Polimento.
Há quem pense que ser crente é isso. Maquiagem social. Verniz, máscara, polimento por fora. Grupo social é muito gozado.
Por isso que uma das virtudes em Jesus era, exatamente, seu desajuste a várias convenções sociais. Sim, porque há aquelas sadias, francas e que, inclusive, demarcam e conferem identidade social.
Estas Jesus preservava. Desde, simplesmente, ir ao Templo, com a multidão de povo, como diz o salmista, passando por frequentar sinagogas ou papear à beira mar, isso tudo e mais Jesus fazia.
Mas, vez por outra, com mais frequência até do que, talvez, seus críticos achassem conveniente, Jesus mostrava o nu por detrás da máscara. Rejeite o polimento e busque autenticidade.
Começa no batismo (de sangue) em Jesus. Paulo Apóstolo dizia "estou crucificado com Cristo", primeiro passo. E quem te crucifica em Cristo é o Espírito Santo. Não pense que é a tua profissão de fé.
Segundo passo, diz Paulo, "esse viver que agora tenho, vivo pela fé no Filho de Deus". Isso é tão radical (de raiz e também extremado, inusitado) que, em outra parte, este Apóstolo reafirma: "tudo o que não provém de fé é pecado".
Pecado, literalmente, é erro de alvo. Se você não foi batizado em Cristo, pelo Espírito Santo, ato divino de autêntica conversão, errou o alvo. Bem, se errou, então viva de polimento.
Se não, é vida sem máscara, no cara a cara com Deus, pelo sangue de Cristo. O autor de Hebreus argumenta que podemos ter ousadia para entrar no Santo dos Santos, pelo caminho consagrado para além do véu.
O véu do Tabernáculo rasgado representa o acesso restrito agora aberto aos que são consagrados pelo sangue de Jesus. O corpo de Cristo rasgado na cruz, para Deus, é o sangue derramado que propicia reconciliação com o Pai.
Na instrução a Moisés, para a construção artesanal da tampa do propiciatório, que ficava sobre a Arca, onde era derramado o sangue, no Dia da Expiação, uma vez no ano, Deus disse a Moisés: "E ali virei a ti".
Deus vem a nós na cruz de Cristo. Ali rasgou-se o véu. Aberto está o acesso. Sem polimento e com mancha de sangue.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 72
Blindagem.
Não existe. Alguém poderia imaginar que, na luta do ser humano contra o mal, porventura, existisse. Não existe.
Hebreus, com relação a Jesus, afirma que foi tentado em todas as coisas, à nossa própria semelhança. Mas sem blindagem.
Significa dizer que, nem para Jesus e nem para nós houve um cerco em torno de seres celestiais, anjos, que fossem (quanta imaginação!) como anteparo (supra)natural à influência do mal.
O próprio Jesus ensina que, de dentro, do coração humano é que procedem os maus desígnios. Pobre diabo: um dia sugeriu que assim fosse. Uma vez aceita e aprendida, a sugestão para o mal agora tem autoria humana individual.
Desde o paraíso perdido. Quando a mulher (e o homem também) viram, quer dizer, foram iludidos de que era árvore boa, agradável e desejável. Não era nada disso.
O que a Bíblia denomina pecado e que a geração deste seculo rejeita, com deboche e desprezo, é danoso, venenoso e mortal. E a rejeição desse mal de raízes humanas se dá por luta de trincheira, de dentro para fora, e não por blindagem, de fora para dentro.
Paulo Apóstolo afirma aos Gálatas que em mim (e em você também) há parte minha (sua) que milita contra o Espírito que, da mesma forma, milita contra mim. Porque são partes opostas entre si.
Intervenção. Quando o Espírito defronta em mim (e em você) o pecado, ele milita contra. E quando eu não rejeito o meu pecado em mim mesmo (e você em você mesmo), estou rejeitando a ação do Espírito Santo de Deus em mim.
Esquizofrenia. Crentes são, nesse sentido, esquizofrênicos, porque têm dupla personalidade. Se antes eram escravos do pecado, agora em Cristo recebem de Deus nova natuteza, criada a partir de Jesus, porém ainda vão travar constante luta contra si mesmos onde reside o mal dentro de si.
Cada vez que eu (e você) rejeitamos o Espírito Santo, no linguajar de Paulo, apagamos ou entristecemos o Espírito em nossa vida, acentuamos, revela-se, descarada e cinicamente a minha, a sua esquizofrenia.
Quero cura. Queres cura? Teu hospital é a igreja. E para de apontar nos outros o pecado deles. Foca no seu, que eu foco no meu. Agora se, por acaso, adquires autoridade, a cada vitória, então profetiza. Caso não, fiquemos calados até que Jesus nos cure. Isso seja urgente.
Veste tua armadura e não fuja de dentro da trincheira. A trincheira de luta somos nós mesmos. Não há blidagem.
Não existe. Alguém poderia imaginar que, na luta do ser humano contra o mal, porventura, existisse. Não existe.
Hebreus, com relação a Jesus, afirma que foi tentado em todas as coisas, à nossa própria semelhança. Mas sem blindagem.
Significa dizer que, nem para Jesus e nem para nós houve um cerco em torno de seres celestiais, anjos, que fossem (quanta imaginação!) como anteparo (supra)natural à influência do mal.
O próprio Jesus ensina que, de dentro, do coração humano é que procedem os maus desígnios. Pobre diabo: um dia sugeriu que assim fosse. Uma vez aceita e aprendida, a sugestão para o mal agora tem autoria humana individual.
Desde o paraíso perdido. Quando a mulher (e o homem também) viram, quer dizer, foram iludidos de que era árvore boa, agradável e desejável. Não era nada disso.
O que a Bíblia denomina pecado e que a geração deste seculo rejeita, com deboche e desprezo, é danoso, venenoso e mortal. E a rejeição desse mal de raízes humanas se dá por luta de trincheira, de dentro para fora, e não por blindagem, de fora para dentro.
Paulo Apóstolo afirma aos Gálatas que em mim (e em você também) há parte minha (sua) que milita contra o Espírito que, da mesma forma, milita contra mim. Porque são partes opostas entre si.
Intervenção. Quando o Espírito defronta em mim (e em você) o pecado, ele milita contra. E quando eu não rejeito o meu pecado em mim mesmo (e você em você mesmo), estou rejeitando a ação do Espírito Santo de Deus em mim.
Esquizofrenia. Crentes são, nesse sentido, esquizofrênicos, porque têm dupla personalidade. Se antes eram escravos do pecado, agora em Cristo recebem de Deus nova natuteza, criada a partir de Jesus, porém ainda vão travar constante luta contra si mesmos onde reside o mal dentro de si.
Cada vez que eu (e você) rejeitamos o Espírito Santo, no linguajar de Paulo, apagamos ou entristecemos o Espírito em nossa vida, acentuamos, revela-se, descarada e cinicamente a minha, a sua esquizofrenia.
Quero cura. Queres cura? Teu hospital é a igreja. E para de apontar nos outros o pecado deles. Foca no seu, que eu foco no meu. Agora se, por acaso, adquires autoridade, a cada vitória, então profetiza. Caso não, fiquemos calados até que Jesus nos cure. Isso seja urgente.
Veste tua armadura e não fuja de dentro da trincheira. A trincheira de luta somos nós mesmos. Não há blidagem.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 71
Sentimento.
Paulo Apóstolo diz que devemos ter em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. A palavra "sentimento" traduz algo muito vago.
Cada um sente de um jeito. Como entender essa sugestão do apóstolo? Tentei ir ao grego original. Como não sou perito nesse método, não sei se localizei a palavra exata.
Encontrei "pensar" como raiz da palavra "sentimento". E no inglês traduzido está escrito: "deixe haver em você a mesma mente que houve em Cristo". Melhorou.
Em outro texto Paulo, referindo-se ao Espírito Santo, diz que temos a mente de Cristo. Por aí. Significa ter, no dia a dia, o sentido prático de encarar a vida como Jesus.
Mas oscilamos. Nossa prioridade oscila. Domingo, por exemplo, chamamos de "dia do Senhor", embora não o dediquemos integralmente a Ele. E quando começa a semana, retornamos ao afã diário, esquecendo a quem dedicamos o dia.
E o que ocupa nossa mente? Se ter o sentimento está associado ao pensar, que pensamentos norteiam o nosso agir? Ficamos pensando, ah, se pudéssemos a cada dia aproveitar como Jesus aproveitava os seus dias.
É claro que também interpretamos "sentimento" como amor. Imaginamos Jesus somente nutrindo sentimentos bons, o amor primeiro que tudo, derivando dele outras virtudes do Mestre: compaixão, mansidão, misericórdia etc.
Estamos certos em pensar assim, porque é correto desejar ser como Jesus, sentir como ele sentia, pensar como ele pensava, diante dos problemas da vida, e amar todos e qualquer um como ele amava.
Ser assim, como Jesus, é o objetivo principal dos verdadeiros cristãos. A Bíblia não cansa de indicar o padrão, como escreve Paulo, "sede meus imitadores como eu sou de Cristo".
E de novo "sede imitadores de Deus como filhos amados e andai em amor como também Cristo andou". Nem sabemos orar como convém, mais uma vez o Apóstolo nos adverte.
Vem o Espírito Santo nos auxiliar, diz ele, com gemidos de que nem sabemos ou que não ouvimos. Certamente será ele também quem nos assistirá nessa tarefa de pensar e agir, todo o tempo, com a sensibilidade do pensar e agir com a mente de Cristo.
Paulo Apóstolo diz que devemos ter em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. A palavra "sentimento" traduz algo muito vago.
Cada um sente de um jeito. Como entender essa sugestão do apóstolo? Tentei ir ao grego original. Como não sou perito nesse método, não sei se localizei a palavra exata.
