segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Sermão quase pregado V

       A igreja é quem, no mundo, imita Cristo. Paulo Apóstolo afirma "sede meus imitadores como eu sou de Cristo". E, noutra carta, "sede imitadores de Deus, como filhos amados, andando em amor do mesmo modo que Cristo".

       Definitivamente, a igreja, no mundo, vive Cristo. Aponta Cristo por si mesma, conduzindo outros à fé. Portanto, de que maneira pode a igreja compreender e levar a efeito sua imitação de Cristo, senão pelas Escrituras?

      No crente o Espírito habita e opera, como esclareceu Jesus, conduzindo à verdade. Fazendo lembrar tudo o que Jesus fez e ensinou. Somente pelo suporte concedido pelo Espírito, a igreja será igreja.

       Nas Escrituras consta o modelo de conduta e ministério da igreja. Em sua primeira obra, Lucas previne que vai expor a pessoa do Mestre. E sempre o indica dando prioridade às pessoas. O primeiro erro da igreja será não dar prioridade às pessoas.

      Deus dá prioridade às pessoas. Maria pergunta, no início da história que Lucas conta, como se achará grávida, se não contraiu núpcias com homem algum. O anjo responde como a virtude de Deus, pelo Espírito, vai envolvê-la, a ponto do ente nela gerado ser, autêntica e verdadeiramente, o filho de Deus.

      A vocação de Deus foi tornar-se homem. A prioridade de Deus é amar pessoas. Se há na missão da igreja uma prioridade é amar pessoas. A pergunta urgente é se a igreja tem, no mundo, vivido essa prioridade única.

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