sábado, 3 de fevereiro de 2018

Mal traçadas linhas 65

     Qual teu nome.

      Não é pergunta. É mesmo qual qualificativo. Parece a música do Chico, quando ele diz "qual o quê". A música? "Com açúcar e com afeto".

     A mulher, estilo submissa, predispõe-se a tratar o companheiro com açúcar e com afeto. Qual o quê! Ele está noutra.

    E a música segue definindo quais os quês, pelos quais o homem dribla as expectativas da companheira. Típico de certos tipos. Ela? Mantém-se submissa.

     Mas o assunto aqui não é esse. Mas o nome. Do que ele é definidor? Quando eu ouço o meu, o que me vem à mente? Quando é você que ouve, o que lhe vem à mente?

     Eu, já aos 60, procuro uma síntese de mim mesmo. A tendência é estabelecer atenuantes, visto que, pelos meus cálculos, uns 2/3 da existência se foram.

      E mesmo esta matemática pode estar errada, dependendo do tempo que falta. Por isso, não falo 3/4. Para tanto, faltariam 20 de existência, dos quais não tenho convicção de que viva.

      Time average. Cronometrado. Nome. Existe o de Jesus. Seria este o único autêntico? Seria a personalidade de Jesus a única agregadora de si mesma? Ora, em que sentido a Bíblia lhe atribui perfeição?

       Em nome de Jesus. Em que sentido "em nome de Jesus"? Fácil recorrer a este clichê. Há quem seja pura fraude e se utilize dessa marca, a fim de enganar muitos.

     Do que serve invocar esse Nome? Quando, uma vez invocado, surtirá algum efeito? Qual efeito? Associar meu nome ao dele o que significa? Isso se chama batismo.

     Associar nome ao nome de Jesus se chama batismo. O Batista, que ganhou essa alcunha, dizia que batizar, de modo fraudulento, ele ou qualquer um faria. Mas em meio a nós está Jesus, que batiza no(com) o Espírito Santo.

     Qual o nome. O nome de Jesus. Qual teu nome. Associa-o ao nome de Jesus. Por batismo que Ele realize. Está aí qual o quê.

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