sábado, 1 de junho de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - As sete taças dos sete flagelos - Parte 30

    Do mesmo santuário celeste, de onde, no cenário anterior, procederam os anjos que, consigo, empunham as 7 taças da definitiva cólera de Deus, provém as vozes de comando para que, definitivamente, derramem suas taças.

¹ "Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus." Ap 16.

   Pois o primeiro anjo derramou pela terra a sua taça e, imediatamente, sobrevieram perniciosas e malignas úlceras aos que traziam consigo a marca da besta, seus contumazes adoradores de sua imagem.

   O segundo anjo derrama no mar a segunda taça, e logo suas águas se tornam em sangue como de morto, e morreram todos os seres viventes que nele havia.

   O alvo do terceiro anjo serão os rios e demais fontes de água doce, as quais, do mesmo modo que o mar, tornaram-se sangue, ele mesmo proferindo palavra que dirige a Deus:

⁵ "Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas; ⁶ porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso." Ap 16.

   E, como resposta, João afirma ter ouvido, provindo do altar nos céus: ⁷ "Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos". Ap 16.

   O quarto anjo derramou sua taça sobre o sol, daí o astro então fustigar os homens com intensas queimaduras, o que resultou que blasfemassem o nome de Deus, ainda que admitissem provir dEle esses flagelos.

  Terminando, então, por nem se arrependerem, nem dar a Deus glória. Prosseguem os flagelos, agora com  a taça do quinto anjo, que afeta diretamente o reino da besta, tornando-o trevas, ao derramá-la por sobre o trono dela.

  Como consequência, sobre os homens dela adoradores, eles remordem de dores suas línguas, não cessam de blasfemar contra Deus, remoídos de dores por úlceras, porém nem assim, ao menos, arrependem-se.

   O sexto flagelo, então correspondente à taça do sexto anjo, que a derrama sobre o rio Eufrates, notável na antiguidade, um dos braços dos quatro rios que vertiam do Éden.

   As águas dele secam, para que haja uma estrada que traga os reis que vêm do oridente, ou seja, de onde nasce o sol. Nesse momento, saem da boca da "trindade do mal", do dragão, da besta e do falso profeta, três espíritos imundos.

   Maléficos, semelhantes a rãs, são espíritos demoníacos operadores de sinais da mentira, e se destinam aos reis do mundo todo, com um objetivo específico: reuni-los para a peleja do Grande Dia e contra o Deus Todo-Poderoso.

   É lembrada uma solene advertência, ao mesmo tempo que se anuncia que a batalha será no lugar conhecido como Har, montanha, Magedom, de Meguido: Armagedom:

¹⁵ " (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.)", Ap 16, tratando-se da suprema proximidade da 2ª vinda de Jesus Cristo.

   Por fim, o sétimo anjo derrama a sua taça pelo ar, e foi quando uma voz, procedente do santuário no céu, proferiu: "Feito está". Então, relâmpagos, vozes, trovões e terremoto, cuja magnitude nunca antes se viu, tiveram lugar.

  A grande cidade se dividiu em três partes, as quais ruíram, todas as cidades do mundo se abalaram e Deus, em seu juízo, lembrou-se de Babilônia, para lhe dar "o cálice do furor do vinho de sua ira". E continuou a cadeia de acontecimentos.

  Todas as ilhas fugiram, todos os montes sumiram, saraiva, dos céus, desabou sobre os homens, com pedras de 50 kg, mesmo assim, com todos e mais este flagelo, sobremodo grande, não cessou, sobre a terra, a blasfêmia dos homens.

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