sábado, 21 de setembro de 2024

Asafe, para nosso consolo

    Alarmou. Ligaram para nós. Para tudo. Estamos indo para lá. Eu e Regina nos entreolhamos. Avisamos à tia: para tudo. Avisamos no Quinari que a gente ia ficar no plantão. Era domingo. E que domingo! Asafe iria nascer nesse domingo.

  Só para ter uma ideia, eram 6h38min da manhã quando eu avisei lá na chácara que as contrações estavam aumentando. Mas eles são assim. "As contrações aumentando. Menino preguiçoso", eu falei.

  E somente 19h09min o camaradinha, literalmente, deu as caras. Falar é fácil. Mas, nessas mais de 12h, vejam bem, altos e baixos, ansiedade pura, fomos todos os avôs e as avós para o Sta Juliana. E tome espera.

   A manhã toda em casa, foi de expectativa. Cerca de 11h veio o alarme que, agora sim, estavam a caminho do hospital. Foi onde todos os avôs e todas as avós se encontraram. Ah, sim: e a tia, autora da selfie.

  E foi a tarde inteira de espera. E ainda assim, quando disseram que iniciara o tal trabalho, esse mesmo, de parto, nunca que avisavam que encerrara. Depois, com os detalhes enumerados pelo pai, quase três horas seguidas acompanhando, entendemos que houve o milagre.

  Era domingo. Ainda levei a tia a casa. A pregadora da noite, Cravina, passou por lá para levá-la à igreja. A Ceia, na 2ª igreja, desmarquei, avisando que o menino estava às portas. O outro avô foi pregar, era dia e não havia substituto. Anunciou do púlpito, no comecinho do culto, que era avô.

   Para sempre gravado na memória, pai e mãe, relato aos avôs e avós, qualquer dia o menino vai saber do milagre. Por hora, louvem o Senhor.



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