terça-feira, 20 de dezembro de 2016

     
        O jovem Daniel

        A postura assumida por Daniel, expressa no seu livro, ensina-nos duas coisas: (1) a pressão que o mundo exerce sobre nós e (2) a reação possível.
       Nabucodonosor, soberano do Império Babilônico, que dominou o mundo no alvorecer do séc. VI a. C., decidiu convocar jovens de elite, entre os povos conquistados, para que fossem aculturados e servissem no Palácio Real.
        Seu perfil incluía: (1) nenhum defeito físico e boa aparência; (2) nível intelectual de doutorado; (3) habilidade em etiqueta para servir no Palácio. Durante três anos: (1) aprenderiam a cultura e língua dos caldeus; (2) até mesmo sua dieta alimentar seria mudada; (3) e os nomes trocados segundo os deuses daquele povo.
        A pressão cultural sobre a igreja de Jesus muitas vezes é imperceptível. Vamos sendo aculturados sem perceber. Nossa dieta de escolhas é mudada, não mais falamos a língua do Reino de Deus e, sem perceber, cultuamos deuses e valores deste século.
       Jesus ensinou que o ministério da igreja é estar no mundo, porém não ser mundo, Jo 17:15-17. Estar no mundo como Jesus esteve, porém não ser mundo como Ele nunca foi. O jovem Daniel, por meio de sua postura frente ao deafio que enfrentou, ensina-nos como enfrentar e vencer esse dilema existencial.
     

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