Encontrei "pensar" como raiz da palavra "sentimento". E no inglês traduzido está escrito: "deixe haver em você a mesma mente que houve em Cristo". Melhorou.
Em outro texto Paulo, referindo-se ao Espírito Santo, diz que temos a mente de Cristo. Por aí. Significa ter, no dia a dia, o sentido prático de encarar a vida como Jesus.
Mas oscilamos. Nossa prioridade oscila. Domingo, por exemplo, chamamos de "dia do Senhor", embora não o dediquemos integralmente a Ele. E quando começa a semana, retornamos ao afã diário, esquecendo a quem dedicamos o dia.
E o que ocupa nossa mente? Se ter o sentimento está associado ao pensar, que pensamentos norteiam o nosso agir? Ficamos pensando, ah, se pudéssemos a cada dia aproveitar como Jesus aproveitava os seus dias.
É claro que também interpretamos "sentimento" como amor. Imaginamos Jesus somente nutrindo sentimentos bons, o amor primeiro que tudo, derivando dele outras virtudes do Mestre: compaixão, mansidão, misericórdia etc.
Estamos certos em pensar assim, porque é correto desejar ser como Jesus, sentir como ele sentia, pensar como ele pensava, diante dos problemas da vida, e amar todos e qualquer um como ele amava.
Ser assim, como Jesus, é o objetivo principal dos verdadeiros cristãos. A Bíblia não cansa de indicar o padrão, como escreve Paulo, "sede meus imitadores como eu sou de Cristo".
E de novo "sede imitadores de Deus como filhos amados e andai em amor como também Cristo andou". Nem sabemos orar como convém, mais uma vez o Apóstolo nos adverte.
Vem o Espírito Santo nos auxiliar, diz ele, com gemidos de que nem sabemos ou que não ouvimos. Certamente será ele também quem nos assistirá nessa tarefa de pensar e agir, todo o tempo, com a sensibilidade do pensar e agir com a mente de Cristo.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Heróis.
Andei procurando definições. Elas têm vantagem e desvantagem. Vantagem, porque de uma vez introduzem e dão conta do empurrão inicial em qualquer assunto.
Desvantagem, porque são reducionistas. Nunca pense que, por definição, você já absorveu, abarcou tudo. Esqueça, porque há muito mais por saber.
E logo pensei em definir "igreja" e "denominação". Lascou-se. Oh, coisas complicadas para definir. Ora, mas se faz pensar e introduz ainda muito por saber, vamos à tentativa.
A minha, Congregacional, é uma "União de Igrejas". Pronto. Já é um ponto de partida. Ela parte do princípio de que a igreja local, uma unidade de membresia definida, é autogestora.
Não há uma "Igreja Nacional" (ou mundial, tão em moda) que abarque a nação (ou o mundo) toda(o). Mas a forma é mesmo o corpo de Cristo local, formado pelo grupo de conversos, que se reúne ordinariamente para tomar suas decisões.
Chamo herói cada componente desse grupo. Porque o Herói deles é Jesus, que não é um Super-Herói. Absolutamente. Jesus não veio exibir superpoderes.
A Bíblia diz que recebeu do Pai autoridade para exercer poder, também do Pai para realizar, sim, milagres, com o único intuito de revelar-se como autêntico Filho de Deus e salvador.
Gosto de pensar numa denominação constituída por heróis. Quem são? Cada membro de qualquer, todas e cada igreja. A quem procuram imitar? A Jesus.
Paulo ensina "sede meus imitadores como eu sou de Cristo". Noutra carta, diz "sede imitadores de Deus como filhos amados e andai em amor como Jesus andou".
Por esse raciocínio, nós pastores devemos ser heróis, do mesmo modo, porque ser vocacionado é ser colocado por Jesus como modelo para o rebanho, que é dEle e não nosso.
Há exatos 35 anos sou pastor. Logo ordenado, guindaram-me à liderança denominacional. Foi um erro. Eu era muito inexperiente. E foi num tempo que me dá saudades.
Por várias razões. Primeiro, porque naquela tenra idade, mesmo havendo erros, ora, quando iniciantes acabam tendo uma dimensão, de certa forma, mais amena.
Segundo porque graçava naquela época, que saudade, questão tão relevante para aqueles dias e tão, digamos, inocente para os dias de hoje: exatamente a distinção entre "renovado" e "tradicional".
Pus-me no meio, defendendo que, entre nós, não importava quem fosse o quê, mas que houvesse convivência harmônica entre os dois grupos. Ora, que fossem um, mesmo em meio às suas diferenças.
Momento positivo houve naqueles tempos porque, após decidido um Fórum Nacional que discutiria uma relação de pontos doutrinários, estes foram definidos, optou-se por aceitá-los e que seguíssemos em frente juntos.
Uns e outros nunca ficam satisfeitos. Houve dissidência, mas não o racha que se julgava possível. Lembro-me de dois heróis que bem representavam esses dois grupos, hoje ambos com 90 anos.
De um lado, pastor Amaury Jardim e, do outro, pastor Daniel Lima. Ambos com suas características distintivas mas, por igual, desbravadores, missionários, formadores de liderança, enfim, como diz Paulo, cumprindo cabalmente seu ministério.
Diferentes, e como, naquela época de (infantil) polarização. Foram-se aqueles dias. Os problemas agora são outros. Eu, aos 60 anos, 30 a menos que esses dois heróis, estou distante dos mais recentes acontecimentos.
Há 23 anos no Acre, só por terceira via fico sabendo de uma coisa ou outra. Mas seria bom que as diferenças não fossem obstáculo à comunhão. Mesmo porque, como ficou comprovado, Deus supre tanto um, quanto o outro.
E, no que é fundamental, não há diferença. Deus vocaciona, supre e, uma vez cumprido com fidelidade o ministério, os frutos são garantidos. Desde Kalley, o primeiro missionário pastor. Importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
Ei, considera herói teu colega de ministério. Na medida em que você condidere Jesus teu herói. Considero-me como tendo duas igrejas de infância. Congregacional de Nilópolis, onde aceitei Jesus, e Congregacional de Cascadura, a partir dos 7 anos.
Era nesta segunda onde havia uma sequência de quadros debaixo de um dístico: Galeria dos Heróis da Fé. Feito hebreus, cap. 11, onde há uma relação do que foi possível que certos homens e mulheres fizessem por fé.
Homens (e mulheres) dos quais o mundo não era digno. Heróis de fé. Pode ser uma opção e uma escolha. Neste tempo, nesta época, neste contexto denominacional, sermos heróis da fé.
Andei procurando definições. Elas têm vantagem e desvantagem. Vantagem, porque de uma vez introduzem e dão conta do empurrão inicial em qualquer assunto.
Desvantagem, porque são reducionistas. Nunca pense que, por definição, você já absorveu, abarcou tudo. Esqueça, porque há muito mais por saber.
E logo pensei em definir "igreja" e "denominação". Lascou-se. Oh, coisas complicadas para definir. Ora, mas se faz pensar e introduz ainda muito por saber, vamos à tentativa.
A minha, Congregacional, é uma "União de Igrejas". Pronto. Já é um ponto de partida. Ela parte do princípio de que a igreja local, uma unidade de membresia definida, é autogestora.
Não há uma "Igreja Nacional" (ou mundial, tão em moda) que abarque a nação (ou o mundo) toda(o). Mas a forma é mesmo o corpo de Cristo local, formado pelo grupo de conversos, que se reúne ordinariamente para tomar suas decisões.
Chamo herói cada componente desse grupo. Porque o Herói deles é Jesus, que não é um Super-Herói. Absolutamente. Jesus não veio exibir superpoderes.
A Bíblia diz que recebeu do Pai autoridade para exercer poder, também do Pai para realizar, sim, milagres, com o único intuito de revelar-se como autêntico Filho de Deus e salvador.
Gosto de pensar numa denominação constituída por heróis. Quem são? Cada membro de qualquer, todas e cada igreja. A quem procuram imitar? A Jesus.
Paulo ensina "sede meus imitadores como eu sou de Cristo". Noutra carta, diz "sede imitadores de Deus como filhos amados e andai em amor como Jesus andou".
Por esse raciocínio, nós pastores devemos ser heróis, do mesmo modo, porque ser vocacionado é ser colocado por Jesus como modelo para o rebanho, que é dEle e não nosso.
Há exatos 35 anos sou pastor. Logo ordenado, guindaram-me à liderança denominacional. Foi um erro. Eu era muito inexperiente. E foi num tempo que me dá saudades.
Por várias razões. Primeiro, porque naquela tenra idade, mesmo havendo erros, ora, quando iniciantes acabam tendo uma dimensão, de certa forma, mais amena.
Segundo porque graçava naquela época, que saudade, questão tão relevante para aqueles dias e tão, digamos, inocente para os dias de hoje: exatamente a distinção entre "renovado" e "tradicional".
Pus-me no meio, defendendo que, entre nós, não importava quem fosse o quê, mas que houvesse convivência harmônica entre os dois grupos. Ora, que fossem um, mesmo em meio às suas diferenças.
Momento positivo houve naqueles tempos porque, após decidido um Fórum Nacional que discutiria uma relação de pontos doutrinários, estes foram definidos, optou-se por aceitá-los e que seguíssemos em frente juntos.
Uns e outros nunca ficam satisfeitos. Houve dissidência, mas não o racha que se julgava possível. Lembro-me de dois heróis que bem representavam esses dois grupos, hoje ambos com 90 anos.
De um lado, pastor Amaury Jardim e, do outro, pastor Daniel Lima. Ambos com suas características distintivas mas, por igual, desbravadores, missionários, formadores de liderança, enfim, como diz Paulo, cumprindo cabalmente seu ministério.
Diferentes, e como, naquela época de (infantil) polarização. Foram-se aqueles dias. Os problemas agora são outros. Eu, aos 60 anos, 30 a menos que esses dois heróis, estou distante dos mais recentes acontecimentos.
