terça-feira, 8 de maio de 2018
sábado, 5 de maio de 2018
Artigos soltos 30
Deus, será?
Dizia que o Vaticano assumiu como prova da existência de Deus o fato de um passageiro ter dormido no ônibus e acordado no ponto onde iria saltar.
Bem, no caso, eu deveria ser ateu: já dormi no ônibus e acordei, em Bonsucesso, no ponto final do 907, com as pancadas do trocador na caixa, a fim de me despertar.
Mas por muito menos admite-se a existência de Deus. Lembrei do texto bíblico que diz saber Deus, matematicamente, a quantidade de folhas que caem, diariamente, de todas as árvores da Amazônia.
Pronto. Para ficar só nessa floresta. E também sabe quanto perderam todas as mulheres em fios de cabelo caídos no ato de se pentearem, falando-se só delas.
Pronto. Está comprovada a Sua existência. Acrescido do fato de Paulo Apóstolo dizer "não perguntes: quem subiu ao céu para trazer Cristo de lá ou quem desceu ao inferno para, da mesma forma, fazê-lo subir". Ops!
Não perguntes. Creia. Ele não está dizendo que nenhuma pergunta deve ser feita. E nem que a fé é aceitar qualquer blá-blá-blá. Mas que fé é coisa inteligente. Então, faça perguntas inteligentes.
E palavra de Deus deve ser acompanhada de fé naqueles que ouvem. Por quê? Porque é de Deus. Simples assim. Deus fala. Então, creia.
Nem precisa saber a conta dos fios de cabelos caídos. Ou a ordem de grandeza das folhas que, diariamente, caem. E pode cochilar à vontade no ônibus.
terça-feira, 1 de maio de 2018
Ideologia de gênero.
Procura desconstruir a postura clássica da sexualidade, no sentido de sua histórica aceitação, mas também no seu aspecto psicológico, biológico e social.
Pretende anular essa diferenciação que, em termos científicos (e não ideológicos) cumpre três funções principais: dualismo, como consta no Gênesis, "macho e fêmea os criou".
Complementaridade, como Deus instituiu no casamento: "e serão os dois uma só carne". E na fecundação, preservação e multiplicação da espécie: "sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra".
Frontalmente contrária à Bíblia, pois esta, pelo próprio livro do Gênesis, aponta para o dado científico. Portanto, ao inverso, a "criação cultural" não é a sexualidade tradicional, assim reconhecida, e sim a chamada ideologia de gênero.
Nós evangélicos autênticos aceitamos a ideologia de Gênesis. A sociedade tem sido conduzida a se classificar como "geração Z”, de um 'avançado’ modo de se posicionar com respeito ao gênero.
Para nós, gênero é categoria técnica da gramática. Tratamos por sexualidade, homem e mulher. Porém que fique claro para nós, pelo menos dois aspectos:
(I) a tendência de ativistas dessa ideologia de que esses conceitos se apliquem a todos os representantes dessa geração, ou
seja, válidos de modo geral, ab-
soluto e universal; (II) quando mencionam a palavra 'gênero', não leem esse termo como indicação de masculino e feminino somente.
Pois até mesmo esses dois termos são, especificamente, em meio aos outros diversificados gêneros, (re)definidos 'masculino' e 'feminino' por outra ótica.
Termos como ficar ou namorar são trocados entre si numa concepção diferente daquela que os pais, geração do sec. XX, entendiam, em ternos puramente heterossexuais.
Surgiram também outras designações como 'neutros', ou seja, sexualidade indefinida, e 'fluidos', quem a toda a hora altera sua sexualidade.
Até mesmo a distinção da
própria língua portuguesa, na qual a gramática indica que os gêneros são masculino e feminino, por exemplo, amigos/amigas, essa
oposição passa a não mais existir ou não mais torna previamente definidos os sexos.
Surgem as designações amigue/amigues ou amig(x)/querid(x), em função dessa indefinição. Escreve-se “e” ou “x” porque, nessa concepção, não mais existe o masculino/feminino segundo a definição clássica de sexualidade, que então varia além dessas duas opções.
