Uma vez ressuscitado, Jesus reuniu os discípulos para as últimas instruções. Destaque -se que acreditar na ressurreição dele é o que dá sentido a todo o restante. Caso não creia nisso, fica a advertência: pare a leitura aqui. Ou prossiga lendo, até acreditar.
Por meio do Espírito, deu as últimas instruções. Também, se não há mediação do Espírito, eles nada retém. A principal instrução é que não movessem uma palha, afastando-se de Jerusalém ou soltando o verbo em testemunho, antes que fossem revestidos com a autoridade desse mesmo Espírito.
Retiveram Jesus, na hora H, quando ele já ascendia ao céu, para perguntar sobre o reino. Jesus, talvez, tenha se assustado, pensando que eles se referiam ao Reino de Deus. Não. Eles se referiam ao Reino dos homens. Tremendo mico para eles.
Jesus esclareceu que não era da competência nem dele, Jesus, essa agenda do Reino dos homens, mas tempos e épocas da competência do Pai. Mas que eles centrassem atenção no Reino de Deus. Que o Espírito viria sobre eles com poder, sim, mas não humano.
Sobre-humano, para que fossem testemunhas pelo mundo inteiro. Até hoje eles misturam essa confusão entre os dois reinos, o humano e o divino, misturando política e fé, vendo uma pela outra, sem discernir campos de ação de uma e de outra, ou quando (co)operam em conjunto. Panos pra manga para o Espírito.
Assim, Jesus subiu, e os anjos fizeram uma última advertência para que não visassem o céu assim, imóveis e embasbacados, porque do modo como viram Jesus subir, haveriam de vê-lo, um dia, descer. Tempos e épocas de exclusiva autoridade de Deus.
Do correspondente, leitor eventual das fontes.
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