Há 23 anos no Acre, só por terceira via fico sabendo de uma coisa ou outra. Mas seria bom que as diferenças não fossem obstáculo à comunhão. Mesmo porque, como ficou comprovado, Deus supre tanto um, quanto o outro.
E, no que é fundamental, não há diferença. Deus vocaciona, supre e, uma vez cumprido com fidelidade o ministério, os frutos são garantidos. Desde Kalley, o primeiro missionário pastor. Importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
Ei, considera herói teu colega de ministério. Na medida em que você condidere Jesus teu herói. Considero-me como tendo duas igrejas de infância. Congregacional de Nilópolis, onde aceitei Jesus, e Congregacional de Cascadura, a partir dos 7 anos.
Era nesta segunda onde havia uma sequência de quadros debaixo de um dístico: Galeria dos Heróis da Fé. Feito hebreus, cap. 11, onde há uma relação do que foi possível que certos homens e mulheres fizessem por fé.
Homens (e mulheres) dos quais o mundo não era digno. Heróis de fé. Pode ser uma opção e uma escolha. Neste tempo, nesta época, neste contexto denominacional, sermos heróis da fé.
Artigos soltos 27
Vida.
Quando judeus se encontram, ocasionalmente, como ocorre conosco e dizemos "oi", eles dizem "Hi", quer dizer, traduzido, "vida".
A pronúncia dessa conjunção das letras hebraicas "he", que seria como nosso "h", e o "yod", eventualmente simbolizada pelo nosso "y", mas que não tem fonema equivalente em nossa língua, seria um "rai", porém esse "r" suave, como o "h" na palavra inglesa "house".
Hoje saí de casa, num daqueles dias atabalhoados, ameaçava chuva grossa que, aqui no Acre, costuma dispersar-se antes de cair ou, lá longe, na linha do horizonte, já está chovendo no município vizinho.
E foi que pensei no sentido da vida. Existencialista tupiniquim. Também, quem não pensa nisso, de vez em quando?
Caramba, pensando nessas coisas no Acre, finalzinho extremo oeste do Brasil. Poderia ser no Alasca. Ou em Wall Street, quem sabe? Antuérpia ou Gana, na África.
Sou eu pensando, ia dar no mesmo. Mas o interessante foi que, na curva estreita, de uma passagem fundo de agulha que me joga numa rua que atalha o caminho, o meu amigo borracheiro dedicou-me um Hi.
Na verdade, ele não conhece Hi. E também não falou oi. Foi uma espécie de "Ei", que soou inaudível para mim, mas foi a saudação que deu sentido à vida.
Eu tinha que pôr Jesus no meio dessa história. Logo imaginei ele saindo de casa, num dia qualquer, para cumprir sua agenda. Como seria a agenda de Jesus?
É claro que, previamente, havia uma programação. Mas nada tão rígido ou, por antecipação, digamos, predestinado, que seus momentos de oração com o Pai não o predispusessem a deduzir.
Mas é certo que Jesus também tinha momentos em que saía, digamos assim, de novo, sem agenda prévia. Percorria vielas, beira mar, vizinhança, portais do Templo em Jerusalém e, quem encontrasse pelo caminho, ele saudava.
Saudar seres humanos, sorrir para eles, cativá-los com sua simpatia (e empatia) era sua especialidade. Saudá-los dizendo Hi, vida. O sentido disso passa, obrigatoriamente, por Jesus.
Seu olhar, seu sorriso, seus gestos e jeito. Há música que diz "um certo dia, à beira mar, apareceu um jovem galileu". Sim, por acaso, encontrar-se assim com Jesus.
Muitos desses encontros, desses gestos e sorrisos nem estão descritos nos Evangelhos. Mesmo assim, fascinam. A narrativa do olhar a Pedro, na saída do pretório, quando o flagrou traindo-o. O olhar a Judas, quando entregou a ele pão e cálice na última Páscoa.
Casuais encontros, nos quais alguém nos saúda, com alegria, mesmo saindo e soando um som inaudível, desejam vida. Jesus saía, alhures, pelas vielas da Galileia, saudando quem encontrasse: "Vida!". Não importa onde, por geografia qualquer, encontrar Jesus é dele ouvir "Hi, vida!".
Pedro Apóstolo não era, reconhecidamente, um intelectual, fosse como Paulo ou João, seu amigo próximo. Mas, saía-se com cada uma! Certa vez, num sermão, chamou Jesus de "autor da vida".
Hi, para você. Jesus é autor da vida. Te saúda. E assina embaixo.
Quando judeus se encontram, ocasionalmente, como ocorre conosco e dizemos "oi", eles dizem "Hi", quer dizer, traduzido, "vida".
A pronúncia dessa conjunção das letras hebraicas "he", que seria como nosso "h", e o "yod", eventualmente simbolizada pelo nosso "y", mas que não tem fonema equivalente em nossa língua, seria um "rai", porém esse "r" suave, como o "h" na palavra inglesa "house".
Hoje saí de casa, num daqueles dias atabalhoados, ameaçava chuva grossa que, aqui no Acre, costuma dispersar-se antes de cair ou, lá longe, na linha do horizonte, já está chovendo no município vizinho.
E foi que pensei no sentido da vida. Existencialista tupiniquim. Também, quem não pensa nisso, de vez em quando?
Caramba, pensando nessas coisas no Acre, finalzinho extremo oeste do Brasil. Poderia ser no Alasca. Ou em Wall Street, quem sabe? Antuérpia ou Gana, na África.
Sou eu pensando, ia dar no mesmo. Mas o interessante foi que, na curva estreita, de uma passagem fundo de agulha que me joga numa rua que atalha o caminho, o meu amigo borracheiro dedicou-me um Hi.
Na verdade, ele não conhece Hi. E também não falou oi. Foi uma espécie de "Ei", que soou inaudível para mim, mas foi a saudação que deu sentido à vida.
Eu tinha que pôr Jesus no meio dessa história. Logo imaginei ele saindo de casa, num dia qualquer, para cumprir sua agenda. Como seria a agenda de Jesus?
É claro que, previamente, havia uma programação. Mas nada tão rígido ou, por antecipação, digamos, predestinado, que seus momentos de oração com o Pai não o predispusessem a deduzir.
Mas é certo que Jesus também tinha momentos em que saía, digamos assim, de novo, sem agenda prévia. Percorria vielas, beira mar, vizinhança, portais do Templo em Jerusalém e, quem encontrasse pelo caminho, ele saudava.
Saudar seres humanos, sorrir para eles, cativá-los com sua simpatia (e empatia) era sua especialidade. Saudá-los dizendo Hi, vida. O sentido disso passa, obrigatoriamente, por Jesus.
Seu olhar, seu sorriso, seus gestos e jeito. Há música que diz "um certo dia, à beira mar, apareceu um jovem galileu". Sim, por acaso, encontrar-se assim com Jesus.
Muitos desses encontros, desses gestos e sorrisos nem estão descritos nos Evangelhos. Mesmo assim, fascinam. A narrativa do olhar a Pedro, na saída do pretório, quando o flagrou traindo-o. O olhar a Judas, quando entregou a ele pão e cálice na última Páscoa.
Casuais encontros, nos quais alguém nos saúda, com alegria, mesmo saindo e soando um som inaudível, desejam vida. Jesus saía, alhures, pelas vielas da Galileia, saudando quem encontrasse: "Vida!". Não importa onde, por geografia qualquer, encontrar Jesus é dele ouvir "Hi, vida!".
Pedro Apóstolo não era, reconhecidamente, um intelectual, fosse como Paulo ou João, seu amigo próximo. Mas, saía-se com cada uma! Certa vez, num sermão, chamou Jesus de "autor da vida".
Hi, para você. Jesus é autor da vida. Te saúda. E assina embaixo.
Mal traçadas linhas 70
Sentimentos.
Somos desprovidos deles. Pelo menos, daqueles mais nobres. Quanto a outros, nem discuto. Mas os nobres não nos são originais.
A Bíblia afirma que a tristeza segundo Deus é que produz arrependimento. Entenda. Somos desprovidos até da condição de estristecermo-nos.
Somos insensíveis à tristeza. Até esse sentimento primário. Porque o que a Bíblia diz na sentença acima é que nossa vida com Deus começa quando Ele nos concede sensibilidade.
Para entender nossa infeliz condição. Arrependimento é quando, de modo sincero, começamos a vida com Deus, estendendo que somos pecadores e isso deveria nos entristecer.
A partir do começo de vida com Deus nos vêm os sentimentos. O primeiro deles é tristeza de verdade. Tristeza segundo Deus. Pode ser que o próximo sentimento seja o amor.
Paulo Apóstolo diz que tenhamos em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Isso é possível. Amor, para começar. João Apóstolo diz que amamos, porque Deus nos amou primeiro.
Aprendemos os sentimentos. A sensibilidade nos é devolvida no começo de nossa vida com Deus. Arrependimento significa metanoia: meta, mudança; noia, mente.
Paulo Apóstolo diz que se trata de uma "renovação no espírito de nosso entendimento". E diz na carta a Tito que o Espírito Santo nos (re)educa a rejeitar paixões e viver "sensata, justa e piedosamente".
Pelo que diz o Livro, somos desprovidos de sentimentos, pelo menos os nobres. No começo da vida com Deus, somos restaurados. Descobrimos, com tristeza concedida por Deus, que nossa preferência pelo pecado afasta de nós qualquer possibilidade de amor.
Na vida com Deus aprendemos sentimentos que, em nós, deveriam ser espontâneos. Na vida com Deus aprendemos a ser humanos.
Somos desprovidos deles. Pelo menos, daqueles mais nobres. Quanto a outros, nem discuto. Mas os nobres não nos são originais.
