Laranjais, onde Cid fez
baldeação (troca de trens),
para pegar a composição
que vinha de Campos.
Veja a história desta Estação no link
abaixo deste texto:
8. VINDA PARA O RIO DE JANEIRO. Deu-se a 24-4-34, em companhia do tio HENRIQUE GONÇALVES DE OLIVEIRA e sua esposa MARIA JOSÉ, filha de Joaquim Isabel (Na intimidade Juca Isabel) que estava morando no Rio, na Vila Castinha na então Estação do ramal Leopoldina, Olaria, hoje Pedro Ernesto. Era aquele homem dado ao vício alcoólico. Logo depois de 2 ou 3 dias da chegada do menino Cid, ao Rio, dirigiu-se a ele nos seguintes termos: "Oh, rapazinho, aqui no Rio, só não trabalha quem não quer! Há empregos para todos! É só você comprar um Jornal do Brasil amanhã e logo encontrará um emprego para você trabalhar." O que foi feito no dia seguinte, e o emprego foi encontrado num armazém de secos e molhados, na Vila Cruzeiro, junto à Penha. Assim começando a sua peregrinação em terras cariocas, passando por diversos empregos, nos seguintes ramos: armazéns de secos e molhados, quitandas, pensões, restaurantes, armarinho, chapelaria, sapataria, escritório, fábrica de tecidos etc... e até guia de cego foi (um dia só mas foi...).
9. Quando peregrinava através dos empregos mal remunerados, sem família, sem o carinho doméstico, provindo do ambiente familiar tão do seu feitio, da sua natureza sentimental herdada dos seus ancestrais. Uma coisa caracterizava o humilde menino, anônimo, como diluído em meio das multidões de um grande centro: nunca abandonou a sua igreja... Mesmo nos momentos de extrema fraqueza, não admitia deixar a igreja militante do Senhor Jesus. À medida que ia trabalhado e frequentando as igrejas evangélicas das diversas denominações, ia também descobrindo que nada sabia... Os seus olhos iam se abrindo gradativamente, enquanto os dias corriam e a sua idade ia avançando em anos.
Num grande centro, como o Rio, era semi-analfabeto. Porém para a sua terra natal era um sábio. Há um ditado que afirma que: "Na terra de cegos quem tem um olho é rei!" Seu pai quando o colocou na escola, disse-lhe basta você aprender a ler, escrever e contar é o suficiente. O contar aí significava somente a feitura das quatro operações de números inteiros. O escrever era juntar uma letra do alfabeto a outra, sem nenhuma noção de gramática, história do Brasil e geografia. Era só isso aí, irmãos!
Mas um belo dia... (to be continued).
"Alaor Eduardo Scisínio afirma no seu livro Itaocara, Uma Democracia Rural, de 1991, que "O Engenho Central Laranjeiras criou e extinguiu uma linha férrea de passageiros e carga ligando a sede da Usina ao Valão do Barro, no município de São Sebastião do Alto, passando por Estrada Nova". Veja a história no link abaixo:
http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_cantagalo/laranjais.htm
http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_rj_cantagalo/laranjais.htm
Muito bom!!!
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