Praça da Bandeira, Rio, RJ
(abaixo do texto, link da história
dessa famosa Praça)
Mas um belo dia (feliz é aquele que recebe e vê esse belo dia que lhe chega...), quando membro da Igreja Batista em São Cristóvão, naquele tempo (1934) situada na Rua Pará, 38, na Praça da Bandeira (hoje está na Rua Paraíba, junto à Rua Mariz e Barros), recebeu a incumbência de pegar o evangelho, em um trabalho da União de Mocidade, na Praça da Bandeira. Corajosamente aceitou o convite. Estava há poucos meses no Rio. Abriu o Evangelho de Marcos 16:15 e 16, e começou a pregar: "Irmões, nóis pricisa pregá o ivangelho de Jisuis Cristo, porque Ele é nosso salvadô". E assim suando por todos os poros, encerrou o seu famoso (e primeiro, no Rio) sermão que não durou nada além de 5 minutos. Em seguida a sua pregação, aproximou-se dele o seminarista José de Paula e lhe disse delicadamente: "Irmão Cid, muito bem! Parabéns pela sua coragem em testemunhar de nosso Senhor Jesus Cristo. O crente deve ser assim mesmo. Mas procure estudar um pouco, meu irmão, para você não falar: nóis faz, nóis prega o ivangelho, etc."
Aquelas palavras lhe encabularam sobremaneira. E pensou consigo mesmo: será que estou errado? - Errado? em quê? - Mas, por via das dívidas reacendeu a sua vontade de estudar... Mas estudar como? Se o pobre menino trabalhava de dia para comer de noite, e o que recebia, mal dava para comer e mal vestir?!
Em certo dia foi ao pastor da igreja e lhe expôs seu desejo de estudar, mas não resultou em nada... Que poderia fazer o pastor a favor de um rapazinho já com seus quase 18 anos e sem dinheiro... Com pouca saúde e semi-analfabeto?!
Veja no próximo texto o que fez.
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