quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Em busca do simples - 3 - parceria possivel?

   Bem, supondo que Deus exista e que, portanto, fale, que seja Jesus Cristo, como afirma João(?) no seu Evangelho, "Verbo que se fez carne", precisamos localizar essas falas.

  Se, afinal, estão localizadas no contexto desse clero teológico-científico, únicos a validar o que as Escrituras dizem, assim considerada reduto provável é último dessa(s) palavra(s), supostamente de Deus.

  Como se procede por hipóteses, feita aqui uma concessão ao método, sugerimos ser possível que Deus, sem torniquetes de ídolo a Ele atribuídos, porém Pessoal e agente, conceda ao ser humano a capacidade de registrar, por escrito, traços de informações sobre Si.

  As próprias Escrituras, pelo menos em dois lugares, afirmam ter ocorrido esse expediente, em 2 Pe 2,21, "homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo", e em 2 Tm 3,16a, "toda Escritura é inspirada por Deus".

   Deixamos aqui, à parte, as filigranas da exegese dos textos, sem busca pela autenticidade deles, como se exige peremptoriamente, porque nos interessa apenas a ideia sugerida. Homens podem falar da parte de Deus? Como "movidos" pelo Espírito Santo? Deus pode inspirar as Escrituras?

  Ora, exige-se muito, por meio do rigor acadêmico-científico, do Deus que a Bíblia apresenta. Não estou me expondo à execração, pelo menos por esse motivo, acusado de depreciar a academia nem a ciência.

   O que estou querendo expor é o argumento de que, até que ponto é possível revisar a Bíblia dos relatos de falas e atos de Deus, sem que, precipuamente, seja distorcido o Deus que a Bíblia expõe, do modo como o faz.

  Porque se, nas Escrituras, fala-se a respeito de Deus, mas nela mesma ou por meio dela Deus não fala, há duas possibilidades ou duas personalidades, em jogo, para Deus: um será o que fala e como fala e outro será aquele a respeito de quem falam, do modo como falam.

   Homens falaram, da parte de Deus, autores de texto, como quaisquer outros, motivados para tanto, somente que, o agente dessa motivação foi o Espírito e o assunto foram dados de fé, experiências de vida com Deus.

   E Deus, Pessoa, pelo menos capaz de inspirar, ou seja, agir no intelecto humano, podemos até recorrer a um intercâmbio, tanto de textos, os acima mencionados, ao mencionar a ação do Espírito, quanto a um intercâmbio, agora entre as duas pessoas da Trindade.
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   A essa altura, podemos sugerir que, num contraponto de argumentos entre a existência, em si, da Trindade, ação de Deus e ação do Espírito, frente à possibilidade de atuar no ser humano, de modo a que registrem, em nome de Deus, inspirados por Deus, movidos pelo Espírito, tenham assim escrito de modo autêntico.

   Resume-se: Deus e o Espírito, em parceria, supostamente, poderiam agir no ser humano, a fim de que escrevessem? Portanto, caso afirmativo, em que grau Escrituras? Podemos citá-la, em seu tempo, afirmando ter sido nesses critérios escrita, "homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo"? 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Introdução ao simples - 2 - Mas onde, mesmo?

  A questão é saber que vozes me indicam a autenticidade do que se registra que foi Jesus quem disse. Como se dá essa mediação, entre o que se denomina ipsissima verba de Jesus e meus, ou de tantos outros, ouvidos.

   Antes mesmo de recorrer à mediação mística do Espírito Santo, considerado com os outros dois, Pai e Filho, a terceira Pessoa da Trindade, vamos tentar estabelecer um certo grau de confiabilidade ao que nos chega por escrito.

   Se as Escrituras, termo precípuo para o que vem por escrito, tornou-se um dos temas tão sensíveis e de disputada autoridade, por ocasião da Reforma, o que denominamos, na economia desta argumentação, a transição do primeiro Cristianismo para o segundo, vamos abordar em que base se situa essa precisão.

   A começar pelo simpático perfil que delineamos sobre Marcos, aquele que idealizou o esquema de apresentação dos opúsculo posteriormente chamados Evangelhos, ombro a ombro com Lucas e Mateus. Pois a moderna crítica, já há uns 100 anos, detona essa romântica visão.

   Nem pense numa personalidade única por detrás dessas autorias. Assim nos informam os mais recentes pesquisadores. Desconfiam das certezas da tradição que menciona esses nomes como se fossem dos autores.

   Talvez incorram num erro comum, que seja aplicar rigor científico atual a critérios de autenticidade antigos. Por exemplo, bastasse para a certificação, para aquela época, apenas a menção do nome. Porém, para hoje, evidências mais precisas seriam necessárias.

   Nunca saberemos. Mas não fica somente no nome. Procede-se a uma cirurgia que define recortes de texto, onde palavras, perícopes e fatos atribuídos a Jesus mergulham no limbo da mesma dúvida. Então torna-se necessário sair atrás de que autoridade acadêmica vai lhes confirmar a credibilidade.

   Ora, instituiu-se um outro tipo de clero, desta vez, pode ser chamado clero acadêmico ou científico. Essa nata intelectual é que vai, em última instância, determinar se Jesus disse, o que, na verdade disse, quantos e quem acrescentou ao que foi dito, enfim, caso o leitor aventure uma credibilidade total, corre o risco de se expor ao ridículo.

    Serão condescendentes com você. Afinal, é "assunto de fé" e, com relação à religião, vem primeiro o respeito. E ainda não falamos nos milagres. Esses, então, varia-se de serem todos, de uma vez, negados, exceto, é claro, a ressurreição de Jesus (eu acho, se é que já não escolheram uma alternativa para ela).

   Ora, apóstolo Paulo, os coríntios é que estavam certos: mortos não ressuscitam. Significa dizer que, o que é sobrenatural, para usar este termo bem irrisório, extirpa-se da religião. Prevalece, acima de tudo, a razão. Problemático mencionar também este terno, já que quase ser apenas privativo da elite intelectual.

   Os que nada sabem, precisam recorrer a eles, humildemente, a fim de que, gnosticamente, sejam iniciados, pois deles vem e com eles está a luz desse tipo de esclarecimento. Não estou sendo irônico, mas a intenção dos reformadores em colocar as Escrituras ao alcance dos leigos esbarra na necessidade dessa iniciação.

   Uma terceira consequência que, como num refluxo, afeta essa cadeia argumentativa é que, então, onde está a fala de Deus? Se admite-se ser Jesus, dogma cristão, vamos assim dizer, o Verbo, a Palavra viva de Deus, pergunta-se como ouvi-la (ou lê-la) com proficiência?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Introdução ao simples - Fake News

    Essa coisa toda de evangelho, e coisa e tal, como dizia meu avô Tula, depende de certos pontos iniciais, certos princípios, sem os quais tudo desmorona.

  Dizendo de outro modo, há axiomas, pontos de partida irremovíveis, sem os quais, desista-se de evangelho ou qualquer credibilidade conferida a Jesus.

   Por exemplo, para essa coisa toda ser crível, Deus precisa existir. Caso não, desista-se aqui. Caso afirmativo, além de existir, Deus precisa falar, ou seja, comunicar-se com o homem.

   Um Deus que exista, mas que não fale, de nada serve. Bem, adiantando um pouco a história (e os argumentos), chega-se a Jesus. Pretende-se que ele seja Deus revelado e que isso seja verdadeiro.

   Agora precisamos de um circuito de palavras e fatos, já que esse Jesus é personalidade histórica, que falou e agiu em nome de Deus. Admita-se. Bom, então vai faltar estabelecer que palavras disse e que atos realizou.

   Houve um tempo em que, aquela que se autodenominou Igreja, para depois autointitular-se católica, guardou consigo, nos mosteiros e com os que se denominaram clero, sua hierarquia dirigente, toda a doutrina.

   A palavra dela era a única autorizada. Levou isso tão ao extremo, que chegou a praticar uma Inquisição, à qual chamou "santa", para intimidar seus oponentes. Claro que não era somente doutrina, havia outros interesses em jogo, que a acometeram, nesse meio tempo.

    O principal deles o controle político, é claro. Dizemos meio tempo, o período entre a igreja autêntica, vamos assim denominar aquela que as páginas do Novo Testamento descrevem, e os tempos da Reforma, em que se delineia uma nova igreja, por assim dizer, que reivindica a autenticidade perdida.

   A simples troca de autoridade, qual seja, saído do modo hegemônico clero da antiga igreja, para entrarem em cena os porta-vozes da Reforma, essa simples troca de vozes, por reivindicar, para si, autoridade, de um lado o clero, que diz nunca tê-la perdido, e os novos arautos, que dizem tê-la resgatado, essa simples troca não haveria de conceder maior ou menor autoridade a nenhum dos dois, se não fosse a posição diante das Escrituras.

    O grupo recente, ou seja, a turma da Reforma, quis basear sua reação nas Escrituras, afirmando proceder dela, e somente dela, toda a autoridade e respaldo para o que realizaram.

    A turma da igreja mais antiga, reivindicava o mesmo, pega que foi de surpresa e após assustar-se com o argumento de, a um só tempo, retorno às Escrituras e, da mesma maneira, contestação dela como única, reinando no orbis, com os caras dizendo que, só agora, ressurgia a igreja verdadeira.

