terça-feira, 24 de julho de 2018
Antigos soltos 32
Ensina-nos a contar os nossos dias.
Estamos em Eclesiastes 10 na classe de Escola Dominical. Uma mosca faz o diferencial na analogia do primeiro versículo.
Assim como uma única compromete todo o unguento, um único ato de estultícia compromete o sábio. Serve ao próprio.
Salomão em sua velhice escolheu erguer templos defronte de Jerusalém. Não tinha lugar mais óbvio. O livro dos Reis detalha o desatino. Sem perdão desse cronista.
Já em Crônicas, omitem-se esses pormenores. Astarote, Quemos e Milcom, respetivamente deuses e deusa homenageados pelos caprichos do rei.
O salmista ora a fim de que seja ensinado a contar os dias. Nessa conta conclui que basta para que alcance coração sábio.
Depende da qualidade das opções a fazer. Nem Salomão conseguiu todo o tempo escolher acertadamente. E tão estupenda foi sua falha, que somente cerca de 300 anos depois Josias começou a desfazer tais consequências.
Contabilizar dias significa aprender com erros e acertos. Ninguém é total e inteiramente sábio. Acumulam-se dias e lições aprendidas. Comparamos Eclesiastes a 1 Coríntios para conferir o modo como Jesus se nos torna sabedoria, por mediação do Espírito.
Paulo diz que o Espírito é a "mente de Cristo". E Ele nos tem. Contemos os dias. Paulo mesmo assinala "esquecendo-me das coisas que para trás ficam".
Refugar e não repetir erros passados. Salomão não teve tempo para corrigir-se da idolatria que colocou na mídia de seu tempo.
Enquanto é tempo, contemos nossos dias. Até alcançar coração sábio. Deus mesmo nos ensina.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário