sexta-feira, 2 de março de 2018

Missões em Campo Grande, MS - 1

         Campo Grande.

         O campo é grande ou, como diz a Bíblia, a seara é grande. Posso dizer que a vinda para o Acre, em 1995, começou com a conversa com Gercino, em 1986.

       Nós íamos de ônibus, de Cascadura para Anchieta, no Rio de Janeiro, para uma reunião da União Feminina da antiga Junta Regional da 2a Região.

     São bairros mais ou menos distantes 15 km. No ônibus, irmão Gercino trazia consigo uma revista da escola dominical, cuja capa apresentava um mapa do Brasil e, em relevo, destacados os Estados onde não havia, ainda,  trabalho missionário congregacional.

       Ele então me perguntou se eu conhecia Campo Grande. Perguntei se era Campo Grande do Rio, visto ser pernambucano o irmão Gercino e, naquela época, residia em São Gonçalo, do outro lado da baía de Guanabara.

      Ele me respondeu que não, que tratava-se da capital de Mato Grosso do Sul, mostrou-me em destaque na capa da revista. Ele havia sido caminhoneiro e, por diversas vezes, pernoitara em Campo Grande.

        Disse que já estava decidido, sentia-se chamado para lá e, inclusive, já havia combinado com sua esposa. Fiquei surpreso com essa declaração. Já pulsava dentro dele e de sua esposa o espírito missionário.

        Então disse ao irmão que, segundo diz a Bíblia, devemos rogar ao Senhor da seara que envie obreiros. Se já tínhamos o obreiro, nada mais faltava. Dinheiro, por exemplo, seria a menor preocupação.

      Chegamos a Anchieta, participamos juntos da reunião das mulheres e, a partir daquele dia, decidimos que iríamos a Campo Grande "espiar" a terra. Gercino nunca deixou de apressar essa viagem.

     Quanto a mim, enquanto acalentava esse sonho, procurava a melhor oportunidade de concretizar essa visita missionária.



     

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