   Tomando-se, então, somente as Escrituras, como aos quatro ventos propagaram os reformados, Marcos, o primeiro evangelista, escreve, como primeira palavra de seu livreto, "principio". Ele se expressa: "Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito na profecia de Isaías", Marcos 1:1-2a.

   Referencia no livro do proefeta Isaías, texto do mais tarde denominado Antigo Testamento. Como Paulo, aos Romanos, indica que havia, desde esses tempos, profecias que referendavam o evangelho. Esta palavra significa "boa nova", portanto, passou a nomear os livretos que apresentam esses esboços da vida de Jesus.

   Afinal, Deus, que existe, falou por meio de Jesus? Que palavras? Elas estão explícitas na Bíblia ou, se verdadeira a suposição aqui indicada, não, as palavras da Bíblia são como que charadas, sendo necessário garimpá-las, para se encontrar as pepitas de autenticidade.

   Jesus esteve sim, por aqui, entrou na história, mas o que disse ou o que fez se perdeu, sendo o que mostram os evangelhos apenas representativo, enigmático, esquemático, místico, enfim, como uma caricatura do real.

   Sendo assim, tenha-se um certo respeito, uma certa reverência, afinal, estamos no século do respeito. O Cristianismo, assim inventado, elaborado através de séculos, para ser questionado no Renascimento, este o primeiro Cristianismo, que desembocou na Igreja Católica.

  O mais recente, este segundo, de viés reformado, detonado por Marx, com seu parentesco siamês com o capitalismo, e quem sabe também por Nietzsche, nada merecem senão esse respeito secular, equiparado a todas e quaisquer religiões.

   Deus mesmo, que é bom, não se sabe se existe. Quem sabe, uma boa ideia, linda ideia, um panegírico onírico. Ora, não se menospreza, aqui, nem se diminui ou reduz o valor ou a abrangência histórica do Cristianismo. O que se nega, de fato, seria o seu conteúdo primeiro e especial, identitário, a existência de Deus, sendo Jesus Cristo sua exata expressão.

   Fake News, o que também está na moda. Acredite nada, é Fake.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Falta um sorriso nessa foto

 

   A vida, de um modo geral, é rápida, dizem. Bem, a Bíblia afirma que é um sopro. Não sei se o autor dessa afirmação, nela, estava sendo fatalista. Mesmo assim, não faz mal, como se diz. Porque esse Livro é o único que também afirma que ela é eterna.

    O que não significa que se deve menosprezar a que se vive neste plano. Este texto não se pretende metafísico. Nele, eu quero falar sobre esta vida. E uma de suas principais heranças, que é a amizade.

    Essa que acalenta nosas vidas há muito tempo. Eu e Regina, recém-comemorando 30 anos de casamento, celebramos, com alegria, essa amizade.

   Puxa, quantas histórias! A gente se deslocava de Copacabana à Barra. Era num Fusca azul-céu, RV 2644, famoso por suas histórias. Só para ficar em poucas, rondas noturnas para carona, UERJ-Campo Grande, ida e volta ao Meier.

    Idas e voltas à estrada do caçador, naquele tempo Itaguaí, hoje Seropédica, com Guiness Book de carga e gente. Só para ficar nessa aventura, houve o dia em que a roda esquerda traseira, na Av. Brasil, resolveu ultrapassar o carro 🚙, pela esquerda.

    Nessas idas à Barra, também para ficar só nessa, Regina, barriguda de Isaac, chegou metade molhada, lado direito do corpo, porque era necessário ajudar o limpador de para-brisa funcionar. Ele ultrapassava seus limites, deslizando para fora, e prendendo na carroceria.

   Regina, sutil, com a ponta do dedo da mão direita, estimulava-o a voltar ao curso normal. Dava certo. O incômodo era a insistência da chuva ☔ pela fresta da janela aberta, no lado do carona.

    As idas à Barra, célebres, eram para estudar o Livro, ele mesmo, a Bíblia. E a família era a de Jaíra, esposo Carlão, na (amorosa e sincera) intimidade e seus filhos, 30 anos mais adolescentes, na época, Rodrigo e Fabiano.

   A gente se debruçava sobre o livro. Ora, desde a casa das 5 meninas, em Nilópolis, na esquina de Mena Barreto com Ver. José Fortes (eu acho que andaram mudando esses nomes).

    Sim, porque lá se vão 65 anos, pelo menos. Isso por saber eu que Jaíra, certa vez, ficou me pastorando, como se diz aqui, ora, quem pastorou, então, dessa vez, foi ela, comigo no colo, em torno de meu ano e meio de idade, enquanto Dorcas se envolvia com suas mil atividades, isso ainda no velho templo da Congregacional de Nilópolis.

   Aí mesmo nessa Mena Barreto, 634, se também não mudaram o número, onde hoje está a Igreja Cristã Nova Vida. Não vou dizer a idade de Jaíra nessa época, em que eu estive, na boa, em seu colo. Mas a virada da história me fez pastor de toda a família.

