sábado, 15 de junho de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - A queda da (ex)suprema Babilônia - Parte 32

  Em sequência e também como comsequência do que se tem configurado, uma anjo desce do céu, com grands autoridade, cuja resplandecênciq de sua glória enche toda a terra, para exclamar com grande voz:

² "Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, ³ pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria." Ap 18.

  E João ouve outra vez do céu advertindo que o povo de Deus dela se retire, para qua não seja cúmplice de seus pecados, recebendo como paga os mesmos flagelos, como se fossem resgatados, como nos tempos da gêmeas Sodoma e Gomorra.

   Do mesmo modo, os pecados de Babilônia se acumularam até os céus, para Deus, lembrado dessa herança maldita, dar-lhe retribuição e lhe pagar em dobro, segundo suas obras, do cálice da mistura vil que oferecia, seja duplicado para que ela mesma sorva.

   Também de luxúria, que era sua glória ao inverso, tormento e pranto sejam o retorno em medida justa de juízo. Pois dizia:

⁷ "Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver!" Ap 18.

   Pois então agora receba em troco:

⁸  "Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou." Ap 18.

    O texto prossegue descrevendo o grau de lamento que todos os reis da terra, que com ela, como cúmplices, prostituíam-se em luxúria, agora veem a fumaça desse portentoso incêndio.

  E prossegue a descrição dos ais de como, repentinamente, lhe sobrevem o juízo de Deus:

¹⁰ "Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo." Ap 18.

  E se enfileiram em lamento todos que dela dependiam para sobreviver, como os mercadores de ouro, prata, pedrarias e pérolas; de linho finíssimo, púrpura, seda e escarlata; de madeira odorífera, móveis preciosíssimos, e marfim, assim como broze, ferro e mármore.

  E mais especiarias de sua fama, sua canela de cheiro, unguentos, bálsamos, vinhos e azeites, e farináceos, como trigo e flor de farinha, mais gado e ovelhas, cavalos e seus carros, escravos e almas humanas de todo tipo de cativeiro.

   E prosseguem as palavras de juízo, agora mencionando a aura de influência que a Grande Babilônia retinha consigo e abarcava todo o mundo:

¹⁴ "O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados. ¹⁵ Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando." Ap 18.

E dizem, nos ais de seus lamentos:

¹⁶ Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, ¹⁷ porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe." Ap 18.

   E mais uma vez vendo a intensidade da fumaça pela grandeza de seu incêndio, pasmavam: ¹⁸ "Que cidade se compara à grande cidade?" Ap 18. E lançaram pó sobre sua cabeça, na típica demonstração oriental de lamento e pranto alteado:

¹⁹ "Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência, porque, em uma só hora, foi devastada!" Ap 18.

  Por outro lado, os que esperavam ver cumprir-se o juízo, exclamam: ²⁰ "Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa." Ap 18.

  Foi quando, ainda, um anjo muito forte levantou e arrojou no mar uma gigantesca pedra de moinho, dizendo ser essa a metáfora visível da queda dessa outrora grande cidade:

²¹ "Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada. ²² E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho. ²³ Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria. ²⁴ E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra." Ap 18.

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