“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas
iguarias do rei”.
A atitude firme de Daniel com relação ao
que ele, claramente, reconhecia como mundano, portanto, nocivo à sua saúde
espiritual, determinou sua conduta. Daniel:
1. Não
apenas resolveu, mas se mostrou firme: devemos buscar, na Bíblia, orientação,
com ajuda do Espírito. Ela é nosso filtro e nossa lente para enxergar, não o
que desconfiamos ser mundanismo, mas o que Deus avalia como nocivo à nossa
saúde espiritual;
2.
Contaminação: vivemos imersos numa cultura. Não há como não nos deixarmos
influenciar e participar dela. Porém, há um limite que devemos definir. O
crente lança mão de uma contracultura cristã. Seus valores e seu modelo de
conduta serão outros e sempre serão questionados, mas devem ser mantidos: sal
da terra e luz do mundo.
3.
Finas iguarias do rei: muitas vezes até mesmo a igreja, como grupo, tem adotado
valores que não são bíblicos. E, na maioria das vezes, é por desinformação e
falta de estudo e conhecimento da Palavra de Deus. São “fins iguarias”, ou
seja, supervalorizadas pela maioria, declarados autênticos e, às vezes até
mesmo aceitos juridicamente como legais: tornam-se lei, como na Babilônia, mas
não são corretos, diante de Deus.
A sociedade pode seguir os modelos que
quiser e o Estado seguir o padrão dela e sancionar leis que avalia como corretas
como, por exemplo, desconsiderar que adultério é crime. Mas, para Deus,
permanece como pecado e não há sentido retirar o “não” do mandamento: a Bíblia
tem sua própria opinião.
Nossa postura não deve ser de juízes da conduta social,
mas de profetas, como Daniel. Conhecer a Palavra, vivenciá-la e proclamar. Como
disse Deus a Josué, seja muito homem ∕ mulher corajosos e sem medo para fazer
isso.
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