   Quem liderava as cinco meninas era a Bili, carinhoso apelido de Adelaide, doce nome. Mas enérgica figura. E a personalidade das meninas foi assim modelada. Em minha diluída memória, lembro dos duetos, na Congregacional de Nilópolis, e das gozações de Neusa e Jaíra, as duas mais à frente do pelotão.

   Nilza, eu casei na presbiteriana de Madureira, Inês eu pastoreei, junto com a mãe, na Congregacional de Cascadura, e Mriam me tem em confiança, eu acho, pois mantém a profunda visão lógica e crítica de toda a família.

   Certa vez, toda a família se reuniu na Igreja do Nazareno, em Olinda. Eu acho que se tratava de um culto em ações de graça, mas não me lembro o motivo. Creio que fui eu o pregador. Estivemos juntos esses anos todos.

   Os meninos das reuniões do Taurus, na Barra, viraram homens feitos. D. Jaíra, hoje, não me aguentaria no colo. Despedimo-nos de Neusa, Carlão, Inês, Adelaide e José, o cara que era súdito das 6 rainhas. Todos esses, antecipando a gente, estão hoje já no cara a cara com Jesus. Pelo menos, assim está escrito no Livro e todos esses que se foram, foram assim crendo.

   Esse rei da casa, por assim dizer, dividindo espaço com Bili, foi grande amigo de meu pai. E acho que essa amizade contribuiu para que José, no retão final do autódromo da vida, cresse em Jesus. Essa fé que nos une, tornando essa amizade comunhão.

   Muito mais há para contar. Muitos estudos bíblicos realizamos juntos. Muita conversa e muito ganho. Quando a provação vinha, a gente enfrentava juntos. Lembro de quando estive em casa deles, ali na Freguesia, em 2016, e Jaíra compartilhou comigo a sua luta e sua vitória com seu esposo, tão parecida com a minha e a vitória final com minha mãe.

    Mas a argúcia de Jaíra no trato com Carlão foi muito maior do que a minha. Fibra e força, empenho, coragem e fé dessas meninas, de sua mãe e seu pai. Linda história. Ainda que vindo provações de toda espécie, vencem. Mais que vencedores temos sido em Jesus. Meninas, como é valoroso compartilhar vida e caminho nessa estrada ao lado de vocês.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Líquido ou fossilizado

   Perda de referenciais e fluidez de valores. O cara se chamava Bauman, que mencionava a era atual como líquida. Deve estar já ultrapassado. 

   Porque tudo flui rapidíssimo. Nada mais é permanente ou seguro, de bem postado. Valores, por exemplo, foram-se. Esquece o que teus avós ensinaram.

  Puxa, avós?! Agora eu fui longe. Não carecia. Gente ainda desta geração já está ultrapassada. Como dizia Elis, ou nem disse, porque não somos mais os mesmos e nem mais vivemos como nossos pais.

    Religião, ética, costumes, tradições todas e tudo flutuante. Se era ético ou, pelo menos, indiferente, soltar um apelido, cuidado agora: pode ser injúria e dar cadeia.

   As mães e avós tentavam retransmitir o que ouviram, respectivamente, de seus próprios pais e avós. Até a crise que espalhou que esses velhos não estão com nada. Afrouxaram-se os valores. Diluíram-se as tradições.

   O que era tido como padrão ou fundamento, não é mais. Antigamente, era um legado, que vinha de costume arraigado e tradição antiga e consagrada.

   Hoje se nasce fluido, com as escolhas a posteriori. Com a religião dá-se o mesmo. É inegável que, muitas vezes, vivia-se acomodado com preconceitos históricos embutidos.

   Parecia haver um  acordo entre religiões master, ou seja, consideradas "maiores", o que é um blefe, pois todas têm (ou deveria ser admitido assim) o mesmo valor.

   E então depreciava-se um montante das "menores", ou menos tradicionais, mais desconhecidas, menos intelectuais, ou menos aceitas, ou racialmente injustificáveis.

   Nesse sentido, evoluiu-se um pouco. Mas há perdas, se o foco for detalhado, por religião. Aumenta a secularização, que diz ser bobagem qualquer uma delas. Ou são manipuladas como oferta de mercado, por um lado, ou tidas como mero fenômeno antropológico, vazio do sobrenatural. Ave, Iluminismo.

   O problema é assumir o ruim, e refugar o bom. Talvez mais problemático do que isso, nesta altura, é distinguir um do outro. Mesmo porque muita coisa ruim, reconhecidamente danosa, está em moda.

   Certa vez, comentei com os alunos, professor que sou, com mais de 60 anos, como estão aí, na praça (e ainda em moda), coisas muito ruins há mais de 50 anos. Mais de meio século de mau gosto.

