Ela não tinha jeito algum para ensinar e discipular, mas ensinou muitas irmãs Xerente a ler e escrever em sua própria língua como também cuidou dos enfermos com sua profissão de enfermeira. Eu costumava brincar com ela dizendo: Um missionário não precisa saber nada de enfermagem, basta ele se casar com uma enfermeira. Ela retrucava: Uma missionária não precisa saber nada de Linguística, basta ela se casar com um linguista. Assim, juntamos nossos dons e deu para fazer o trabalho, pela graça de Deus.
SITUAÇÕES EM QUE UMA CHAMADA ESPECÍFICA E UM TREINAMENTO ADEQUADO SE FAZEM NECESSÁRIOS
Quando se fala de chamada específica, não se está falando necessariamente em missões no Exterior, missões nos Sertões do Brasil, missões longe de casa, etc. A chamada pode ser bem doméstica, dentro dos contornos da igreja. Chamada específica é para se trabalhar com pessoas específicas, grupos específicos, situações específicas, seja perto, seja longe. Deixem-me descrever as várias situações onde uma chamada específica, acompanhada de seus respectivos dons e de um treinamento apropriado, se faz necessária:
Transpondo barreiras geográficas, linguísticas e culturais, com povos de línguas ágrafas – Indígenas do Brasil e demais grupos étnicos minoritários ao redor do mundo;
Transpondo barreiras geográficas, linguísticas e culturais, com povos escolarizados – Trabalhos no Exterior em qualquer um dos países conhecidos;
Transpondo barreiras geográficas, no Brasil, e enfrentando diferenças regionais em termos de língua e costumes – Ribeirinhos do Amazonas, Quilombolas,
Comunidade de Pescadores, certas comunidades sertanejas mais isoladas e até municípios menos evangelizados;
Transpondo barreiras de herança histórico/cultural/religiosa tradicionais – Imigrantes estrangeiros como japoneses, italianos, pomeranos, judeus, árabes ciganos e outros (entre os ciganos os missionários estão também traduzindo a Bíblia para a língua Calon);
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