3. O envio de missionários está caindo em desuso: Ouvi, de fonte fidedigna, que certo pastor de uma grande igreja no Brasil, disse a um vocacionado de sua igreja que desejava partir para um campo missionário, que sua igreja não enviava missionários. Que sua igreja fazia missões como um todo. Disse ainda que se ele quisesse, ele poderia se mudar para o lugar no qual estava pensando, exercer sua profissão lá, dar o seu testemunho, ganhar convertidos, etc. e, quando chegasse a hora de se construir templos, etc. então a igreja iria fazer a sua parte. Mas, enviar e sustentar missionários, era coisa que sua igreja não fazia…
4. Convocar missionário de carreira também está caindo em desuso: Ouvi, também de fonte fidedigna, que certo líder de Missões disse, em uma de suas apresentações, numa grande igreja, que não convocava mais missionários permanentes, porque missionários permanentes, segundo ele, não existem mais. Ele só convocava missionários temporários e voluntários em missões.
5. A restrição geográfica da Grande Comissão: Há certos modelos de igreja que focalizam, de modo exagerado, sua responsabilidade missionária para com a comunidade onde está inserida (sua Jerusalém). Ora, isso não é mal, em si, mas o exagero pode levar a igreja a perder a visão do “todo”, como Jesus colocou na Grande Comissão: “todo o mundo ”, “toda criatura” e “todas as nações” e como lemos em Atos 1.8: “Jerusalém ”, “toda a Judéia” e “confins da terra”. Li, certa vez, no site de uma grande igreja, lá no link onde eles colocam o título “nossa visão” a expressão: “Nossa Comunidade”. Ora, a comunidade é muito importante, mas a visão deve ser mundial. Essas igrejas que deixam missões distantes de fora, costumam dar a categoria de “Missões” a todo trabalho que fazem em sua Jerusalém. Trabalhos que outrora eram feitos sob a égide do evangelismo, por exemplo, e os que eram feitos sob a égide da assistência social, passam a ser feitos sob a égide de “Missões”. Isso dá a impressão de que a igreja é uma igreja missionária, com um movimento missionário muito grande, mas, o resto do mundo, é esquecido… Esse procedimento missionário é muito diferente do que diz, por exemplo, Ralph Winter:
“Evangelismo é a prática da evangelização feita dentro do âmbito geográfico e cultural da igreja. Missões é a prática da evangelização feita além das fronteiras da igreja, onde ela cruza barreiras geográficas, culturais e às vezes linguísticas”. (Missões Transculturais – Uma Perspectiva Histórica, pp. 357-398)
Nenhum comentário:
Postar um comentário