OPÇÕES DE ABORDAGEM PARA O DEBATE DE HOJE (COLINHA PARA O PRESIDENTE):
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
Colinha para o Presidente
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
Quando eu tinha 7 anos
1. Como era o seu dia a dia na época do governo militar no Brasil? A ditadura afetou algum aspecto do seu cotidiano ou de sua família?
1. A rotina de vida do dia a dia não foi afetada, em termos, porque não era muito perceptível em que o regime de exceção interferia nela. Mas havia situações que ocorriam escondidas, como censura a jornais e meios de comunicação, na época TV e rádios, prisões ilegais, perseguições políticas. Não eram permitidas aglomerações e protestos públicos. No dia em que os tanques saíram às ruas, no Rio de Janeiro, em 31 de março de 1964, meu pai ia para o Centro da Cidade para ver um novo emprego para ele: não pôde se deslocar de trem para lá.
2. Alguma notícia marcou você no período da ditadura? Qual?
2. Como já foi dito, as notícias eram como que filtradas, mas vazavam narrativas que denunciavam atos de violência, como foi o caso da invasão de um restaurante chamado Calabouço, em 28 de março de 1968, onde havia um protesto realizado por estudantes secundaristas (equivalente ao Ensino Médio). E nesse dia, num confronto com a polícia, morreu o estudante Edson Luís de Lima Souto.
3. Você ficou sabendo de pessoas que foram perseguidas no regime militar?
3. Sim. Eu tenho na família um primo de minha mãe, Paulo Lima Mattos, que foi preso e sofreu tortura, assim como o irmão caçula de meu pai, que foi interrogado em sua casa por militares. E havia uma amiga de meu pai, da qual só sei o primeiro nome (nem sei se é verdadeiro, porque às vezes as pessoas usavam codinomes), Rita, que com cara de assustada, aparecia em nossa casa e vivia de uma casa a outra, com medo de ser presa.
4. Casos de perseguição ou tortura eram do conhecimento de todas as pessoas?
4. Não. Esses casos só por conversas clandestinas. Na época da Guerrilha da Serra do Caparaó, por exemplo, às vezes chegavam notícias que a gente ouvia colegas de escola comentando, porque seus pais ou parentes conheciam essas histórias. Assim como a morte de Carlos Marighella ou, no Rio, o sumiço de Rubens Paiva.
domingo, 23 de outubro de 2022
Instituto Ecumênico Fé e Política: agora e talvez depois
O Instituto Ecumênico Fé e Política, desde sua fundação, é um marco decisivo para a discussão do valor idêntico de cada religião e da necessidade de todas discutirem aproximação, conivência, denúncia e respeito na luta pela fraternidade religiosa.
quinta-feira, 20 de outubro de 2022
Histórias de Itaocara com gente da terra - 3
Histórias de Itaocara com gente da terra - 2
Antunico meu avô, contava que a encontrou minha avó, para casar, numa fazenda de um tio dele, Inácio, irmão do pai dele. Fora do Faroppe. Para os lados de Santa Maria Madalena, onde moravam. Ele perguntou quem era a menina.
Histórias de Itaocara com gente da terra - 1
Como foi a encrenca do Neném Costa? Mas o Armando já contou alguma coisa? Não. Está pedindo para vc contar.
sábado, 8 de outubro de 2022
Salmo 5
Salmo 5. Oração de um justo. Davi ora (5:1-3) novamente, no mesmo ambiente de culto, enfatizando o modo como Deus rejeita o pecado (5:4) e faz diferença entre: (A) o ímpio, (1) que age como louco (1 Co 1:18-25) e pratica a maldade (5:5), além de (2) ser mentiroso, sanguinário e fraudulento (5:6) e (3) não andar em retidão, mas em hipocrisia e falsidade (5:9) diante do Senhor; e (B) o justo que, por sua vez, (1) é acolhido (5:7) e sempre procura (Sl 84:1-4) o Templo do Senhor, (2) aceita ser guiado (5:8) pelo Senhor (Sl 23:3-4) e (3) tem permanente alegria, exulta, ama e é defendido pelo Senhor (5:11). Diante dessa triste opção (Jo 3:18-19) dos ímpios, Davi implora (5:10) que Deus os declare culpados mas, certamente, cercará o justo de cuidados e proteção, como por um escudo (5:12).
Salmo 4
Salmo 4. Oração de apelo à sensatez. Uma oração de Davi (4:1) transforma-se, no momento de culto, num apelo a homens que (1) menosprezam a glória do Senhor (4:2) ou (2) são incrédulos na busca pelo bem (4:6). Davi os adverte que, em Sua soberania, (1) Deus separa para si o fiel, (2) ouve o seu clamor (4:3) e (3) enche de alegria o seu coração (4:7). Mais uma vez a consciência tranqüila do justo (4:4) e sua paz ao dormir (4:8) são indicadores de sua fidelidade ao Senhor e sabedoria em refletir na Palavra de Deus (Sl 1:2). Davi exorta a oferecer sacrifícios (4:5), não apenas como formalidade do culto (Sl 51:16-17), mas que ocorra a verdadeira resposta de fé, que é a conversão do pecador arrependido ao apelo do Senhor (Sl 51:10-13).
Salmo 3
Salmo 3. Oração de um pai amoroso. Davi é o autor de quase 50% dos Salmos. Este é uma ‘oração por livramento’ da época em que o rei era perseguido (2 Sm 15-18) por seu filho Absalão (os títulos não em negrito são originais): (1) súplica (3:1-2) por livramento (selah, pausa); (2) descanso no Senhor (3:3-6); (3) louvor pelo socorro obtido (3:7-8). A paz de Davi se reflete na tranqüilidade do sono (3:5) e na certeza de que não precisa ter medo (3:6). Ele está certo que sua oração penetra os ouvidos de Deus (3:4) e tem total certeza de que Ele mesmo intervém (Sl 121:1-2) e livra dos inimigos (3:7). A salvação, em todos os sentidos, (1) seja do perigo (Sl 121:6) imediato, (2) seja a salvação da alma (Sl 121:7) tem sua origem no Senhor, porque Sua bênção é permanente (3:8).
Salmo 2
Salmo 2. Uma oração sem resposta. Este ‘salmo messiânico’ foi usado pela igreja primitiva em seu culto, no tempo de perseguição (At 4:23-31), porque mostra, em relação ao Messias: (1) sua rejeição (2:1-3); (2) sua identidade (2:4-7); (3) seu juízo (2:8-12). Os crentes não compreendiam como era possível rejeitar Jesus e ainda perseguir os que anunciavam Seu amor. É também usado (2:7) pelo autor de Hebreus em sua argumentação sobre a divindade de Jesus (Hb 1:5-14) e também menciona o espanto dos reis (2:10-12) com a glória do Messias (Is 52:13-15). Todo joelho se dobrará (Fp 2:9-11) perante o Filho, havendo chance de arrependimento até para quem rejeitou (Zc 12:10). Uma bem-aventurança há para os que confiam em Jesus (2:12).
Num uso deste Salmo 2 para sermões ou estudos bíblicos, é possível destacar 4 pontos principais a respeito do Messias de Deus:
Versículo destaque:
com temor
Salmo 1
Salmos notáveis (1).
Salmo 1 - Origem das bênçãos do justo. Introdução ao Livro dos Salmos (saltério, tehillim, cânticos), coleção de 150 poemas, orações ou hinos, cada qual de um subgênero literário, um salmo de sabedoria anônimo, muito provavelmente composto ou colocado porpositadamente como introdução a todo o saltério.