    Bem, o que vale é que, quem for fluido, seja para consigo mesmo, sem impor sua visão a quem, definitivamente, cristalizou-se. E estes, nada de impor sua rigidez a quem quiser ser líquido.

   O problema é um grupo reclamar do outro, ou se desejar o inverso, que o outro defina regras para o um. Siga sendo fluido, que eu sigo sendo fóssil. Porém vou continuar fazendo propaganda dele e aceitando meu padrão.

     Ora, se eu tiver que aconselhar, compartilhar ou espalhar por aí, pois também me ocupo disso, quem quiser, pode até me imitar. Mas sem me irritar. Quem é fluido, tem e reivindica essa liberdade. Eu, que sou fóssil, também reivindico.

   Mas pode deixar que não te importuno. Não vou perder tempo com isso, nem dar razão para me incriminarem, alegando molestação. Bom ou mau gosto, é questão de opinião. E como dizia amigo meu, também já sexagenário, "gosto não se discute: lamenta-se".

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Unidade e liberdade em Deus - 2

   A respeito da liberdade de Deus, para compreendê-la, pode-se comparar a sua santidade, assim como a seu pleno poder.

  Deus é onipotente, Todo-poderoso, porém jamais usa seu poder para violar sua santidade. Internamente perfeito, justo e santo.

   A identidade e personalidade de Deus são imutáveis, por não haver jamais nEle qualquer desvio de conduta.

   Para nós, que desagregamos nossa identidade, por causa da presença do pecado em nós, torna-se difícil compreender Deus em Sua imutabilidade.

   Tiago afirma essa característica de Deus quando afrima: "...porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta." Tiago 1:13. E ao lado deste livro, o autor anônimo de Hebreus afirma, sobre Jesus:

"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado." Hb 4:15.

   O pecado, como a Bíblia o aponta, é a perda total da liberdade. Somente em Deus não há pecado. Somente em Deus há liberdade e libertação.

   Deus é santo, o Filho é santo, porque é Deus, e o Espírito Santo, também é Deus, reconhecido já pelo nome como santo, idêntico ao Pai. Mas quanto ao Filho, submeteu-se, por escolha voluntária, à condição de homem, sujeito ao pecado, porém nunca pecou.


   A prova disso está na forma e razão por que o seu sacrifício foi aceito: "...muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!" Hebreus 9:14.

    No sacrifício de Jesus, que a Si se oferece, pelo Espírito e no Espírito, há certeza de que Ele é santo, "sem mácula". Senão, não poderia oferecer a Si mesmo, e essa "fraude" seria denunciada pelo Espírito.

   Paulo também, em Romanos 1,4, em seu argumento, atesta a santidade de Jesus, pela e na ressurreição, porque jamais poderia deixar a morte, se não fosse santo: "...e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor".

   Jesus em tudo foi tentando e venceu em todas as ocasiões. Tendo assumido a forma humana, sujeitou-se ao que, por sua natureza, Deus jamais se sujeitaria, ou seja, expor-se à tentação: "...pois ele (Jesus), subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus". Filipenses 2:6.

   Não usurpar, para Si mesmo, ser Deus, o que Jesus sempre fo, por natureza, é o inverso do que fez o príncipe das trevas e do mal, Satanás, que usurpou e quis ser deus, tornando-se "não deus".

   Este é o prisioneiro e aquele que aprisiona: "...e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia". Judas 1:6

   Portanto, esse é o modo como a Bíblia de refere ao pecado, que aprisiona e escraviza: "Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?" Rm 6:16.

   Em Jesus, readquirimos a liberdade que somente existe em Deus. Ele mesmo nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho: "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor". Colossenses 1:13.

   Somente Deus é livre. Somente Deus liberta. Somente Jesus nunca se deixou aprisionar pelo pecado. E onde está o Espírito, o que ocorre? "Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade." 2 Co 3:17.

   Em Jesus Cristo, somente nEle batizados no e pelo Espírito Santo, ligados a Deus em comunhão, estamos (você está?). Este é o lugar de total liberdade.

Unidade e Liberdade em Deus - 1

 Falando de liberdade e unidade em Deus, como atributos, é notável destacar que se pode a eles referir no sentido de definição da identidade de Deus, como Pessoa, assim como do efeito deles em nós.

   Os atributos divinos definem Deus, como parte componente de Sua personalidade, havendo os que são exclusivos dEle e os que Ele pode compartilhar. Passamos a citar alguns exemplos.

  Onisciência, onipotência e onipresença são atributos exclusivos de Deus, ou seja, somente Ele os possui, mais ninguém tem esses atributos. Já o amor, a justiça e a santidade, por exemplo, Deus os têm na condição perfeita e completa.

