quinta-feira, 21 de novembro de 2019

CONGREGACIONAL DE CASCADURA E NOSSOS CARROS

Os carros de nossa infância

    Em Cascadura, em nossas memórias, vamos relembrando Fuscas, Opalas, Fiat 147, Rural Willis, Itamaraty, DKV - Vemag Vemaguet e, ainda, para os mais antigos, a lambreta do pr Nelson Bento Quaiotti.
    Naquele tempo a João Romeiro era rua sem saída. Um caminho de acesso à Ernani Cardoso, lá no final, havendo acesso somente pela pe Telêmaco, com os paralelepípedos à mostra. 
    A primeira Rural de que me lembro era a dupla cor, vermelha e branca, do na época presbítero Amaury Jardim. É que não existia Guiness Book, porque entraria o recorde da quantidade de crianças transportadas ao mesmo tempo.
   Depois veio uma outra, de cor verde, porque jamais ele abriria mão da marca. E as caronas na mala interna traseira da DKV do, na época, diácono Henrique Jardim. 
    A decisão da Copa do Brasil de 1970, assistimos no porão da igreja, comemorando os 4 X 1 e batendo uma bolinha no pátio dianteiro, espaço do estacionamento, naquela tarde só com a Vemaguet verde.
    O diácono Isaías Silva teve seu Fusca, pr Maurílio também o seu, meu pai, o presbítero Jeconias aquele modelo verdinho também, preservado até os anos 90, quando foi roubado, em São Paulo, do seu filho Jair.
    E, na época, o diácono Gerson, antes de rodar o Brasil com seu Fiat 147, teve um Fusca ainda da década de 60 com o qual visitou a Transmazônica, no ano de sua inauguração, como um desbravador nato. Foi o pai dele, Clauderval, que tinha um Itamaraty Willis.
      E pasmem, lembram, do Corcel amarelinho novíssimo desse mesmo presbítero? Refiro-me, de novo, ao Jeconias. Foram anos de prosperidade. E há marcas das quais não lembro. Qual era marca do carro do presbítero Arlindo Freitas?  
    E do diácono Erasmo, pai de Nadya e Humberto? Não me lembro da marca. Quem lembrar, anote aqui embaixo. 
     Mas lembro que, certa noite de domingo, quando demorávamos até mais tarde conversando, encostei... lembrei!... em sua Brasília branca, manobrando o Fusca azul de meu pai. Bem ali na João Romeiro, defronte à saída do portão. 
     Esse mesmo Fusca azul com o qual, num domingo em que, como dizia meu pai, uma chuva torrencial desabou sobre o subúrbio, vindo eu pela via que beira a linha do trem, encontrei a Rua Souto inundada.
    Ora, já havia água dentro do Fusca azul. Ele enfrentava de valente. Continuei, encontrado a rua em sequência, de que não lembro o nome, mas por ser uma ladeira, servia para conseguir acessar a pe Telêmaco, entrar pela contramão na João Romeiro, chegarmos ensopados à igreja e o carro ficar imóvel no pátio, pois entrou água no motor. 
    Guiness Book para mim, levando já a geração seguinte ao Sítio Bom Pastor, na Estrada do Caçador, em Seropédica, tanta gente cabia ali dentro. Mas essa será outra história.

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