sexta-feira, 30 de setembro de 2016


     Daniel,                                              exemplo de vida pessoal com Deus.

        Em Dn 2:17-18, ao saber que Nabucodonosor, muito esperta e inteligentemente, havia dito aos magos do Império que, ainda antes do prognóstico do sonho, teriam de dizer qual havia sido, sob pena de morte, nosso herói reuniu seu grupo de oração, sua congregação no exílio, ensinando a importância do grupo para a comunhão.

        Nós, que costumamos criticar o grupo, como se fôssemos superiores a ele, precisamos entender que, se para sermos salvos foi necessário, nem mais, nem menos do que o preço de sangue, em nada somos, nem superiores e nem inferiores, somos iguais, pelo sangue de Jesus, somos igreja.

         Em Dn 6:11-14 ele aparece insistindo em orar. Há alguma coisa, qualquer coisa que um verdadeiro crente faça sem que antes, busque confirmar, por meio da oração, se é fruto de fé? A oração, em Daniel, era espontânea. Não era o modelo farisaico de vaidade ou protocolo burocrático. Como se fosse fôlego de vida, era ritmado e essencial.

        Em Dn 9:2 nós o encontramos lendo os manuscritos do profeta Jeremias. Este profeta era rejeitado e desacreditado mas, quando tudo o que disse ocorreu e o povo foi levado cativo, seus escritos logo, logo ficaram populares e procurados por todos, nas reuniões das sinagogas. A famosa profecia das Setenta Semanas de Daniel, em 9:21-27 foi resultado da reflexão nos manuscritos de Jeremias.

      Comunhão na Congregação do exilio, vida de oração e leitura, dia e noite, das Escrituras. Daniel constitui-se em modelo de verdaeira piedade e dependência de Deus.

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