   Mas estes últimos três atributos, Ele reparte com o ser humano. Os atributos que Deus compartilha com o ser humano alcançam-nos por meio de Jesus Cristo, possíveis de os vivenciarmos pela ação do Espírito Santo em todos os que creem.

    Falar de unidade em Deus, internamente, referente à sua Pessoa, é fundamental, principalmente quando se aborda a Trindade. No Judaísmo, acusa-se os cristãos de ser politeístas, por afirmar ser Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

   E até mesmo entre grupos religiosos que aceitam o Novo Testamento, como os denominados Testemunhas de Jeová, há os que não acreditam ser Deus Filho e ser Deus Espírito Santo. Eles são conhecidos como não-trinitários ou antitrinitários.

   Os textos bíblicos que dão suporte ao conceito de Trindade espalham-se pela Bíblia. E, como o conhecimento dela, ao longo da história da igreja, assim como a própria conclusão do cânon, da coleção completa do Novo Testamento foi demorada, essas questões doutrinárias eram discutidas nos Concílios da Igreja.

   Como o Pirmeiro Concílio de Constantinopla, que definiu que Pai, Filho e Espírito Santo são Deus, ou seja, três hipótases ou Pessoas distintas, porém uma só ousia, substância, ambas palavras gregas. Os Concílios dos séculos iniciais da história da igreja confirmam doutrinas também aceitas pelo ramo protestante.

   A partir da Reforma Protestante a teologia sistemática ganha um impulso maior, em função da estruturação de doutrinas que, a um só tempo, dessem sustentação aos argumentos dos reformadores, assim como confrontassem o catolicismo em seus erros.

   Portanto, os textos das Escrituras, fossem do Antigo quanto do Novo Testamento, eram usados para fundamentar os principais pontos doutrinários, fossem de fundamentação das agora doutrinas protestantes, ao mesmo tempo que expunham os equívocos das doutrinas católicas.

    Por exemplo, um texto clássico, do Antigo Testamento, preferido por Moisés num momento histórico, de reafirmação da identidade de Israel, como povo de Deus, assim como a respeito da identidade de Deus, em meio ao contexto antigo de idolatria, tanto no Egito, de onde o povo saiu, quanto no deserto, com toda uma vizinhança idólatra, encontra-se em Deuteronômio 6,4.

   É conhecido, entre os judeus, repetida constantemente por eles até hoje, pelo epíteto Shemah, em hebraico, "Ouve": "Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor." Dt 6:4.

   É problemático para Israel, acostumado a pensar num Deus único, tendo agora de compreender, com a igreja de Jesus, a doutrina da Trindadae, e problemática no mundo atual, porque, pelo direito do respeito por todas as religiões, de idêntico valor, afirmar que somente existe um Deus, e o Deus cristão, soa como prepotente.

    Mas a unidade de Deus se estabelece por toda a Escritura. Quando Josué, em 24,2, encerrando sua liderança perante Israel, adverte-os que estariam cercados de idolatria. Menciona o pai de Abraão, Terah, que foi idólatra, assim como, quando por 400 anos no Egito, habitaram num contexto idólatra, como escravos e agora, mesmo libertos, haveriam de residir na terra prometida  cercados de idolatria.

   Portanto, basta estudar os livros proféticos do Antigo Testamento para compreender que, nem o povo de Deus, no AT, como um todo, compreenderam Deus como único. E a revelação de que o Filho é Deus, assim como o Espírito Santo, do mesmo modo, patente no Novo Testamento, porém latente no Antigo Testamento, somente ao longo da história da igreja foi confirmada.

   No Concílio de Nicea, em 325, foi confirmada a divindade de Jesus idêntico ao Pai, ao mesmo tempo que totalmente homem, sem nenhum pecado. E a divindade do Espírito Santo definida no Concílio de Constantinopla, em 381 d. C.

   Há um texto no Evangelho de João, em 16,15, em que Jesus aborda, em seu comentário sobre a Pessoa do Espírito Santo, uma condição que é comum ao próprio Jesus, ao Pai, assim como ao Espírito.

   Jesus, com sua afirmação, autentica o Espírito Santo como Seu pleno representante. E, para isso, menciona que, na autoridade que recebeu do Pai, este lhe concedeu tudo. Leia o versículo:

"Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar." João 16:15.

   Ora, se Jesus afirma que tudo que o Pai têm é dele, Jesus, e o Espírito Santo recebe do que é de Jesus, só podem ser uma só Pessoa, porque Deus não pode repartir o Seu "tudo" com ninguém. Porque Deus é único.

