Uma das falas, senão, a última fala de Jesus. Ele fez discípulos, então passou e ensinar seus discípulos que fizessem discípulos.
Seria a igreja o povo da rua? Jesus, o boêmio, passou todo o tempo em contato com o povo, com peesoas, em variados contextos.
Igreja seria fazer discípulos. Todo o tempo. Não quer dizer que o espaço físico está contestado. Mas o vinho novo do evangelho não cabe na instituição engessada.
Jesus ia ao templo e à sinagoga. Jesus não veio contestar a lei de Moisés. Mas suas atitudes frequentemente esbarraram no sentido equivocado de entender templo, grupo, doutrina.
Formou um círculo combatido pelos outros de seu tempo: teus discípulos não guardam o sábado, comem sem lavar as mãos, seguem teu padrão não seletivo de comportamento.
Desde a época do AT havia essa relação discípulo-mestre, como no caso dos discípulos dos profetas. Geazi, por exemplo, não se constituiu num exemplo de conduta no trato com Eliseu.
Já Josué, em relação a Moisés, como Timóteo, em relação a Paulo, tornaram-se exemplo positivo de discipulado. Essa relação discípulo-Mestre é a essência do cristianismo.
O ser igreja, seja no contexto institucional, seja no desempenho para fora de suas paredes, no mundo real, ressente-se de seguir esse modelo: vinho novo em odre velho, como Jesus ensinou.
Vivência do evangelho no contexto do discipulado. Na vocação do Josué está escrito meditar dia e noite no Livro, viver e ensinar seu conteúdo.
E com Timóteo, Paulo afirma que seu discípulo seguia de perto seu exemplo, ensino e até as mesmas provações. Modelo e prática do discipulado.
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