A Bíblia afirma que a tristeza segundo Deus é que produz arrependimento. Entenda. Somos desprovidos até da condição de estristecermo-nos.
Somos insensíveis à tristeza. Até esse sentimento primário. Porque o que a Bíblia diz na sentença acima é que nossa vida com Deus começa quando Ele nos concede sensibilidade.
Para entender nossa infeliz condição. Arrependimento é quando, de modo sincero, começamos a vida com Deus, estendendo que somos pecadores e isso deveria nos entristecer.
A partir do começo de vida com Deus nos vêm os sentimentos. O primeiro deles é tristeza de verdade. Tristeza segundo Deus. Pode ser que o próximo sentimento seja o amor.
Paulo Apóstolo diz que tenhamos em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Isso é possível. Amor, para começar. João Apóstolo diz que amamos, porque Deus nos amou primeiro.
Aprendemos os sentimentos. A sensibilidade nos é devolvida no começo de nossa vida com Deus. Arrependimento significa metanoia: meta, mudança; noia, mente.
Paulo Apóstolo diz que se trata de uma "renovação no espírito de nosso entendimento". E diz na carta a Tito que o Espírito Santo nos (re)educa a rejeitar paixões e viver "sensata, justa e piedosamente".
Pelo que diz o Livro, somos desprovidos de sentimentos, pelo menos os nobres. No começo da vida com Deus, somos restaurados. Descobrimos, com tristeza concedida por Deus, que nossa preferência pelo pecado afasta de nós qualquer possibilidade de amor.
Na vida com Deus aprendemos sentimentos que, em nós, deveriam ser espontâneos. Na vida com Deus aprendemos a ser humanos.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 69
Uma agenda para o Altíssimo
Ora, mais essa. Também, usualmente, cobra-se de Deus atitude. Sim, como diz a letra da música do velho ateu: "Se eu fosse Deus, daria aos que não têm nada."
Parte-se do princípio ativo de que Deus tem de interferir, para manter a lei e a ordem. Bem, então admite-se que, sozinho e por si mesmo o homem revela inaptidão para tanto.
Afinal, desafia-se Deus no empenho de Sua competência e estabelece-se para Ele um provável senso de utilidade. A um só tempo e de uma vez, Deus provaria Sua existência, definiria, para Si mesmo, uma utilidade e estabeleceria, definitivamente, ordem e progresso.
Muito embora Paulo Apóstolo já diga que, de Deus, claramente se reconhecem (1) atributos, (2) poder e (3) divindade, por meio da obra e autenticidade da Criação, replica-se de que, sem uma agenda, essa sim, claramente delineada, não dá para acreditar.
E pela Bíblia, vá lá, ora, ora, ora, três vezes, é o primeiro item de descrédito. Como ela própria atesta, há uma "nuvem de testemunhas". E olha que "nuvem", hoje, é uma multidão, não só de pessoas, mas de dados que se desejam permanentes.
Interessante querer uma agenda para Deus, para resolver problemas que são da (in)competência humana, além de enquadrá-Lo como um Ser indiferente às calamidades do planeta, além de que não tenha nunca, para Si, definido critérios nítidos de tetemunho, devendo tê-lo feito por gente que fosse uma elite que, se não fosse pensante, fosse idônea.
E não uma comunidade de gente qualquer inexpressiva. Sim. Essa gente inócua tem em Deus sua glória e este, por Sua vez, segundo indica o Livro, tem nessa gente também Sua própria glória.
Diz textualmente o Livro, "a fim de que sejam no Filho glorificados e este mesmo também neles glorificado". De duas, de sua parte, uma opção: crer que é exatamente assim. Ou descrer que assim seja.
Siga descrendo. Mas saiba que não apenas na Criação Deus deu testemunho de Si. Mostrou Sua cara pelo e no Filho, "expressão exata do Seu ser", indica o Livro.
Nunca se deixou sem testemunho, ao longo de toda a história humana. Mas nestes últimos tempos revelou-se completa e totalmente pelo e no Filho: Jesus Cristo.
Definitivamente, é outra a agenda de Deus. Aconselho que você afine a sua pela dEle.
Ora, mais essa. Também, usualmente, cobra-se de Deus atitude. Sim, como diz a letra da música do velho ateu: "Se eu fosse Deus, daria aos que não têm nada."
Parte-se do princípio ativo de que Deus tem de interferir, para manter a lei e a ordem. Bem, então admite-se que, sozinho e por si mesmo o homem revela inaptidão para tanto.
Afinal, desafia-se Deus no empenho de Sua competência e estabelece-se para Ele um provável senso de utilidade. A um só tempo e de uma vez, Deus provaria Sua existência, definiria, para Si mesmo, uma utilidade e estabeleceria, definitivamente, ordem e progresso.
Muito embora Paulo Apóstolo já diga que, de Deus, claramente se reconhecem (1) atributos, (2) poder e (3) divindade, por meio da obra e autenticidade da Criação, replica-se de que, sem uma agenda, essa sim, claramente delineada, não dá para acreditar.
E pela Bíblia, vá lá, ora, ora, ora, três vezes, é o primeiro item de descrédito. Como ela própria atesta, há uma "nuvem de testemunhas". E olha que "nuvem", hoje, é uma multidão, não só de pessoas, mas de dados que se desejam permanentes.
Interessante querer uma agenda para Deus, para resolver problemas que são da (in)competência humana, além de enquadrá-Lo como um Ser indiferente às calamidades do planeta, além de que não tenha nunca, para Si, definido critérios nítidos de tetemunho, devendo tê-lo feito por gente que fosse uma elite que, se não fosse pensante, fosse idônea.
E não uma comunidade de gente qualquer inexpressiva. Sim. Essa gente inócua tem em Deus sua glória e este, por Sua vez, segundo indica o Livro, tem nessa gente também Sua própria glória.
Diz textualmente o Livro, "a fim de que sejam no Filho glorificados e este mesmo também neles glorificado". De duas, de sua parte, uma opção: crer que é exatamente assim. Ou descrer que assim seja.
Siga descrendo. Mas saiba que não apenas na Criação Deus deu testemunho de Si. Mostrou Sua cara pelo e no Filho, "expressão exata do Seu ser", indica o Livro.
Nunca se deixou sem testemunho, ao longo de toda a história humana. Mas nestes últimos tempos revelou-se completa e totalmente pelo e no Filho: Jesus Cristo.
Definitivamente, é outra a agenda de Deus. Aconselho que você afine a sua pela dEle.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 68
Ora, Deus.
Ora, os ateus. Estão aumentando em número. Aqui no Acre formam, inclusive, uma associação. Já fui a um de seus encontros.
Como se diz alhures, vai acabar virando religião. Ha ha. Duas coisas, pelo menos, são axiomas de sua argumentação.
A primeira delas é que Deus, ou melhor, para eles, deus é uma projeção do ser humano. Quer dizer, foi criado por nós e não o contrário.
A segunda coisa é que acreditam, sim, na ciência. Para eles, só não haveria saída se a ciência comprovasse a existência de Deus.
Daí se deduz que têm fé na ciência. Sim, como já dissemos neste blog mesmo, há coisas da ciência que só aceitamos por fé. É claro, dizem, uma "fé científica".
Já demonstramos como a definição bíblica de fé encaixa-se, perfeitamente, à ciência: (1) certeza de coisas que se esperam, isto é, afirmam que a ciência, um dia, tudo explicará, ainda que, por hora, algumas coisas ainda não conheça.
Ora, isso é fé na ciência. E (2) quando a Bíblia diz que fé é convicção de fatos que não se veem. Ninguém viu, por aí, o antepassado comum aos macacos e a nós mesmos.
Os macacos atuais são nossos primos em segundo grau. Mas não pensem que é só por causa da semelhança óbvia, mas por dados científicos. Ninguém sabe, ninguém viu, são convicção de fatos que não se veem.
Aliás, essa semelhança entre símios e humanos acaba por legar deboches discriminativos, como no caso da torcida do Villarreal com o Daniel Alves. Quer dizer que macacos assemelham-se aos humanos mais primitivos? Isso é eugenia, bem ao gosto e época de Darwin.
Pois sim. Cobra-se que Deus seja e esteja patente. Ou que se submeta a uma, pelo menos, prova documental científica. Não deixaria de ser um Deus a nossa imagem e semelhança, enquadrado e fichado em nossos arquivos.
Pois é a história que a Bíblia conta. Deus se fez homem. Mostrou Sua cara. Mas não basta para ateus. Não serve como prova. Ora, que idólatras: querem um deus a sua própria imagem e semelhança.
Ora, os ateus. Estão aumentando em número. Aqui no Acre formam, inclusive, uma associação. Já fui a um de seus encontros.
Como se diz alhures, vai acabar virando religião. Ha ha. Duas coisas, pelo menos, são axiomas de sua argumentação.
A primeira delas é que Deus, ou melhor, para eles, deus é uma projeção do ser humano. Quer dizer, foi criado por nós e não o contrário.
A segunda coisa é que acreditam, sim, na ciência. Para eles, só não haveria saída se a ciência comprovasse a existência de Deus.
Daí se deduz que têm fé na ciência. Sim, como já dissemos neste blog mesmo, há coisas da ciência que só aceitamos por fé. É claro, dizem, uma "fé científica".
Já demonstramos como a definição bíblica de fé encaixa-se, perfeitamente, à ciência: (1) certeza de coisas que se esperam, isto é, afirmam que a ciência, um dia, tudo explicará, ainda que, por hora, algumas coisas ainda não conheça.
Ora, isso é fé na ciência. E (2) quando a Bíblia diz que fé é convicção de fatos que não se veem. Ninguém viu, por aí, o antepassado comum aos macacos e a nós mesmos.
Os macacos atuais são nossos primos em segundo grau. Mas não pensem que é só por causa da semelhança óbvia, mas por dados científicos. Ninguém sabe, ninguém viu, são convicção de fatos que não se veem.
Aliás, essa semelhança entre símios e humanos acaba por legar deboches discriminativos, como no caso da torcida do Villarreal com o Daniel Alves. Quer dizer que macacos assemelham-se aos humanos mais primitivos? Isso é eugenia, bem ao gosto e época de Darwin.
Pois sim. Cobra-se que Deus seja e esteja patente. Ou que se submeta a uma, pelo menos, prova documental científica. Não deixaria de ser um Deus a nossa imagem e semelhança, enquadrado e fichado em nossos arquivos.
Pois é a história que a Bíblia conta. Deus se fez homem. Mostrou Sua cara. Mas não basta para ateus. Não serve como prova. Ora, que idólatras: querem um deus a sua própria imagem e semelhança.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Há um mistério.
Blog é mesmo algo vababundo. Como também pode se tornar vagabunda a atividade da escrita.
Eu, por exemplo, devo tê-la herdado dos antepassados. Passei a exercê-la, mais recentemente, digitando o teclado do smartphone.
Acompanhava aquela que, com certeza, me foi o principal antepassado, Dorcas, minha mãe. Que reclamou, à epoca dessa assistência, por que eu tanto digitava.
Havia um mistério. Há um mistério. Dorcas minha mãe partilhava dele. Que mistério? Não se explica. Na vida, há coisas que não se explicam.
Os antigos viviam esse mistério. Não tiveram smartphone que digitar neles, nesse teclado miúdo e para nós, agora, tão essencial.
Vai amanhecer aqui. Misturou-se comigo, de novo, a vigília vagabunda que às vezes me acomete. Lembrei das vigilias no hospital, lembrei de digitar e me veio essa ideia.
Antes que amanhecesse resolvi escrever sobre esse mistério que nossos avós e bisavós antepassados mesmo experimentaram e nos legaram.
Há bondade nesse mistério. Não havia para eles esse teclado essencial. Mas o que para eles foi essencial nos trouxe à existência. E não somos apenas o acaso de sua reprodução. Não.
Por casusa do seu amor. Por causa da sua dedicação. Por causa da sua garra. Desculpem citar a Bíblia, mas lá há uma frase que diz "da fraqueza, tiraram força".
Eles nunca souberam o que era fraqueza. Houve pobreza. Era outro tempo. Sabemos um pouco de sua história e do que viveram. Os mais velhos entre nós conhecem e lembram melhor.
Mas mesmo nós, os primos, em torno de 60 anos, mesmo os que correm atrás, para alcançar (ou os que já alcançaram) 40, mesmo meio século, vá lá, os de 50, acusam, entre nós, esse mistério.
De bondade. De amor. De dedicação. De saudade. Gi fez aniversário e lembrou daquela que chamava Irmãe, Dorcas vivia esse mistério na prática. E Moisés, de quem ela também lembrou?
O humor de Moisés replicava naquele de Onésimo, que provocava qualquer um na família, gozações até com tia Zila, reverberando nas gargalhadas do Marcelo.
Gi é a mãe do delegado da família e mais dois médicos. Vigília de delegado e de médico não é vagabunda. Ali, sono, salto, urgência e emergência têm outro sentido. Pura lucidez.
Delegacia e Pronto Socorro, por ali a vida dá lições que não deixam a realidade escapar. Amanheceu. Mas o mistério não se explicou. Ficou no passado.
Quem sabe na beira do rio onde pescava o bisavô. Talvez mesmo o pai dele. Na beira do fogão, ainda a lenha. Noutra vigília, à luz de vela, por causa da febre de um desses meninos.
Quem sabe num diálogo entre a tia Zilda e a avó Dorcas, no Engenho de Dentro. Ou no andar gingado do Manoel Inácio, aprendido com os antepassados negros dele lá em Mossoró.
Ou tenha a ver com a veia poética de Tula, também presente no cunhado Nelson, este inventor da geringonça ainda presente na memória de Eunice, para dar sorvete às crianças na década de 40.
Mistério. Bondade. Dedicação. Amor. Gozado, como conseguiram viver sem smartphone?
Blog é mesmo algo vababundo. Como também pode se tornar vagabunda a atividade da escrita.
Eu, por exemplo, devo tê-la herdado dos antepassados. Passei a exercê-la, mais recentemente, digitando o teclado do smartphone.
Acompanhava aquela que, com certeza, me foi o principal antepassado, Dorcas, minha mãe. Que reclamou, à epoca dessa assistência, por que eu tanto digitava.
Havia um mistério. Há um mistério. Dorcas minha mãe partilhava dele. Que mistério? Não se explica. Na vida, há coisas que não se explicam.
Os antigos viviam esse mistério. Não tiveram smartphone que digitar neles, nesse teclado miúdo e para nós, agora, tão essencial.
Vai amanhecer aqui. Misturou-se comigo, de novo, a vigília vagabunda que às vezes me acomete. Lembrei das vigilias no hospital, lembrei de digitar e me veio essa ideia.
Antes que amanhecesse resolvi escrever sobre esse mistério que nossos avós e bisavós antepassados mesmo experimentaram e nos legaram.
Há bondade nesse mistério. Não havia para eles esse teclado essencial. Mas o que para eles foi essencial nos trouxe à existência. E não somos apenas o acaso de sua reprodução. Não.
Por casusa do seu amor. Por causa da sua dedicação. Por causa da sua garra. Desculpem citar a Bíblia, mas lá há uma frase que diz "da fraqueza, tiraram força".
Eles nunca souberam o que era fraqueza. Houve pobreza. Era outro tempo. Sabemos um pouco de sua história e do que viveram. Os mais velhos entre nós conhecem e lembram melhor.
Mas mesmo nós, os primos, em torno de 60 anos, mesmo os que correm atrás, para alcançar (ou os que já alcançaram) 40, mesmo meio século, vá lá, os de 50, acusam, entre nós, esse mistério.
De bondade. De amor. De dedicação. De saudade. Gi fez aniversário e lembrou daquela que chamava Irmãe, Dorcas vivia esse mistério na prática. E Moisés, de quem ela também lembrou?
O humor de Moisés replicava naquele de Onésimo, que provocava qualquer um na família, gozações até com tia Zila, reverberando nas gargalhadas do Marcelo.
Gi é a mãe do delegado da família e mais dois médicos. Vigília de delegado e de médico não é vagabunda. Ali, sono, salto, urgência e emergência têm outro sentido. Pura lucidez.
Delegacia e Pronto Socorro, por ali a vida dá lições que não deixam a realidade escapar. Amanheceu. Mas o mistério não se explicou. Ficou no passado.
Quem sabe na beira do rio onde pescava o bisavô. Talvez mesmo o pai dele. Na beira do fogão, ainda a lenha. Noutra vigília, à luz de vela, por causa da febre de um desses meninos.
Quem sabe num diálogo entre a tia Zilda e a avó Dorcas, no Engenho de Dentro. Ou no andar gingado do Manoel Inácio, aprendido com os antepassados negros dele lá em Mossoró.
Ou tenha a ver com a veia poética de Tula, também presente no cunhado Nelson, este inventor da geringonça ainda presente na memória de Eunice, para dar sorvete às crianças na década de 40.
Mistério. Bondade. Dedicação. Amor. Gozado, como conseguiram viver sem smartphone?
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 67
Limites
Deus impôs ao mar limites. Ora, vejam seu tamanho. Recorrente essa linguagem na literatura de sabedoria na Bíblia.
Jó e Provérbios utilizam essa mesma imagem. Limites. Deus impõe limites. Paulo Apóstolo afirma que Deus encerrou na carne o pecado.
A morte é limite final para o pecado. Com ela, ele deixa de existir. Não há comunhão entre Deus e o mal. Como se torna possível, com Deus, comunhão?
Na comunhão não há limites. Se há, não há, então, comunhão. Há ou não há. Não existe meia comunhão. Não existe mais ou menos comunhão.
João Apóstolo diz em sua carta: "A nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo". A comunhão é. É ou não é. Deve haver quem pense ter, com Deus, mais comunhão que outros.
Somente Jesus tem com Deus uma comunhão sem limites. Qualquer outro homem ou mulher tem, na comunhão com Deus, limitações. Patentes.
Elias fugiu quando, estressado, recebeu a extrema ameaça de Jezabel prometendo matá-lo, esconjurando a si mesma em nome dos deuses, caso, em 24 h, não matasse o profeta.
Qual era o limite de Elias? Rota sem rumo, mergulhado no fundo de sua caverna íntima, esperou de Deus furacão, raios e terremoto. Mas a resposta veio quando tudo estava na mesma.
Ester. Qual foi o seu limite? Miss mundo, todo um ano de preparação e a escolhida do imperador persa, todo poderoso governante do mundo. Conheceu seu limite quando o tio lhe recomendou a seguir a orientação de Deus em sua vida.
Jonas. Seu limite foi quando, mergulhado no abismo, clamou por socorro. Como Jacó, lutou com Deus. E lutou contra si mesmo para que não fosse vencido pelo amor. Não se cumpriu em sua vida a letra do hino "vencido por tão grande amor".
Qual o limite? Na comunhão, qual o limite que impede maior intimidade com Deus? Medo, fé claudicante e amor a menos são nossas limitações.
Pretensão. Somente o homem Jesus teve com Deus comunhão sem limitações. Ainda que tenha acusado o desamparo do Pai na hora de Sua morte. Ali foi seu limite.
Naquele momento somente ele poderia sofrer, em nosso lugar, tal desamparo. Para que somente assim nos trouxesse à real comunhão com o Pai.
Afastemos de nós nossas limitações. Elias achou que, finalmente, diante de Jezabel, chegara a seu limite e não haveria de ser livre.
Ester achou que já cumpria sua finalidade como a mais bonita de todas, a escolhida do rei, até ser advertida de que não: que não impusesse a si mesma aquele limite, porque iria ainda mais longe.
Jonas impôs a si mesmo, diante de Deus, um limite ao amor. Não abriria mão de sua mágoa, a fim de que se deixasse aprender com Deus a amar.
Qual é o meu limite? Qual é o seu limite? Quantos e quais são os nossos limites?
Deus impôs ao mar limites. Ora, vejam seu tamanho. Recorrente essa linguagem na literatura de sabedoria na Bíblia.
Jó e Provérbios utilizam essa mesma imagem. Limites. Deus impõe limites. Paulo Apóstolo afirma que Deus encerrou na carne o pecado.
A morte é limite final para o pecado. Com ela, ele deixa de existir. Não há comunhão entre Deus e o mal. Como se torna possível, com Deus, comunhão?
Na comunhão não há limites. Se há, não há, então, comunhão. Há ou não há. Não existe meia comunhão. Não existe mais ou menos comunhão.
João Apóstolo diz em sua carta: "A nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo". A comunhão é. É ou não é. Deve haver quem pense ter, com Deus, mais comunhão que outros.
Somente Jesus tem com Deus uma comunhão sem limites. Qualquer outro homem ou mulher tem, na comunhão com Deus, limitações. Patentes.
Elias fugiu quando, estressado, recebeu a extrema ameaça de Jezabel prometendo matá-lo, esconjurando a si mesma em nome dos deuses, caso, em 24 h, não matasse o profeta.
Qual era o limite de Elias? Rota sem rumo, mergulhado no fundo de sua caverna íntima, esperou de Deus furacão, raios e terremoto. Mas a resposta veio quando tudo estava na mesma.
Ester. Qual foi o seu limite? Miss mundo, todo um ano de preparação e a escolhida do imperador persa, todo poderoso governante do mundo. Conheceu seu limite quando o tio lhe recomendou a seguir a orientação de Deus em sua vida.
Jonas. Seu limite foi quando, mergulhado no abismo, clamou por socorro. Como Jacó, lutou com Deus. E lutou contra si mesmo para que não fosse vencido pelo amor. Não se cumpriu em sua vida a letra do hino "vencido por tão grande amor".
Qual o limite? Na comunhão, qual o limite que impede maior intimidade com Deus? Medo, fé claudicante e amor a menos são nossas limitações.
Pretensão. Somente o homem Jesus teve com Deus comunhão sem limitações. Ainda que tenha acusado o desamparo do Pai na hora de Sua morte. Ali foi seu limite.
Naquele momento somente ele poderia sofrer, em nosso lugar, tal desamparo. Para que somente assim nos trouxesse à real comunhão com o Pai.
Afastemos de nós nossas limitações. Elias achou que, finalmente, diante de Jezabel, chegara a seu limite e não haveria de ser livre.
Ester achou que já cumpria sua finalidade como a mais bonita de todas, a escolhida do rei, até ser advertida de que não: que não impusesse a si mesma aquele limite, porque iria ainda mais longe.
Jonas impôs a si mesmo, diante de Deus, um limite ao amor. Não abriria mão de sua mágoa, a fim de que se deixasse aprender com Deus a amar.
Qual é o meu limite? Qual é o seu limite? Quantos e quais são os nossos limites?
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Rosas da roseira de Dorcas
Primeiro, as flores.
Há anos pr. Amaury Jardim escreve na coluna de Vida Cristã. Sua especialidade é focar aspectos simples e corriqueiros do dia a dia, aos quais costumamos não dar importância, mas que sempre foram enfatizados por Jesus.
Acho que ele fala de flores, porque é da família Jardim. Mas aprendi com ele, aliás, com todo o clã Jardim, com quem convivi, mais ou menos, entre 1966 e 1972, a dar importância ao que é simples.
Como Jesus. Não costumamos enxergar no que é singelo grandes lições a aprender. Principalmente num tempo em que reclamamos, exatamente, de qualquer contemplação, achando ser, com certeza, perda de tempo.
Mas Jesus falou que mirássemos as aves do céu e lírios nos campos. Isso como remédio para a doença deste século: ansiedade. Nos tempos do touch screen, vamos valorizar essas coisas? Entenda esta pergunta como um convite.
Noutro dia, peguei do binóculo lá de casa, que deve ter mais de 20 anos de comprado, para ver de mais perto a revoada de pássaros que, ao entardecer, veio aninhar-se no pé de ficus. Desenham idas e vindas em mergulhos de ajuste nos frágeis galhinhos na ponta da árvore.
Frágeis. Nós mesmos o somos. E Deus. Escolheu-nos como Sua ênfase. Nisso está a importância de Deus e a nossa própria. A esse encontro, Deus chamou "igreja". Isso. Talvez o jardim seja a igreja.
Igreja um jardim? Jardim lembra igreja. Família Jardim lembra igreja. Ali são cultivadas, de preferência, coisas simples. Flores, por exemplo. Cada uma com uma cor. Cada qual com seu perfume. Acho que, para Deus, primeiro as flores. Essa ênfase.
Vidas. Deus plantou um jardim de vidas. Tão lindas! Com Sua mão. Oh, quanta beleza no jardim de Deus. Para que aparecesse essa beleza aos homens. E desejassem, de si mesmos, fossem flores cuidadas pelas mãos de Deus.
Ei, família: um jardim. Um Jardim. Família de Deus. Igreja. Convite aos homens (e mulheres). Convite a cada qual. Convite a cada um. Há 90 anos ensinando a valorizar igreja.
Seja você flor cuidada pelas mãos de Deus. Venha para esse jardim.
Há anos pr. Amaury Jardim escreve na coluna de Vida Cristã. Sua especialidade é focar aspectos simples e corriqueiros do dia a dia, aos quais costumamos não dar importância, mas que sempre foram enfatizados por Jesus.
Acho que ele fala de flores, porque é da família Jardim. Mas aprendi com ele, aliás, com todo o clã Jardim, com quem convivi, mais ou menos, entre 1966 e 1972, a dar importância ao que é simples.
Como Jesus. Não costumamos enxergar no que é singelo grandes lições a aprender. Principalmente num tempo em que reclamamos, exatamente, de qualquer contemplação, achando ser, com certeza, perda de tempo.
Mas Jesus falou que mirássemos as aves do céu e lírios nos campos. Isso como remédio para a doença deste século: ansiedade. Nos tempos do touch screen, vamos valorizar essas coisas? Entenda esta pergunta como um convite.
Noutro dia, peguei do binóculo lá de casa, que deve ter mais de 20 anos de comprado, para ver de mais perto a revoada de pássaros que, ao entardecer, veio aninhar-se no pé de ficus. Desenham idas e vindas em mergulhos de ajuste nos frágeis galhinhos na ponta da árvore.
Frágeis. Nós mesmos o somos. E Deus. Escolheu-nos como Sua ênfase. Nisso está a importância de Deus e a nossa própria. A esse encontro, Deus chamou "igreja". Isso. Talvez o jardim seja a igreja.
Igreja um jardim? Jardim lembra igreja. Família Jardim lembra igreja. Ali são cultivadas, de preferência, coisas simples. Flores, por exemplo. Cada uma com uma cor. Cada qual com seu perfume. Acho que, para Deus, primeiro as flores. Essa ênfase.
Vidas. Deus plantou um jardim de vidas. Tão lindas! Com Sua mão. Oh, quanta beleza no jardim de Deus. Para que aparecesse essa beleza aos homens. E desejassem, de si mesmos, fossem flores cuidadas pelas mãos de Deus.
Ei, família: um jardim. Um Jardim. Família de Deus. Igreja. Convite aos homens (e mulheres). Convite a cada qual. Convite a cada um. Há 90 anos ensinando a valorizar igreja.
Seja você flor cuidada pelas mãos de Deus. Venha para esse jardim.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 66
Mas onde, o mal?
Há certa dificuldade prática em definir onde o mal. Sempre o vemos nas coisas ao redor. Apontamos com os dedos. Nisto ou naquilo situamos o mal.
Ou então, nos outros, é claro. O mal sempre está no outro. Aliás, vamos citar a engenhosa sentença atribuída a Sartre: o nosso inferno é o outro.
Ora, se não fossem eles: eu seria bem melhor. Fora de foco. Não é isso que Jesus diz. De novo, Jesus. Ele diz que de dentro, do coração humano é que procedem (todos) os maus desígnios.
E ele mesmo passa a descrever. Leia lá você mesmo em Marcos 7. Desculpe decepcionar você, mas a maldade que você vê em mim, da mesma forma, existe em você.
Digo maldade genericamente falando. Talvez o seu pecado não seja o mesmo meu. Mas, embora seja Carnaval, no calendário, esqueça o prêmio de originalidade.
Pecado, seu e meu, têm o mesmo preço. Segundo indica a Bíblia, valeu o preço do sangue de Jesus. Você acredita nisso? Talvez seu evangelho também seja individualista.
Esqueça. O pecado é, sim, individual. Embora o prejuízo dele seja coletivo: afeta cada um, afeta como ofensa o próprio Deus e afeta como violência o outro.
Já a graça não. Ela é de Deus. É coletiva, no sentido de igual para todos, e aplica-se individualmente a quem crê. Você é dos que creem? Como diz Paulo:
A ofensa parte de cada qual, de cada um, contra a santidade de Deus. A graça decorre da justiça de um só, Jesus Cristo, em favor de cada um que crer.
Você e eu, tão iguais, que gostamos de apontar o erro do outro, oh!, que deleite, que íntimo e doentio prazer descobrir e identificar no outro a fraqueza.
Deus olhou com mais tristeza e realismo o seu e o meu pecado. E não jogou isso nem na minha e nem na sua cara. Mas resolveu sensibilizar a mim e a você no ato do arrependimento.
A Bíblia afirma que a tristeza segundo Deus produz arrependimento. É, meu caro, que temos mania de doentiamente nos deleitarmos no erro alheio: Deus é quem se entristece com o pecado e nos educa em duas coisas:
(1) enxergar, sim, cada qual o seu próprio pecado; (2) encarar isso com realismo e tristeza. Paulo, de novo, aponta que é o Espírito Santo que nos educa para rejeitar paixões humanas. E viver sensata, justa e piedosamente.
Vê se esquece o erro alheio. Deixa de sentir doentio prazer em indentificá-los. Olhe para o seu próprio. Peça a Deus que te entristeça por eles. E entenda que custou o preço do sangue de Jesus.
Há certa dificuldade prática em definir onde o mal. Sempre o vemos nas coisas ao redor. Apontamos com os dedos. Nisto ou naquilo situamos o mal.
Ou então, nos outros, é claro. O mal sempre está no outro. Aliás, vamos citar a engenhosa sentença atribuída a Sartre: o nosso inferno é o outro.
Ora, se não fossem eles: eu seria bem melhor. Fora de foco. Não é isso que Jesus diz. De novo, Jesus. Ele diz que de dentro, do coração humano é que procedem (todos) os maus desígnios.
E ele mesmo passa a descrever. Leia lá você mesmo em Marcos 7. Desculpe decepcionar você, mas a maldade que você vê em mim, da mesma forma, existe em você.
Digo maldade genericamente falando. Talvez o seu pecado não seja o mesmo meu. Mas, embora seja Carnaval, no calendário, esqueça o prêmio de originalidade.
Pecado, seu e meu, têm o mesmo preço. Segundo indica a Bíblia, valeu o preço do sangue de Jesus. Você acredita nisso? Talvez seu evangelho também seja individualista.
Esqueça. O pecado é, sim, individual. Embora o prejuízo dele seja coletivo: afeta cada um, afeta como ofensa o próprio Deus e afeta como violência o outro.
Já a graça não. Ela é de Deus. É coletiva, no sentido de igual para todos, e aplica-se individualmente a quem crê. Você é dos que creem? Como diz Paulo:
A ofensa parte de cada qual, de cada um, contra a santidade de Deus. A graça decorre da justiça de um só, Jesus Cristo, em favor de cada um que crer.
Você e eu, tão iguais, que gostamos de apontar o erro do outro, oh!, que deleite, que íntimo e doentio prazer descobrir e identificar no outro a fraqueza.
Deus olhou com mais tristeza e realismo o seu e o meu pecado. E não jogou isso nem na minha e nem na sua cara. Mas resolveu sensibilizar a mim e a você no ato do arrependimento.
A Bíblia afirma que a tristeza segundo Deus produz arrependimento. É, meu caro, que temos mania de doentiamente nos deleitarmos no erro alheio: Deus é quem se entristece com o pecado e nos educa em duas coisas:
(1) enxergar, sim, cada qual o seu próprio pecado; (2) encarar isso com realismo e tristeza. Paulo, de novo, aponta que é o Espírito Santo que nos educa para rejeitar paixões humanas. E viver sensata, justa e piedosamente.
Vê se esquece o erro alheio. Deixa de sentir doentio prazer em indentificá-los. Olhe para o seu próprio. Peça a Deus que te entristeça por eles. E entenda que custou o preço do sangue de Jesus.
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Sermão 3
Quem é o servo: sermão escatológico de Jesus.
Mateus 24,1-51
Uma conversa solta gerou toda essa argumentação. À saída do templo, a rapaziada de Jesus admirou-se da suntuosidade do prédio. Jesus mudou o tom, sombrio ficou.
É claro que uma conversa dessas não ficaria sem, mais tarde, uma pergunta, que ocorreu no plantão das dúvidas, posteriormente, no ponto de encontro deles no Monte das Oliveiras.
Três pontos principais: 1. Quando?; 2. Que coisas?; Que sinal da tua vinda? Quando, Jesus respondeu: nem o "Filho do homem" sabe. Isto é, não é assunto de revelação aos homens.
Que coisas, todas essas que nos assustam. Guerras: onde há, (1) vêm as armas; (2) os que lutam, seja "justa" ou não a causa; (3) os que lucram e nela têm interesses.
Ódio, perseguição e morte por causa do nome de Jesus. Traições, escândalos e falsos profetas aparecerão. Aumentará a iniquidade, na mesma proporção em que o amor esfriará.
O evangelho será pregado. Sempre e mais do que nunca, prevendo, advertindo e avisando do fim: aterrorizante, para alguns; repleto de esperança, para outros.
Plano de urgência: Instruções: 1. Não volte atrás a pegar o que esqueceu; 2. Haverá grande aflição: para grávidas, incluídos velhos e crianças será custoso; 3. Não acreditar nem mesmo quando vir milagres, porque são "sinais e prodígios da mentira".
O sinal verídico da vinda de Jesus será distintivo e reverberará por toda a terra. Será instagram. Até os astros, no firmamento, como já foi avisado desde a Criação, darão sinal. E seremos todos, de uma vez por todas, recolhidos.
Jamais os mortos serão esquecidos. Ao mesmo tempo, crentes em Cristo ressuscitarão e ambos, vivos e ressurretos se encontrarão com o Pai, por meio de Jesus em Sua volta.
Quando virdes a figueira reverdecer, olhando os sinais indicadores e marcando o tempo desta geração, então será. Não seremos pegos de surpresa, como o foram a geração dos dias de Noé.
O Filho de homem, Jesus, breve virá. Berve virá! Beve virá! Breve virá! E todos hão de vê-lo. Estarás tu pronto quando Ele vier. Quem é o servo.
Mateus 24,1-51
Uma conversa solta gerou toda essa argumentação. À saída do templo, a rapaziada de Jesus admirou-se da suntuosidade do prédio. Jesus mudou o tom, sombrio ficou.
É claro que uma conversa dessas não ficaria sem, mais tarde, uma pergunta, que ocorreu no plantão das dúvidas, posteriormente, no ponto de encontro deles no Monte das Oliveiras.
Três pontos principais: 1. Quando?; 2. Que coisas?; Que sinal da tua vinda? Quando, Jesus respondeu: nem o "Filho do homem" sabe. Isto é, não é assunto de revelação aos homens.
Que coisas, todas essas que nos assustam. Guerras: onde há, (1) vêm as armas; (2) os que lutam, seja "justa" ou não a causa; (3) os que lucram e nela têm interesses.
Ódio, perseguição e morte por causa do nome de Jesus. Traições, escândalos e falsos profetas aparecerão. Aumentará a iniquidade, na mesma proporção em que o amor esfriará.
O evangelho será pregado. Sempre e mais do que nunca, prevendo, advertindo e avisando do fim: aterrorizante, para alguns; repleto de esperança, para outros.
Plano de urgência: Instruções: 1. Não volte atrás a pegar o que esqueceu; 2. Haverá grande aflição: para grávidas, incluídos velhos e crianças será custoso; 3. Não acreditar nem mesmo quando vir milagres, porque são "sinais e prodígios da mentira".
O sinal verídico da vinda de Jesus será distintivo e reverberará por toda a terra. Será instagram. Até os astros, no firmamento, como já foi avisado desde a Criação, darão sinal. E seremos todos, de uma vez por todas, recolhidos.
Jamais os mortos serão esquecidos. Ao mesmo tempo, crentes em Cristo ressuscitarão e ambos, vivos e ressurretos se encontrarão com o Pai, por meio de Jesus em Sua volta.
Quando virdes a figueira reverdecer, olhando os sinais indicadores e marcando o tempo desta geração, então será. Não seremos pegos de surpresa, como o foram a geração dos dias de Noé.
O Filho de homem, Jesus, breve virá. Berve virá! Beve virá! Breve virá! E todos hão de vê-lo. Estarás tu pronto quando Ele vier. Quem é o servo.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Nunca me levarás os pés.
Foi esta a palavra de Pedro, escandalizado com o gesto de Jesus, que se pôs a lavar os pés dos apóstolos, serviço de servos.
Imagino o olhar assustado de Pedro, nesse cara a cara com Jesus. E o costumeiro olhar de firmeza e convicção de Jesus, dirigido a Pedro.
Não sabia ainda Pedro o sentido real e completo do lavar que aquele gesto simbolizava. A experiência com Jesus é fundante e única. Não há necessidade de uma série ou sequência.
Porém tão somente o aprofundamento dessa. Paulo diz até ver Cristo formado em nós. Dá-se num processo contínuo que desdobra-se e aperfeiçoa-se sem um fim previsível.
Ele mesmo disse que com ele caminhava na direção de conquistar o que para o qual Cristo o conquistara. Não julgava ter ainda obtido a perfeição.
E que todos os perfeitos tivessem esse mesmo sentimento. A partir do batismo em Cristo, que ele mesmo realiza no Espírito, como esclareceu o Batista, somos fundados na fé.
Ela se cumpre em nós nesse batismo, a partir do qual Cristo é formado em nós. Nunca me lavarás os pés. Pedro não imaginava ainda, naquela última ceia, que Jesus haveria de muito mais entregar-se a fazer por nós.
Foi esta a palavra de Pedro, escandalizado com o gesto de Jesus, que se pôs a lavar os pés dos apóstolos, serviço de servos.
Imagino o olhar assustado de Pedro, nesse cara a cara com Jesus. E o costumeiro olhar de firmeza e convicção de Jesus, dirigido a Pedro.
Não sabia ainda Pedro o sentido real e completo do lavar que aquele gesto simbolizava. A experiência com Jesus é fundante e única. Não há necessidade de uma série ou sequência.
Porém tão somente o aprofundamento dessa. Paulo diz até ver Cristo formado em nós. Dá-se num processo contínuo que desdobra-se e aperfeiçoa-se sem um fim previsível.