   Porque a plenitude de Deus somente a Ele pertence. Mas se Jesus afirma que recebeu dela e reparte ao Espírito Santo, é porque os três são um. Assim se confirma a unidade de Deus: uma só personalidade para o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

  A seguir, links sobre a história do cristianismo, por vídeos, ou sobre os Concílios:

1. Concílio de  Constantinopla

2. Concílio de Niceia

3. Concílios em geral

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Variadas

 


3 de fevereiro de 2016

Registro de uma reunião de Confraternização e ajustes no seu Planejamento de 2016, com mais de 40 lideranças religiosas e representantes da Educação, Comunicação, Justiça e Direitos Humanos.

27 de abril de 2012 - Cidadão Riobranquense


31 de janeiro de 2016

Cansativo, mas sempre recompensador!
É maravilhoso usar tudo o que temos e tudo o que somos para Deus!
Que venha a próxima!


Com minha mãe Dorcas Oliveira


8 de março de 2016

Parabéns a todas as mulheres. Vocês até que tentaram, mas a mais bonita é essa aí, minha mãe. Ensinou-me tudo o que sabia sobre evangelho: acho que não aprendi nem a metade. Mas deu para que Jesus, em seu amor, me convertesse. Deus me abençoe que possa seguir ao seu encontro, na cidade do Rio, onde mora. Está fazendo exames que podem, até, indicar certa gravidade. Mas, como sempre, Deus está no controle. Ela aí está em plena atividade, como sempre, plantão 24h e full time, principalmente quando vem ao Acre (ou em casa, ou na Fluminense, ou na Sede, em Vida Cristã, enfim, incansável: Dorcas no nome, serviço na vida). Orem por ela. Dia 12 de março agora completa 86 anos de uma vida enriquecedora. Contamos com vocês e podem seguir, sim, a fé que Dorcas professa.



3 de abril de 2016

Creio que esta foto bem caracteriza minha mãe. Essa mão enorme, que me trocava fraldas nos bancos da Igreja Congregacional de Nilópolis, ela herdou do pai Baldomero: essa mão representa a diligência de Dorcas. A revista que ela está a ler, e já aviso que não foi uma montagem, é Vida Cristã, que representa sua postura diante da denominação Congregacional, que ela escolheu honrar desde que se entende por gente, e já vão 86 anos de vida. E, em terceiro lugar, vamos aos nomes, todos os nomes, de todos vocês que a conhecem e compartilham de sua vida: começo pelos médicos e médicas, mencionando aqui meus primos Dr. Gisley e sua esposa Dra. Tatiana, por meio de quem Dorcas foi acolhida no Hospital Federal Cardoso Fontes. E menciono também a mãe e sogra desse casal, a irmã Gislaine que, junto com toda a família, estamos de prontidão. E, por último, representando outra virtude da vida de Dorcas, menciono Dercilia, filha do irmão mais velho de meu pai. Ainda aqui em casa antes da internaçao, era de quem Dorcas procurava a mão para uma massagem de alívio no abdômen e oração conjunta: há 66 anos atrás, quando essa prima tinha 12 anos, Dorcas falou de Jesus a ela que, desde essa época, creu no que minha mãe falou. Mãos de Dorcas, denominação dela e sua ocupação rotineira, falar de Jesus. No momento, ela luta contra uma oscilação de pressão e infecções ocasionais na UTI do Cardoso Fontes. Mas está entregue ao conforto e consolo do Deus que ela nunca deixou de nEle confiar. Nossa gratidão a Ele e a toda essa companhia de familiares, amigos, irmãos, médicos, enfermeiros e funcionários daquele hospital.


19 de abril de 2016

Esta linda senhora é minha prima Dercilia, primeira filha de José, irmão mais velho de Cid, meu pai. Dorcas falou de Jesus a ela em 1950, quando da viagem a Itaocara, RJ, para conhecer a família do então seu noivo Cid. Dercilia tem cuidado de Dorcas, nesses anos recentes, e agora de mim, hospedado no ap do Méier: uma das melhores cozinheiras que já conheci. Mas a conversa aqui também é a cirurgia de Dorcas, marcada para amanhã, duas possibilidades: retirada da parte afetada, espécie de redução de estômago; ou uma outra via de conexão com o duodeno, para retorno à ingestão normal de alimentos. Agradecemos a todos essa jornada de vigília e orações, Deus gracioso seja louvado: tem nas Suas mãos a nossa vida e a de Dorcas também.



8 de maio de 2016

Caprichos do calendário, Dorcas estava com passagem comprada para em 23/3 viajar para o Acre, início da temporada dos aniversários em família, um em março, dois em abril e o meu em maio. Adoeceu, então abalei-me de Rio Branco para Rio de Janeiro. Cheguei 9/3, acompanhei o exame dela em 10/3 e comemoramos, dia 12/3, seus 86 anos. Agora, 6/5, completei quase 60 e agora, 8/5, é o Dia das Mães e amanhã, 9/5, está marcada a sensível e delicada cirurgia de Dorcas, caso haja vaga na UTI. Registro aqui gratidão ao bom Deus pela dádiva que minha mãe representa a mim e a todos vocês que têm acompanhado essa caminhada de fé. Multidão de amigos, laços que ligam essas duas capitais tão queridas, a que viu nascerem eu e minha esposa, e a que acolheu com aconchego, carinho e amor, a mim e a minha família, já a 21 anos. Gratos por essa rede de amigos e irmãos que se manifesta por meios diversos enchendo de consolo nossa vida nesta mais recente jornada. Vocês são dádiva do amor de Deus. Parabéns agora, especialmente, a todas as mamães neste seu dia e vamos seguir firmes, a cada passo de fé. Muito gratos, eu e Dorcas somos a todos vocês.


21 de maio de 2016

Hoje Dorcas virou-se em direção à janela. A vista é essa que aí se vê. Foi enumerando o nome das árvores que identificava e comentou sobre o canto dos pássaros. É assim mesmo. Janelas foram feitas para vermos através delas. Aliás, quem inventou dar o nome "Windows" ao programa que abre janelas na tela do micro, acertou. Enxergamos a vida por janelas. Uma há que se abre para a eternidade. Quando e se você enxerga por ela, a paisagem que se desenha nas janelas da vida terá sempre outro sentido. Isso porque se avista sempre, adiante, vitória. É a Bíblia que diz que, em Cristo Jesus, somos (sempre) mais que vencedores. Está prestes a trocar, definitivamente, alimentação parenteral por enteral, meio caminho à via oral.


4 de junho de 2016

Bom dia. Mais um dia, no Cardodo Fontes, dádiva de Deus. Desde 20/3, lá se vão dois meses e quatro dias em junho. A cada dia, um novo milagre. Ou será que você não acredita assim? Fui surpreendido por uma funcionária que veio orar conosco na enfermaria de Dorcas. Há melhor maneira de começar este dia, mais um dia? Contou-me que derramava no álcool sua vida e era contada como definitivamente perdida por sua família. Passou a ir, em secreto, à igreja. Madrugadas a fio prostrava-se, igual a um muçulmano, contou, chorando muito. Encontrou-se com Deus, ela me contou. Agora, derrama sua vida aos pés de Jesus. Hoje, testemunho eu, ela pratica, em seu ofício, a cada turno de noites, culto ao Senhor, por meio do trabalho que realiza. Testemunho eu, aqui é lugar de milagres. Acredita nisso? Então, curte. E também ore pelos médicos, pelos residentes, pelos e pelas enfermeiras, cada funcionário de apoio aqui desta casa, cada paciente aqui internado, cada familiar e acompanhante como eu, seja na fila das enfermarias ou do CTI. A realidade da vida também passa por aqui. Caso Jesus, presença física dEle, estivesse entre nós, seria um dos lugares de sua preferência visitar, para que distribuísse, por sua graça, consolo de Deus.



7 de junho de 2016

ESSA AÍ É A CONGREGACIONAL DE NILÓPOLIS ONDE SERÁ REALIZADO AMANHA ÀS 8h30 O CULTO DE DESPEDIDA DE DORCAS. AV. MENA BARRETO 550 - RUA EM LINHA DIRETA A PARTIR DA PRAÇA PRÓXIMA À ESTAÇÃO DE TRENS.


8 de junho de 2016

Festa. No céu. "Oh, que belos hinos hoje, lá no céu", como consta em Salmos & Hinos, hinário predileto de Dorcas. Citação livre que faço, porque não foi um filho mal que voltou, mas uma filha boa, não de si mesma, mas pelo que deixou Jesus fazer em sua vida. Agora repousa, para nós, aí no sopé dessas lindas serras do Gericinó, no Jardim Mesquita, pertinho de Nilópolis, RJ, município onde nasceu. Na foto, também, duas pérolas: Nadir, 87, única irmã viva de meu pai Cid, e Vanderleia, filha que Dorcas adotou, também cuidada pela dupla médica Gisley e Tatiana, que providenciaram internações para as duas. Você que lê estas linhas foi fundamental, quando escreveu aqui seu recado, sempre transmitido a Dorcas no Cardoso Fontes. A cada dia um milagre e agora, a vitória reservada aos que creem em Jesus e deixam esta vida, para entrar na eternidade, exemplo de fé e amor que Dorcas praticou e que deixa como lição para nós.



6 de junho de 2016

Esta é a mãe mais linda do mundo. Desculpem, para quem discordar: quase morre qdo nasci em 1957, ao meu lado qdo me entreguei a Cristo, em 1963, entrou comigo na formatura do Seminário, em 1981, quando casei, em 1993, estudou Bíblia e orou com meus filhos, até 2016. Nesse ano, eu que a acompanhei, até que se despediu e foi para casa. É certo que nos reencontraremos. Crês nisto?