Ora, os ateus. Estão aumentando em número. Aqui no Acre formam, inclusive, uma associação. Já fui a um de seus encontros.
Como se diz alhures, vai acabar virando religião. Ha ha. Duas coisas, pelo menos, são axiomas de sua argumentação.
A primeira delas é que Deus, ou melhor, para eles, deus é uma projeção do ser humano. Quer dizer, foi criado por nós e não o contrário.
A segunda coisa é que acreditam, sim, na ciência. Para eles, só não haveria saída se a ciência comprovasse a existência de Deus.
Daí se deduz que têm fé na ciência. Sim, como já dissemos neste blog mesmo, há coisas da ciência que só aceitamos por fé. É claro, dizem, uma "fé científica".
Já demonstramos como a definição bíblica de fé encaixa-se, perfeitamente, à ciência: (1) certeza de coisas que se esperam, isto é, afirmam que a ciência, um dia, tudo explicará, ainda que, por hora, algumas coisas ainda não conheça.
Ora, isso é fé na ciência. E (2) quando a Bíblia diz que fé é convicção de fatos que não se veem. Ninguém viu, por aí, o antepassado comum aos macacos e a nós mesmos.
Os macacos atuais são nossos primos em segundo grau. Mas não pensem que é só por causa da semelhança óbvia, mas por dados científicos. Ninguém sabe, ninguém viu, são convicção de fatos que não se veem.
Aliás, essa semelhança entre símios e humanos acaba por legar deboches discriminativos, como no caso da torcida do Villarreal com o Daniel Alves. Quer dizer que macacos assemelham-se aos humanos mais primitivos? Isso é eugenia, bem ao gosto e época de Darwin.
Pois sim. Cobra-se que Deus seja e esteja patente. Ou que se submeta a uma, pelo menos, prova documental científica. Não deixaria de ser um Deus a nossa imagem e semelhança, enquadrado e fichado em nossos arquivos.
Pois é a história que a Bíblia conta. Deus se fez homem. Mostrou Sua cara. Mas não basta para ateus. Não serve como prova. Ora, que idólatras: querem um deus a sua própria imagem e semelhança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário