terça-feira, 1 de maio de 2018

     Ideologia de gênero.

     Procura desconstruir a postura clássica da sexualidade, no sentido de sua histórica aceitação, mas também no seu aspecto psicológico, biológico e social.

     Pretende anular essa diferenciação que, em termos científicos (e não ideológicos) cumpre três funções principais: dualismo, como consta no Gênesis, "macho e fêmea os criou".

      Complementaridade, como Deus instituiu no casamento: "e serão os dois uma só carne". E na fecundação, preservação e multiplicação da espécie: "sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra".

       Frontalmente contrária à Bíblia, pois esta, pelo próprio livro do Gênesis, aponta para o dado científico. Portanto, ao inverso, a "criação cultural" não é a sexualidade tradicional, assim reconhecida, e sim a chamada ideologia de gênero.

       Nós evangélicos autênticos aceitamos a ideologia de Gênesis. A sociedade tem sido conduzida a se classificar como "geração Z”, de um 'avançado’ modo de se posicionar com respeito ao gênero.

       Para nós, gênero é categoria técnica da gramática. Tratamos por sexualidade, homem e mulher. Porém que fique claro para nós, pelo menos dois aspectos:

        (I) a tendência de ativistas dessa ideologia de que esses conceitos se apliquem a todos os representantes dessa geração, ou
seja, válidos de modo geral, ab-
soluto e universal; (II) quando mencionam a palavra 'gênero', não leem esse termo como indicação de masculino e feminino somente.

     Pois até mesmo esses dois termos são, especificamente, em meio aos outros diversificados gêneros, (re)definidos 'masculino' e 'feminino' por outra ótica.

       Termos como ficar ou namorar são trocados entre si numa concepção diferente daquela que os pais, geração do sec. XX, entendiam, em ternos puramente heterossexuais.

       Surgiram também outras designações como 'neutros', ou seja, sexualidade indefinida, e 'fluidos', quem a toda a hora altera sua sexualidade.

      Até mesmo a distinção da
própria língua portuguesa, na qual a gramática indica que os gêneros são masculino e feminino, por exemplo, amigos/amigas, essa
oposição passa a não mais existir ou não mais torna previamente definidos os sexos.

       Surgem as designações amigue/amigues ou amig(x)/querid(x), em função dessa indefinição. Escreve-se “e” ou “x” porque, nessa concepção, não mais existe o masculino/feminino segundo a definição clássica de sexualidade, que então varia além dessas duas opções.

       A postura do crente deve ser esta alinhada, pelo menos, nas seguintes atitudes: (1) a Bíblia (e a ciência) falam de sexualidade, macho e fêmea, bem definidos, e não gênero.

      (2) sexo não é opcional, porém definido psicológica, biológica e relacionalmente pela atração de homens por mulheres, vice-versa, sendo esta a modalidade natural da sexualidade.

      (3) família, definida desde o Gênesis pelo casamento, constitui-se numa relação heterossexual, monogâmica e indissolúvel, homem, mulher e os(as) filhos(as) que nascem dessa relação.

      (4) meninos herdam características psicologicas da sexualidade do pai e meninas, por sua vez, da sexualidade de sua mãe. Mesmo a homossexualidade mantém essa polarização e deve ser encarada como variação do original e não uma exceção a ser imposta como regra.

      (5) Como autênticos crentes, devemos respeitar e nunca discriminar, tratar com preconceito ou menosprezar os que aceitam e praticam fundamentos dessa ideologia. E costumam defender e divulgar como sua bandeira.

        Podemos e vamos também divulgar valores biblicos, porém sempre entendendo que será nossa prática e exemplo de vida o determinante para que possamos demonstrar, no trato da sexualidade, um modelo, diante de Deus, irrepreensível. Como diz Paulo a Tito, vivendo neste século "sensata, justa e piedosamente", 2,11-14.
   

   

Nenhum comentário:

Postar um comentário