Aproveitando o intervalo natural entre o sexto e o sétimo selo, vamos destacar alguns conceitos que, de antemão, devem estar claros, ao procedermos à leitura e ao estudo do Apocalipse.
1. Há uma relação direta entre o que ocorre nas visões, que representam a ação nos céus, e o reflexo delas na terra.
2. Essa simbologia ilustra a soberania de Deus que, mesmo diante da rebeldia humana, conduz a humanidade sob sua vontade.
3. Deus não castiga ou é proativo em relação ao mal, vingança ou maldições perpetradas contra a humanidade.
4. Ao contrário, Ele é amor, mas também é justiça. Ofecere, como dádiva principal de Sua personalidade, Sua graça e oportunidade universal de arrependimento.
5. Portanto, muitas das calamidades descritas no Apocalipse não são resultado direto da ação de Deus, mas consequências da desobediência e injustiça humanas.
6. Deus age contra o pecado. Caso o homem busque parceria com Ele nessa luta, vai vencer. Caso não se arrependa, vai ter de encarar as consequências.
7. As calamidades descritas no Apocalipse devem ser entendidas como consequências da desobediência humana e do encadeamento natural de seus resultados.
Tomando, até agora, os 6 selos como exemplo, aparecem: guerras, exploração econômica e consequente desigualdade social, fome, mortandade entre os homens.
Quando são descritos fenômenos naturais intensificados, como terremotos, drásticas mudanças geográficas, como deslocamentos de montes e ilhas, já se aguardam fenômenos semelhantes a esses, provocados por mudanças climáticas.
Até asteroides, que se chocaram com a terra, são indicados pela ciência como causa de profundas alterações no planeta, como quando a ciência supõe que foram a causa da extinção dos dinossauros.
Portanto, regra básica na leitura do Apocalipse, separar o simbólico do hiperbólico, e o real do imaginário, mas checando dados, entre o que vai escrito e o que a realidade indica como possível e exequível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário