De volta ao blog. Virou sina. Escrever sobre isso aí, acima, incomodava-me havia dois dias.
Pode esperar tema meio místico. Sina. Vou perguntar o que tem a ver oração com lucidez.
O que tem a ver lucidez com razão. Esta muito útil. Aliás, eu escrevendo em tela touch screen tem tudo a ver com razão.
E lucidez. Já oração, o que tem a ver com lucidez? Supondo Deus, Aquele lúcido, em essência, oração seria, da parte do homem, esboço de raciocínio no diálogo com Ele.
Onde, pois, a lucidez? Seria lúcida a primeira oração? Digo assim daquela que introduz a fé. Se está escrito que "sem fé, é impossível agradar a Deus", a introdução à fé seria por meio de uma oração lúcida.
Seria a primeira legítima? Todas anteriores a essa seriam, por Deus, ignoradas como erráticas. Mas não combina com o Altíssimo ignorar orações.
Lucidez. Seria, no homem, um torpor? Ou haveria como que uma elite lúcida em meio a uma maioria dispersiva? Assim caminha a humanidade.
Paulo Apóstolo admite, no texto da carta aos Romanos: "não sabemos orar como convém. O mesmo Espírito intercede por nós, sobremaneira, com gemidos inexprimíveis".
Deus vem em nosso socorro. Nem quanto à expressividade do Espírito nada sabemos dela. Desconhecemos. São gemidos inexprimíveis.
Onde a lucidez na oração. Há quem apele ao misticismo. Vamos dizer o quê? Que erram, ao orar em línguas? Paulo reclama que, desse jeito, a mente fica infrutífera. Concordo com ele.
Mas onde a lucidez?
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