A postura do crente deve ser esta alinhada, pelo menos, nas seguintes atitudes: (1) a Bíblia (e a ciência) falam de sexualidade, macho e fêmea, bem definidos, e não gênero.
(2) sexo não é opcional, porém definido psicológica, biológica e relacionalmente pela atração de homens por mulheres, vice-versa, sendo esta a modalidade natural da sexualidade.
(3) família, definida desde o Gênesis pelo casamento, constitui-se numa relação heterossexual, monogâmica e indissolúvel, homem, mulher e os(as) filhos(as) que nascem dessa relação.
(4) meninos herdam características psicologicas da sexualidade do pai e meninas, por sua vez, da sexualidade de sua mãe. Mesmo a homossexualidade mantém essa polarização e deve ser encarada como variação do original e não uma exceção a ser imposta como regra.
(5) Como autênticos crentes, devemos respeitar e nunca discriminar, tratar com preconceito ou menosprezar os que aceitam e praticam fundamentos dessa ideologia. E costumam defender e divulgar como sua bandeira.
Podemos e vamos também divulgar valores biblicos, porém sempre entendendo que será nossa prática e exemplo de vida o determinante para que possamos demonstrar, no trato da sexualidade, um modelo, diante de Deus, irrepreensível. Como diz Paulo a Tito, vivendo neste século "sensata, justa e piedosamente", 2,11-14.
Procura desconstruir a postura clássica da sexualidade, no sentido de sua histórica aceitação, mas também no seu aspecto psicológico, biológico e social.
Pretende anular essa diferenciação que, em termos científicos (e não ideológicos) cumpre três funções principais: dualismo, como consta no Gênesis, "macho e fêmea os criou".
Complementaridade, como Deus instituiu no casamento: "e serão os dois uma só carne". E na fecundação, preservação e multiplicação da espécie: "sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra".
Frontalmente contrária à Bíblia, pois esta, pelo próprio livro do Gênesis, aponta para o dado científico. Portanto, ao inverso, a "criação cultural" não é a sexualidade tradicional, assim reconhecida, e sim a chamada ideologia de gênero.
Nós evangélicos autênticos aceitamos a ideologia de Gênesis. A sociedade tem sido conduzida a se classificar como "geração Z”, de um 'avançado’ modo de se posicionar com respeito ao gênero.
Para nós, gênero é categoria técnica da gramática. Tratamos por sexualidade, homem e mulher. Porém que fique claro para nós, pelo menos dois aspectos:
(I) a tendência de ativistas dessa ideologia de que esses conceitos se apliquem a todos os representantes dessa geração, ou
seja, válidos de modo geral, ab-
soluto e universal; (II) quando mencionam a palavra 'gênero', não leem esse termo como indicação de masculino e feminino somente.
Pois até mesmo esses dois termos são, especificamente, em meio aos outros diversificados gêneros, (re)definidos 'masculino' e 'feminino' por outra ótica.
Termos como ficar ou namorar são trocados entre si numa concepção diferente daquela que os pais, geração do sec. XX, entendiam, em ternos puramente heterossexuais.
Surgiram também outras designações como 'neutros', ou seja, sexualidade indefinida, e 'fluidos', quem a toda a hora altera sua sexualidade.
Até mesmo a distinção da
própria língua portuguesa, na qual a gramática indica que os gêneros são masculino e feminino, por exemplo, amigos/amigas, essa
oposição passa a não mais existir ou não mais torna previamente definidos os sexos.
Surgem as designações amigue/amigues ou amig(x)/querid(x), em função dessa indefinição. Escreve-se “e” ou “x” porque, nessa concepção, não mais existe o masculino/feminino segundo a definição clássica de sexualidade, que então varia além dessas duas opções.
A postura do crente deve ser esta alinhada, pelo menos, nas seguintes atitudes: (1) a Bíblia (e a ciência) falam de sexualidade, macho e fêmea, bem definidos, e não gênero.