Isso porque nos lembra a necessidade vital de ler e nos alimentarmos da Palavra, dia e noite. O termo 'ashrey ha'ish significa "toda a alegria do homem", traduzido "bem-aventurado", revela a origem das bem-venturanças de Jesus (1:1-2), pois o justo troca a gradação que conduz à perdição (‘andar’, ‘deter-se’, ‘assentar-se’ no pecado) pelo prazer na Lei do Senhor. Demonstra o livramento que isso significa para o crente, livrando-o de uma progressão faltal: andar, deter-se e sentar em meio a ímpios, pecadores e escarnecedores.
O fruto-resultado dessa opção pela Palavra de Deus é ‘árvore plantada junto a ribeiros de águas’ (Jo 7:37-38). Além das bem-aventuranças (Mt 5:1-12), o fruto do Espírito (Gl 5:22-23) e as virtudes da fé (2 Pe 1:3-8) formam a personalidade do cristão. A distinção final indicada por Malaquias (Ml 3:18) aponta para o juízo do ímpio e a intimidade eterna do justo (1:4-5). Essa imagem central, das mais lindas da Bíblia, compara o justo a uma árvore bem plantada. Não se sabe se foi Jeremias o autor, em Jr 17:8, ou se este salmo é a fonte, em 1,3. Mas remete ao que Jesus diz em João 7:38 ou mesmo Ezequiel 47: rio de água viva ou torrente arrebatadora: "árvore plantada junto a ribeiros de água, dando fruto a cada estação, cuja folhagem não murcha". Aqui está a verdadeira prosperidade, segundo ensina a Bíblia.
SUBDIVISÕES:
1. Quão feliz homem ou mulher: toda a alegria deles, se fizerem a opção: Não/andar/caminho/ímpios, Não/deter-se/caminho/pecadores,
Não/assentar-se/roda/escarnecedores: 1.1;
2. Contraponto, destaque de sua preferência, razão e sustentação da escolha feita: Muito ao
contrário, onde esse homem ou mulher tem o seu prazer, a sua predileção e
consomem seu tempo: 1,2;
3. Toda a detalhada característica da personalidade desse
homem, dessa mulher que fez tal opção, patente o resultado e fruto da
preferência deles: raiz numa corrente de águas, com fruto, folhagem e autêntico
sucesso 1,3;
4. Revelada a personalidade ao inverso: Não/Sim, em tom de
lamento, no contraste justo/ímpio: Não assim os ímpios: não árvore, porém palha
dispersa, espalhada ao vento, destino lacônico: 1,4;
5. Distinção final justo e ímpio e suas consequências: perverso não prevalece (fixa raízes) no juízo, pecadores fora da congregação dos justos. Caminho do justo reconhecido, caminho do ímpio dispersivo, descaminho, desfeito, perecível: 1,5-6.
NOTAS HOMILÉTICAS:
(1) Toda a alegria sobrevém a quem não aceita graduar:
a. andando em conselho de ímpios;
b. detendo-se no caminho de pecadores;
c. assentando-se na roda de escarnecedores.
(2) Porque opôs sua escolha a ter prazer na Lei do Senhor diuturnamente, para ser como:
a. árvore bem plantada;
b. retira das águas da vida seu suprimento;
c. nunca murcha a folhagem;
d. dá fruto dentro e fora da estação;
e. essa é a marca da verdadeira prosperidade.
(3) A escolha inversa caracteriza que:
a. ímpios são como palha dispersa, sem fruto;
b. perversos não prevalecem no juízo;
c. nem pecadores na congregação dos justos;
d. Deus distingue: conhece o caminho dos justos; o caminho dos ímpios perecerá.
Versículo-chave:
"Cheio de alegria
o homem (a mulher)
cujo prazer está na lei do Senhor".
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
Igrejas por onde passei - 2
Por ironia, Cascadura. Bairro onde nasci e igreja congregacional onde cheguei em 1966, aos 9 anos de idade. Cascadura, literalmente, somos todos e qualquer antes da conversão.
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
Igrejas por onde passei - 1
Igrejas são uma ideia muito feliz. E muito inteligente também. Principalmente, vistas do ponto de vista o Autor, quer dizer, de quem teve a ideia e a chamou de Sua.