12. (14) Com o seu restabelecimento e de volta de sua viagem de recuperação ao interior do Estado, reassumiu suas funções no IBGE e voltou a cursar o seminário.
Porém, aqui, nesta altura quero registrar uma faceta da vida desse servo de Deus, que revela ser ele um homem de oração e confiança na pronta intervenção do Senhor nos casos vitais da vida de seus filhos.
- Estava, nessa altura, com seus 30 anos de idade, mais ou menos. E aquele que se pudesse teria se casado entre os seus vinte e um anos a vinte e cinco, deixou tudo para preparar-se para o ministério. Seus estudos foram custeados, mediante as bênçãos de Deus, com o seu minguado ordenado da época no IBGE. É ilustrativo registrar o fato que numa ocasião, isso já no ano de 1951, nesse ano em que terminou o curso de Bacharel em Teologia no Seminário Betel, estava atrasado com as mensalidades do seu curso e o diretor do Seminário deu uma palavra de ordem para todos, dizendo, que, quem não pusesse em dia seus pagamentos não faria as provas finais de conclusão do curso. Aí o pastor pediu socorro do então pastor da I. B. da Gamboa (Jessé Moreira) que lhe emprestou a importância para pôr em dia os seus pagamentos no seminário. Posteriormente o pastor Jessé foi reembolsado fielmente da importância emprestada ao seminarista de sua igreja.
13. (15) Concluirei, narrando para os irmãos as experiências sentimentais do então jovem seminarista. Quando cursou o 1° ano do Seminário Betel, em 1944, ficou conhecendo um colega e irmão em Cristo da Igreja Congregacional de Niterói, chamada a "Igreja da Praia". Era seu pastor um médico (Dr. Bernardino de Campos). Naquela igreja pregou muitas vezes o pastor, quando seminarista, e posteriormente já consagrado ao santo ministério. Pois foi, indo a Niterói, a um culto de ação de graças na casa de um Presbítero daquela Igreja pelo aniversário de sua filha que nasceu o conhecimento e grande amizade com a família Xavier Batista.
De 1944 a 1947, mais ou menos, três anos esperou o pastor pela resposta positiva de uma filha da família as suas pretensões de namoro, noivado e casamento. Realmente foi uma grande paixão de sua mocidade aquela moça congregacional. Mas o pastor ao orar ao Senhor, lhe dizia:
"Senhor tu sabes ó Pai que sou apaixonado por fulana, porém não permitas que me case com ela, se não for a tua vontade..."
- E foi o que aconteceu. Sempre frequentando a casa muito amiga, cuja amizade conserva até os dias presentes, seu chefe Presbítero Deocleciano Xavier Batista, já é falecido há alguns anos. A viúva, D. Maria Augusta, considera-se sua mãe por profunda estima que dedica ao pastor. Da mesma maneira, a filha, senhora casada e mãe de três filhos já moços.
- O fato que revela a intervenção divina na resposta afirmativa às orações do jovem seminarista e futuro pastor, narrarei nesses momentos finais de minha palavra. O qual não deixará dúvida a ninguém que foi, inegavelmente o Senhor que fez isso e só faltou aparecer e dizer: Fui eu e não outro que realizou essa obra e nela me comprazo.
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