(2) sexo não é opcional, porém definido psicológica, biológica e relacionalmente pela atração de homens por mulheres, vice-versa, sendo esta a modalidade natural da sexualidade.
(3) família, definida desde o Gênesis pelo casamento, constitui-se numa relação heterossexual, monogâmica e indissolúvel, homem, mulher e os(as) filhos(as) que nascem dessa relação.
(4) meninos herdam características psicologicas da sexualidade do pai e meninas, por sua vez, da sexualidade de sua mãe. Mesmo a homossexualidade mantém essa polarização e deve ser encarada como variação do original e não uma exceção a ser imposta como regra.
(5) Como autênticos crentes, devemos respeitar e nunca discriminar, tratar com preconceito ou menosprezar os que aceitam e praticam fundamentos dessa ideologia. E costumam defender e divulgar como sua bandeira.
Podemos e vamos também divulgar valores biblicos, porém sempre entendendo que será nossa prática e exemplo de vida o determinante para que possamos demonstrar, no trato da sexualidade, um modelo, diante de Deus, irrepreensível. Como diz Paulo a Tito, vivendo neste século "sensata, justa e piedosamente", 2,11-14.
sábado, 14 de abril de 2018
Histórias do Acre
Um dia no sindicato em 1977
Meu amigo e irmão, Oseias, neto de missionário e filho de pastor, foi sindicalista de verdade nas décadas de 1970 e 80 em Cruzeiro de Sul.
Era 1977, anos de repressão, quando ele advertiu o pessoal de que resolveria o problema da gasolina que, naquela época, chegava pela chata ao Juruá.
Havia um monopólio. Eram três donos, citados por ele nominalmente, porém pedido que ficassem aqui anônimos. E para não dizer que não, ele batia mesmo de frente.
Foi homem de andar com, até, 11 seguranças por aquelas paragens, para não ser pego, espancado ou, quem sabe, pior. E o povo afluiu.
Na praça central da cidade fizeram barulho. Ajuntaram-se, pela conta dele, uns três mil. Levavam até percussão, uns tambores que tiraram o sossego, até que chegou foi o exército.
Era coisa de esquerda. Levaram-no ao pelotão. Ali o puseram num sofá, antesala do gabinete do Coronel. Um sentinela à porta, com fuzil. Mas a demora deu nos nervos de meu amigo profeta Oseias.
Levantou-se, bateu à porta do Oficial, que respondeu "sim, o que é?". Abriu, respeitosamente pediu licença, para perguntar: "Por favor, por que estou mesmo aqui?". Puxa, respondeu o militar: o senhor é atrevido mesmo, hein.
Não, prosseguiu meu amigo: se é prisão, me põe logo na grade. Aqui sentado e nem água tem. Argumentou o comandante que para ele seria prisão especial que, pelas regras, até o momento, não estava disponível.
Comandante, quantos homens o senhor tem aqui? Ora, por que pergunta? Tenho 250. E eu tenho 3.000 lá na praça. E eles vêm me buscar. Vêm mesmo, perguntou o Oficial? Pode esperar.
Ora, mas afinal, por que o senhor está preso? E Oseias contou a história do monopólio da gasolina, concentrada na mão de três, vendida exorbitante ao povo. O Oficial mandou chamar seu imediato, para conferir a história.
Daí a 45 min ele voltou, com tudo confirmado. Havia, sim, estocada em vários lugares. Pois o Coronel mandou que se recolhessem os tonéis onde estivessem. Sim, mandou soltar nosso amigo.
Dia seguinte, na porta do sindicato, centenas de tonéis de 200 l descansavam ali. O pessoal veio buscar o combustível para seus barcos e veículos. Uma meia sacola de dinheiro ficou para o sindicato, indica Oséias, ao rés do chão.
Dia seguinte, após, sobrevoa Cruzeiro do Sul um avião da FAB: o "estado maior" veio conferir essa história toda. E o Ildefonso pôde construir seu posto de gasolina, impedido que estava, até esse dia, pelo truste dos demais.
Esta é do tempo em que havia sindicato no Brasil. Esse Oseias ombreou com Lula e Wilson Pinheiro, este assassinado ainda antes de Chico Mendes.
Meu amigo e irmão, Oseias, neto de missionário e filho de pastor, foi sindicalista de verdade nas décadas de 1970 e 80 em Cruzeiro de Sul.
Era 1977, anos de repressão, quando ele advertiu o pessoal de que resolveria o problema da gasolina que, naquela época, chegava pela chata ao Juruá.
Havia um monopólio. Eram três donos, citados por ele nominalmente, porém pedido que ficassem aqui anônimos. E para não dizer que não, ele batia mesmo de frente.
Foi homem de andar com, até, 11 seguranças por aquelas paragens, para não ser pego, espancado ou, quem sabe, pior. E o povo afluiu.
Na praça central da cidade fizeram barulho. Ajuntaram-se, pela conta dele, uns três mil. Levavam até percussão, uns tambores que tiraram o sossego, até que chegou foi o exército.
Era coisa de esquerda. Levaram-no ao pelotão. Ali o puseram num sofá, antesala do gabinete do Coronel. Um sentinela à porta, com fuzil. Mas a demora deu nos nervos de meu amigo profeta Oseias.
Levantou-se, bateu à porta do Oficial, que respondeu "sim, o que é?". Abriu, respeitosamente pediu licença, para perguntar: "Por favor, por que estou mesmo aqui?". Puxa, respondeu o militar: o senhor é atrevido mesmo, hein.
Não, prosseguiu meu amigo: se é prisão, me põe logo na grade. Aqui sentado e nem água tem. Argumentou o comandante que para ele seria prisão especial que, pelas regras, até o momento, não estava disponível.
Comandante, quantos homens o senhor tem aqui? Ora, por que pergunta? Tenho 250. E eu tenho 3.000 lá na praça. E eles vêm me buscar. Vêm mesmo, perguntou o Oficial? Pode esperar.
Ora, mas afinal, por que o senhor está preso? E Oseias contou a história do monopólio da gasolina, concentrada na mão de três, vendida exorbitante ao povo. O Oficial mandou chamar seu imediato, para conferir a história.
Daí a 45 min ele voltou, com tudo confirmado. Havia, sim, estocada em vários lugares. Pois o Coronel mandou que se recolhessem os tonéis onde estivessem. Sim, mandou soltar nosso amigo.
Dia seguinte, na porta do sindicato, centenas de tonéis de 200 l descansavam ali. O pessoal veio buscar o combustível para seus barcos e veículos. Uma meia sacola de dinheiro ficou para o sindicato, indica Oséias, ao rés do chão.
Dia seguinte, após, sobrevoa Cruzeiro do Sul um avião da FAB: o "estado maior" veio conferir essa história toda. E o Ildefonso pôde construir seu posto de gasolina, impedido que estava, até esse dia, pelo truste dos demais.
Esta é do tempo em que havia sindicato no Brasil. Esse Oseias ombreou com Lula e Wilson Pinheiro, este assassinado ainda antes de Chico Mendes.
sábado, 7 de abril de 2018
Mal traçadas linhas 80
"Que darei eu ao Senhor, por todos os seus benefícios para comigo?"
Salmos 116:12
Salmos 116:12
Fantástica a tentativa do salmista em responder essa pergunta. Aliás, acaba por atribuir a única resposta possível.
Num versículo à frente compromete-se a tomar o cálice da salvação. Mas esta não é mais uma dádiva? Sim. A maior.
A palavra-chave é "todos". Deus somente nos dá benefícios. Paulo Apóstolo inicia a carta aos Efésios numa forma redundante:
"Bendito o Deus de bênçãos que nos abençoa com toda a sorte de bênção". E viu Deus tudo o que havia feito e eis que era bom.
Jesus dizia de seu Pai que trabalhava até agora. Isaías dizia que Deus trabalha por todos que nEle esperam.
Com a salvação Deus, mais do que abençoar, somente, quer nos atrair para Si. Bênçãos não são iscas que atuem como atrativos ocasionais.