Ele mesmo disse que com ele caminhava na direção de conquistar o que para o qual Cristo o conquistara. Não julgava ter ainda obtido a perfeição.
E que todos os perfeitos tivessem esse mesmo sentimento. A partir do batismo em Cristo, que ele mesmo realiza no Espírito, como esclareceu o Batista, somos fundados na fé.
Ela se cumpre em nós nesse batismo, a partir do qual Cristo é formado em nós. Nunca me lavarás os pés. Pedro não imaginava ainda, naquela última ceia, que Jesus haveria de muito mais entregar-se a fazer por nós.
sábado, 3 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 65
Qual teu nome.
Não é pergunta. É mesmo qual qualificativo. Parece a música do Chico, quando ele diz "qual o quê". A música? "Com açúcar e com afeto".
A mulher, estilo submissa, predispõe-se a tratar o companheiro com açúcar e com afeto. Qual o quê! Ele está noutra.
E a música segue definindo quais os quês, pelos quais o homem dribla as expectativas da companheira. Típico de certos tipos. Ela? Mantém-se submissa.
Mas o assunto aqui não é esse. Mas o nome. Do que ele é definidor? Quando eu ouço o meu, o que me vem à mente? Quando é você que ouve, o que lhe vem à mente?
Eu, já aos 60, procuro uma síntese de mim mesmo. A tendência é estabelecer atenuantes, visto que, pelos meus cálculos, uns 2/3 da existência se foram.
E mesmo esta matemática pode estar errada, dependendo do tempo que falta. Por isso, não falo 3/4. Para tanto, faltariam 20 de existência, dos quais não tenho convicção de que viva.
Time average. Cronometrado. Nome. Existe o de Jesus. Seria este o único autêntico? Seria a personalidade de Jesus a única agregadora de si mesma? Ora, em que sentido a Bíblia lhe atribui perfeição?
Em nome de Jesus. Em que sentido "em nome de Jesus"? Fácil recorrer a este clichê. Há quem seja pura fraude e se utilize dessa marca, a fim de enganar muitos.
Do que serve invocar esse Nome? Quando, uma vez invocado, surtirá algum efeito? Qual efeito? Associar meu nome ao dele o que significa? Isso se chama batismo.
Associar nome ao nome de Jesus se chama batismo. O Batista, que ganhou essa alcunha, dizia que batizar, de modo fraudulento, ele ou qualquer um faria. Mas em meio a nós está Jesus, que batiza no(com) o Espírito Santo.
Qual o nome. O nome de Jesus. Qual teu nome. Associa-o ao nome de Jesus. Por batismo que Ele realize. Está aí qual o quê.
Não é pergunta. É mesmo qual qualificativo. Parece a música do Chico, quando ele diz "qual o quê". A música? "Com açúcar e com afeto".
A mulher, estilo submissa, predispõe-se a tratar o companheiro com açúcar e com afeto. Qual o quê! Ele está noutra.
E a música segue definindo quais os quês, pelos quais o homem dribla as expectativas da companheira. Típico de certos tipos. Ela? Mantém-se submissa.
Mas o assunto aqui não é esse. Mas o nome. Do que ele é definidor? Quando eu ouço o meu, o que me vem à mente? Quando é você que ouve, o que lhe vem à mente?
Eu, já aos 60, procuro uma síntese de mim mesmo. A tendência é estabelecer atenuantes, visto que, pelos meus cálculos, uns 2/3 da existência se foram.
E mesmo esta matemática pode estar errada, dependendo do tempo que falta. Por isso, não falo 3/4. Para tanto, faltariam 20 de existência, dos quais não tenho convicção de que viva.
Time average. Cronometrado. Nome. Existe o de Jesus. Seria este o único autêntico? Seria a personalidade de Jesus a única agregadora de si mesma? Ora, em que sentido a Bíblia lhe atribui perfeição?
Em nome de Jesus. Em que sentido "em nome de Jesus"? Fácil recorrer a este clichê. Há quem seja pura fraude e se utilize dessa marca, a fim de enganar muitos.
Do que serve invocar esse Nome? Quando, uma vez invocado, surtirá algum efeito? Qual efeito? Associar meu nome ao dele o que significa? Isso se chama batismo.
Associar nome ao nome de Jesus se chama batismo. O Batista, que ganhou essa alcunha, dizia que batizar, de modo fraudulento, ele ou qualquer um faria. Mas em meio a nós está Jesus, que batiza no(com) o Espírito Santo.
Qual o nome. O nome de Jesus. Qual teu nome. Associa-o ao nome de Jesus. Por batismo que Ele realize. Está aí qual o quê.
Primeiro, as flores.
Há anos pr. Amaury Jardim escreve na coluna de Vida Cristã. Sua especialidade é focar aspectos simples e corriqueiros do dia a dia, aos quais costumamos não dar importância, mas que sempre foram enfatizados por Jesus.
Acho que ele fala de flores, porque é da família Jardim. Mas aprendi com ele, aliás, com todo o clã Jardim, com quem convivi, mais ou menos, entre 1966 e 1972, a dar importância ao que é simples.
Como Jesus. Não costumamos enxergar no que é singelo grandes lições a aprender. Principalmente num tempo em que reclamamos, exatamente, de qualquer contemplação, achando ser, com certeza, perda de tempo.
Mas Jesus falou que mirássemos as aves do céu e lírios nos campos. Isso como remédio para a doença deste século: ansiedade. Nos tempos do touch screen, vamos valorizar essas coisas? Entenda esta pergunta como um convite.
Noutro dia, peguei do binóculo lá de casa, que deve ter mais de 20 anos de comprado, para ver de mais perto a revoada de pássaros que, ao entardecer, veio aninhar-se no pé de ficus. Desenham idas e vindas em mergulhos de ajuste nos frágeis galhinhos na ponta da árvore.
Frágeis. Nós mesmos o somos. E Deus. Escolheu-nos como Sua ênfase. Nisso está a importância de Deus e a nossa própria. A esse encontro, Deus chamou "igreja". Isso. Talvez o jardim seja a igreja.
Igreja um jardim? Jardim lembra igreja. Família Jardim lembra igreja. Ali são cultivadas, de preferência, coisas simples. Flores, por exemplo. Cada uma com uma cor. Cada qual com seu perfume. Acho que, para Deus, primeiro as flores. Essa ênfase.
Vidas. Deus plantou um jardim de vidas. Tão lindas! Com Sua mão. Oh, quanta beleza no jardim de Deus. Para que aparecesse essa beleza aos homens. E desejassem, de si mesmos, fossem flores cuidadas pelas mãos de Deus.
Ei, família: um jardim. Um Jardim. Família de Deus. Igreja. Convite aos homens (e mulheres). Convite a cada qual. Convite a cada um. Há 90 anos ensinando a valorizar igreja.
Seja você flor cuidada pelas mãos de Deus. Venha para esse jardim.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Mal traçadas linhas 64
Que proveito?
Pergunta inicial do Eclesiastes. Pelo menos, três opções: 1. Prazer imediato; 2. Manutenção extensiva do prazer; 3. Culminância do prazer, em função do inesperado fim da existência.
A sociedade moderna decidiu que nenhum freio, principalmente moral, deve impor qualquer limitação à imperiosa necessidade do prazer.
A vida somente tem vantagem ou sua extrema razão de ser para uma minoria muito restrita de pessoas, no planeta, em condições de manter, para si próprios, a supremacia do seu exclusivo prazer.
Em função da morte, na perspectiva de que Darwin (e não Deus) está certo, não há sentido para a existência sem que, mesmo de modo fugaz, seja experimentada qualquer (ou toda) modalidade de prazer.
Que proveito, então? Sociedade hedonista esta. Salomão mesmo tinha a seu dispor quem sustentasse seu luxo.
Aliás, uma das razões da divisão do reino, após sua morte, foram impostos escorchantes que cobrou do povo sobre quem prometera reinar com sabedoria, exatamente para que seu prazer fosse financiado.
Que proveito? Drogas. Bebida, alcoólica, de preferência. Mulheres, como foi um dos itens do prazer para Salomão. Homens, também, como objeto de prazer. Dinheiro. Poder. Mais dinheiro ainda. Esse é o proveito.
Como dizia o povo de Corinto, na época de Paulo: "comamos e bebamos, que amanhã morreremos". Como respondeu Paulo: "Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos os mais infelizes de todos os homens".
Sem proveito. A não ser que.
Pergunta inicial do Eclesiastes. Pelo menos, três opções: 1. Prazer imediato; 2. Manutenção extensiva do prazer; 3. Culminância do prazer, em função do inesperado fim da existência.
A sociedade moderna decidiu que nenhum freio, principalmente moral, deve impor qualquer limitação à imperiosa necessidade do prazer.
A vida somente tem vantagem ou sua extrema razão de ser para uma minoria muito restrita de pessoas, no planeta, em condições de manter, para si próprios, a supremacia do seu exclusivo prazer.
Em função da morte, na perspectiva de que Darwin (e não Deus) está certo, não há sentido para a existência sem que, mesmo de modo fugaz, seja experimentada qualquer (ou toda) modalidade de prazer.
Que proveito, então? Sociedade hedonista esta. Salomão mesmo tinha a seu dispor quem sustentasse seu luxo.
Aliás, uma das razões da divisão do reino, após sua morte, foram impostos escorchantes que cobrou do povo sobre quem prometera reinar com sabedoria, exatamente para que seu prazer fosse financiado.
Que proveito? Drogas. Bebida, alcoólica, de preferência. Mulheres, como foi um dos itens do prazer para Salomão. Homens, também, como objeto de prazer. Dinheiro. Poder. Mais dinheiro ainda. Esse é o proveito.
Como dizia o povo de Corinto, na época de Paulo: "comamos e bebamos, que amanhã morreremos". Como respondeu Paulo: "Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos os mais infelizes de todos os homens".
Sem proveito. A não ser que.
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