terça-feira, 30 de julho de 2019

Quando se renovam as folhas

       Há coisas que se renovam, que nunca deveriam se renovar. E são obras nossas. Olhe para suas mãos: já renovaram coisas que jamais deveriam renovar.

      Às vezes, pela manhã, cara a cara no espelho, aproximamo-nos para um flash, conferir o que está bem ou tem de sair, ou que tem de ficar.

     Olhou bem? Que susto! A cara é essa mesma. Já muitas vezes foi cínica, para desanuviar feitos que jamais deveriam ter se renovado.

      Nossa língua, como diz Tiago (que tem língua certeira), já renovou muita coisa que não glorificou Deus, muito certamente denegrindo outros.

      Na aproximação do espelho, podemos refletir como, mentalmente, renovamos filosofias de vida que nunca deveríamos renovar.

      E no coração, renovamos e mantemos, disfarçados, é claro, sentimentos homicidas. Muito feio tudo isso. Obras da carne.

     Mas Deus renova o que é sempre bom. Fruto do Espírito. Precisamos ver em nós, constantemente renovado, o fruto do Espírito. Sempre procede da mesma fonte.

     E se renova, em Deus, a cada estação. Linda figura bíblica a que nos compara à árvore plantada junto a correntes de água que sempre dá o fruto, dentro e fora da estação.

      Jesus não foi antiecológico ao repreender a figueira sem fruto. Era comum vê-las secas, naquelas paragens. Mas a que foi alvo da parábola viva de Jesus, representava não dar fruto.

        Os que creem são, pelo Pai, enxertados em Jesus, uma vez designados a dar fruto, e fruto autêntico, que permanece.

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