Deus, em sua solidão existencial, não resolveu repartir com anjos sua imagem e semelhança. Mas intentou e fez assim com homens e mulheres. Fez-se homem em Jesus para dar cabo dessa intenção.
Está tudo consumado, como disse, na cruz, Jesus. Deus reparte a Si mesmo. Deus é amor e deseja que andemos em amor como Jesus Cristo andou. Assim, com esta admoestação, Paulo Apóstolo coroa sua argumentação doutrinária na carta aos Efésios:
Sede imitadores de Deus como filhos amados e andai em amor como também Cristo Jesus andou. Esse é o cálice da salvação. Inteiro, tomado até a última gota (de sangue).
Preparas-me uma mesa diante de meus adversários, unges-me a cabeça com óleo e o meu cálice transborda. Deus não tem adversários. Porque a seu tempo Jesus morreu por todos os inimigos, entre os quais todos nós estávamos antes da fé.
Mas Deus prova seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós sendo nós, ainda, pecadores. Quer outra demonstração de amor? Desista. Não há. É única. Então, creia nisto.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
O dia do meu amor.
Vasculhando naqueles guardados velhos encontrei algo novo, não, encontrei algo eterno. Transcrevo abaixo, literalmente, para simples conferência:
"QUERIDO FILHO DEUS CONCEDEU GRANDE BENCAOS. PAIS ME ENSINARAM O CAMINHO DO CEU POR JESUS MAE VIRTUOSA VIVE COM 96 ANOS CID SEU PAI TANTOS ANOS AMOU 47 ANOS DE FELIZ UNIAO A MAIOR BENCAO O FILHO QUE DEU REGINA FILHA QUE NAO TIVE E NETOS LINDOS ISAAC E ANA LUISA QUE DAREMOS AO SENHOR POR TUDO. INVOCAR O NOME DO SENHOR ENQUANTO VIVEM ANDAM NA SUA PRESENCA E CUMPRIR OS VOTOS DIANTE DO SEU POVO SL 116 PARABENS CONTINUE SENDO ESSE(A) FILHO(A) MARAVILHOSO(A) PAI(MAE) AMOROSO(A) ESPOSO AMANTE DE REGINA TAO FIEL COMPANHEIRA. A GRACA DE DEUS ESTEJA COM VOCE E OS SEUS QUERIDOS. O AMOR DE DEUS ETERNO A SUA BONDADE PASSA DE PAIS PARA FILHOS SL 103 7 8 BEIJOS MAMAE COM CARINHO DORCAS LIMA ARAUJO DE OLIVEIRA - TELEGRAMA FONADO - 2003
Feliz aniversário, Regina: só tem um problema: O MAIOR PRESENTE É VOCÊ.
Te amamos.
terça-feira, 3 de abril de 2018
Mal traçadas linhas 79
No caminho, o Senhor me guiou.
Assim se expressou o servo de Abraão. Tarefa árdua recebera. Selecionar alhures uma esposa para o filho do chefe.
Não que fosse servo distante do patriarca. Não era. Jurou pondo mãos por debaixo da coxa do velho que assim seria.
E confiou a Deus sua missão. Por isso, foi bem sucedido. Adiante, se o casamento desandou, a culpa foi dos atores. Não dele.
Também estamos no caminho. Pusemos a mão por debaixo da coxa de Deus, quando nos permitimos batizar, espalhando aos quatro ventos que somos crentes.
Resta saber de que tipo. Somos responsáveis, de novo diante de Deus, pelo tipo a que nos impomos. Que máscara vestimos.
Nus e fora do paraíso. Decidimos nos vestir mas, a toda hora, Deus manda retirar máscara, roupa e maquiagem. Ele é que deseja nos vestir. Ridicula a tentativa do casal primordial.
Aconselho que de mim compres colírio, vestes e ouro. A fim de que não se manifeste a vergonha da tua (nossa) nudez.
O amor de Deus não é opção romântica. Romantismo, também chamado mal do século, baseia-se numa premissa falsa.
