Uma oração ao Deus da minha vida. Este é um texto sem título. Mas que começa com título de outro texto. E vai falar de duas coisas: oração e vida.
Certa vez, emparedaram Pedro e os apóstolos. Não queriam ouvi-los pregando em nome de Jesus. Esse apóstolo, então, acusou terem aquelas autoridades judaicas, em conluio com as romanas, matado o Autor da vida.
Pedro referiu-se a Jesus como Autor da vida. Tanto é assim que a principal mensagem do evangelho é que Jesus ressuscitou. Matar o Autor da vida foi impossível. O próprio Pedro explicou: a morte não pôde detê-lo.
Literalmente, a partir do grego de Atos 2,24, está dito sobre Jesus que "Deus o soerguer, visto que, por sob dores de parto, a morte não foi ela capaz de o deter". A metáfora do grego atribui à morte impotência para segurar Jesus consigo do mesmo modo que uma mulher é incapaz de segurar dentro de si o bebê que nasce.
Jesus irrompeu para a vida, definitivamente "rompendo os grilhões da morte", como está traduzido no português. Basta, para dizer como se cumpriu, em Jesus, a palavra que disse "vim para que tenham vida e vida plena".
Ou quando também disse, "minha vida ninguém a tira de mim, eu espontaneamente a dou e a reassumo: recebi do Pai este mandado". Jesus irrompeu, atravessou a morte em nosso lugar, definitivamente desmoralizando-a. Mas alguém poderá dizer que visitou cemitério. E foi lá, certas vezes, quando jamais quisera ir.
Mas morte, para ser morte, precisa perdurar. Em Jesus ela perdeu. E tudo o que conduz à vida Jesus traz consigo. Ele tem e promove a vida plena. Jonas foi um profeta que quis morrer. Fugia de Deus. Fugia de suas responsabilidades. Não queria nenhuma responsabilidade.
E a responsabilidade de Jonas se chamava amor. Ele foi chamado ao amor e ao perdão. Duas coisas, em Deus, que são uma só. Paulo Apóstolo diz numa se suas cartas que devemos perdoar como Deus perdoou. Impossível. A não ser que estejamos em Deus.
Esse mesmo apóstolo diz que "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo". Uma vez ligado a Deus, estamos livres das amarras da morte. Inundou-nos a vida. E com ela, o amor. E com ele, o perdão. Deus ressuscitou-nos em Jesus, rompendo os grilhões da morte, ela não mais nos detém.
Por isso somos culto vivo a Deus. Por isso Paulo Apóstolo nos diz que somos sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Nossa vida é um culto a Deus. Cada dia é um culto. Todo dia amanhece um culto ao Deus da vida.
Mesmo Jonas orou. A partir do seu pesadelo ele orou. E Deus nunca o deixou de ouvir. Uma oração ao Deus da minha vida.
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