de rádio e televisão, profissionais liberais, desportistas, estudantes, empresários, militares, favelados, meninos de rua e outros;
Transpondo barreiras de faixas etárias – crianças, adolescente, jovens, adultos, idosos.
Agora, se você quer evangelizar sua família, seus vizinhos, seus colegas de classe, seus colegas de trabalho, as pessoas da cidade com as quais você tem livre comunicação, você não precisa de uma chamada específica. Você já está chamado e convocado para isso, a partir da sua conversão. Para melhorar sua proficiência, talvez fosse bom ler algum tratado de “como ganhar pessoas para Cristo”, por exemplo, ou fazer um curso de Discipulado, assistir alguma conferência ou encontro sobre o assunto, etc. Mas, fique atento. Se você se sair bem no evangelismo caseiro é “perigoso” que o Senhor o chame, de forma específica, para um trabalho mais definido em sua seara. Deus não costuma chamar aqueles que não estão fazendo nada. Ele sempre chama pessoas ocupadas e aquelas que já demonstraram interesse pela promoção do seu reino aqui na terra.
Não tenha, entretanto, complexo, por não ter sido chamado para ser missionário. Nem pense que você, sendo fiel ao seu dom e servindo a Deus de coração no contexto de sua igreja, no contexto da sua profissão, na sua comunidade, é menor do que os missionários. Deus não olha o homem pelo lado de fora ele olha pelo lado de dentro. “o homem olha para a aparência, mas o SENHOR, para o coração (1Samuel 16.7c). Aqueles que servem ao Senhor, fielmente, no lugar onde Deus os colocou, seja perto ou longe, terão todos o mesmo galardão: “Quem concordaria com isso? A parte dos que ficaram com a bagagem será a mesma dos que foram lutar; todos receberão partes iguais”. (1Samuel 30.24)
No Velho Testamento, nem todos podiam ser sacerdotes, levitas, profetas e reis. Mas o número de destacados entre os fiéis é enorme. É fácil vir à mente nomes como Abel, Enoque, o próprio Noé, Ló, Ana, Rute, a moabita, e Raabe, a meretriz, que acabaram entrando na lista dos antepassados na genealogia de Cristo, Ester, e tantos outros mais. No Novo Testamento, também a lista é grande: Os irmãos Maria, Marta e Lázaro, Nicodemos e José de Arimateia, Dorcas, Priscila e Áquila e os demais da enorme lista de Paulo no capítulos 16 de Romanos: Febe, Epêneto, Maria, Andrônico e Júnias, Amplíato, Urbano, Estáquis, Apeles, Aristóbulo, Herodião, Narciso, Trífena e Trífosa, Pérsides, Rufo, Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Filólogo, Júlia, Nereu e Olimpas. Todos esses serviram a Deus com seus dons, bens e talentos e foram tão honrados como os especificamente chamados tanto no Velho Testamento como no Novo.
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