O amor é único a nos livrar do mal, do perverso efeito do pecado. Amor não é opção. É sim ou não. É ser ou não ser. Onde não há amor, Deus não está.
Não inaugure o seu amor. Isaías diz que nossa justiça é trapo de imundícia. Nosso amor também. Amor não é seletivo e nele também não há intensidade.
E dizer amor de Deus é redundância: porque fora de Deus, não há amor. Portanto, não finja. Olha a tua cara no espelho. Cara a cara. Um olhando na cara do outro.
Igreja é o lugar onde nos miramos cara a cara, exatamente para, de modo dolorido, constatarmos que somos iguais. Se há algo doloroso para as pessoas é admitir que (todos) sem exceção somos iguais.
Tira a roupa. Tira a sua (tiro a minha) máscara. Já caiu há tempos. Olha no teu próprio ridículo, escondido(a) atrás do quê? Igreja não é passarela, no palco da vida.
Ridículo nosso andar trôpego e mal ensaiado. Igreja, o grupo é espelho, cara a cara, contemplando um no outro a vergonha da sua própria nudez.
Saiamos, pois, em direção à cruz de Cristo, carregando essa vergonha. Essa é nossa autenticidade. Aconselho que compremos, a preço de sangue, vestidos, colírio e ouro depurado.
Estando no caminho, Deus nos guia? A fim de que não se manifeste a vergonha da nossa nudez. Não sejamos ridículos.
Assim se expressou o servo de Abraão. Tarefa árdua recebera. Selecionar alhures uma esposa para o filho do chefe.
Não que fosse servo distante do patriarca. Não era. Jurou pondo mãos por debaixo da coxa do velho que assim seria.
E confiou a Deus sua missão. Por isso, foi bem sucedido. Adiante, se o casamento desandou, a culpa foi dos atores. Não dele.
Também estamos no caminho. Pusemos a mão por debaixo da coxa de Deus, quando nos permitimos batizar, espalhando aos quatro ventos que somos crentes.
Resta saber de que tipo. Somos responsáveis, de novo diante de Deus, pelo tipo a que nos impomos. Que máscara vestimos.
Nus e fora do paraíso. Decidimos nos vestir mas, a toda hora, Deus manda retirar máscara, roupa e maquiagem. Ele é que deseja nos vestir. Ridicula a tentativa do casal primordial.
Aconselho que de mim compres colírio, vestes e ouro. A fim de que não se manifeste a vergonha da tua (nossa) nudez.
O amor de Deus não é opção romântica. Romantismo, também chamado mal do século, baseia-se numa premissa falsa.
O amor é único a nos livrar do mal, do perverso efeito do pecado. Amor não é opção. É sim ou não. É ser ou não ser. Onde não há amor, Deus não está.
Não inaugure o seu amor. Isaías diz que nossa justiça é trapo de imundícia. Nosso amor também. Amor não é seletivo e nele também não há intensidade.
E dizer amor de Deus é redundância: porque fora de Deus, não há amor. Portanto, não finja. Olha a tua cara no espelho. Cara a cara. Um olhando na cara do outro.
Igreja é o lugar onde nos miramos cara a cara, exatamente para, de modo dolorido, constatarmos que somos iguais. Se há algo doloroso para as pessoas é admitir que (todos) sem exceção somos iguais.
Tira a roupa. Tira a sua (tiro a minha) máscara. Já caiu há tempos. Olha no teu próprio ridículo, escondido(a) atrás do quê? Igreja não é passarela, no palco da vida.
Ridículo nosso andar trôpego e mal ensaiado. Igreja, o grupo é espelho, cara a cara, contemplando um no outro a vergonha da sua própria nudez.
Saiamos, pois, em direção à cruz de Cristo, carregando essa vergonha. Essa é nossa autenticidade. Aconselho que compremos, a preço de sangue, vestidos, colírio e ouro depurado.
Estando no caminho, Deus nos guia? A fim de que não se manifeste a vergonha da nossa nudez. Não sejamos ridículos.
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