segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Sermão quase pregado I


         O que se preze, começa por uma Introdução. No caso deste, baseou-se, coincidentemente, na Introdução do Evangelho de Lucas.

       A ideia é boa: destacar o procedimento ali indicado como aplicável a todos os demais livros e escritores da Bíblia.

       Quanto ao método indicado, dizer que todos eles, como Lucas, foram meticulosos e criteriosos no que escreveram.

       Quanto ao conteúdo, dizer que Lucas, com seu procedimento, entregava a Teófilo um referencial pronto para a fé em que ele foi instruído.

        Ora, dizer que, pelo menos, na tentativa de datar o texto, lá se vão quase 2.000 anos desde que foi escrito é, no mínimo, emocionante tê-lo preservado, e mais, servir-se dele como referência.

        Juntando o Evangelho de Lucas com seu livro histórico Atos dos Apóstolos, podemos instigar três coisas: (1) uma referência dada para, veja bem, de uma vez por todas, "ter plena certeza da verdade em que (Teófilo e nós) fomos instruídos".
     
        (2) de uma vez por todas, fixa-se um referencial que, como os demais livros das Escrituras, cumprem seu papel, qual seja, obviamente, como Escritura, tornar-se referencial permanente.

        (3) uma vez Lucas desejando confirmar, com "plena certeza", a Teófilo e, por extensão, a cada um de nós, "nas verdades em que fomos instruídos", que tipo de pessoa ter como resultado?

       A proposta seria tríplice: refletir (1) que poder tem esse evangelho, assim registrado e, por isso, autêntico para, (2) por meio das Escrituras promover, na vida de Teófilo assim como na nossa, o (3) efeito que nos torna, no mundo, imitadores de Cristo.

       Primeira etapa do sermão não pregado.
     

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