sexta-feira, 8 de março de 2019

A CARTA 01 - 1998


Campo Missionário do Acre
Congregação da Isaura Parente

                Ao Departamento de Evangelização e Missões
                Irmãos Conselheiros

                Nós, irmãos da Congregação da Isaura Parente, nos reunimos, por espontânea vontade, no sábado 28 de fevereiro de 1998 e decidimos:

                1. nosso desejo é permanecer com o pastor Cid Mauro como nosso pastor;
                2. também decidimos pedir ao DEM a nossa emancipação e, para isso, providenciamos um local próprio para nos reunirmos até que o nosso templo esteja construído;
                3 também comentamos e lamentamos não termos sido consultados previamente a respeito da possibilidade da saída de nosso pastor da direção de nossa igreja;
                4. reconhecemos que somos campo missionário e ainda não somos igreja emancipada, mas também reconhecemos que, no regime congregacional a opinião do grupo é respeitada;
                5. fomos informados a respeito da carta da irmã Sandra, mui digna Presidente desse Conselho mais uma vez mencionando a possibilidade da saída do Pr. Cid Mauro e julgamos tal atitude negativa para com o pastor e para com o grupo da Isaura Parente;
                6. caso o Departamento decida que o Pr. Ari trabalhe conosco na Isaura Parente, poderemos colocá-lo no São Francisco, caso ele concorde, reformando a casa que lá existe para que ele nela more;
                7. ainda comprometemo-nos a contribuir com 1 (um) salário mínimo no seu sustento;
                8. há também a possibilidade do pastor Ari residir no AP ou qualquer outro ajuste combinado com ele e com o DEM caso fique decidido que ele trabalhe conosco como co-pastor.

                Mais uma vez afirmamos que o Pr. Cid Mauro somente depois tomou conhecimento desta reunião. A recomendação de escrevermos as decisões dela foi dele, o que fizemos após combinar o texto desta carta ontem, domingo, 8/03/98, após o culto à noite.
                Esta carta vai assinada por nós, membros da futura 2ª Igreja Evangélica Congregacional do Acre e o fazemos de livre vontade.

Rio Branco, 9 de março de 1998.

Antônia Andrade da Silva
Maria Alcir dos Santos Daniel
Maria das Graças dos Santos Daniel Barros
Antonia Joana D’Arc Silva do Nascimento
Andréia Silva do Nascimento.



Observações sobre esta carta:

As decisões aqui expressas foram pensadas pelos irmãos antes do pastor chegar de volta ao Acre, no período de férias desse ano. Foram escritas como esboço dessas decisões, logo após o período do Carnaval. Esta carta não chegou a ser enviada, porque se julgou mais prudente enviar, como caso já definido, uma carta que tivesse embutida as formalidades de organização, emancipação e filiação da igreja, como está indicado na ATA 01 também aqui exposta. Mas, historicamente, estes termos definem bem uma etapa na história dessa igreja e na vida desses irmãos. A lista maior que segue na assinatura da referida Ata indica com mais exatidão o perfil completo da Congregação, naquela época, há exatos 20 anos atrás.


               



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