sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Hotéis 3

Hotel Amazonas, Cacoal, RO:
por diversas vezes nossa pousada.

    Saindo de Rio Branco, AC, 980 km sempre estava bom para nós. No segundo dia, fazíamos uma média de 1200. Com mais uma cota acima de 1000 no terceiro, sobrava o restante, de 850 a 900 para o último dia.

    Às vezes tentávamos passar de Cacoal, RO, que era essa primeira parada. Certa vez, um reparo de asfaltamento nos atrasou e, doutra vez, chocaram-se dois caminhões, um carregado de cerveja, com um daqueles de transporte dos tais materiais químicos mas, ainda bem, vazio. Mas a posição em que ficaram, fechou a rodovia.

    Desistimos de tentar ultrapassar Cacoal. Somente uma vez, milagre e CNTP, alcançamos Ji-Paraná, onde pernoitamos num hotel vertical de lá. Cacoal, então, foram pernoites de perder a conta. De 5 a 10, talvez. Em Pimenta Bueno, ainda em Rondônia, sem contar a primeiríssima viagem em 1993, foram 2 vezes, talvez mais uma quando esticamos até a casa de um amigo acreano que se mudou para lá.

       A volta nos colocava em Ariquemes, RO, por várias vezes, desde os tempos de Cornélio e Abigail, missionários fundadores desse trabalho, umas duas vezes, pelo menos, até o tempo de Vitelbo e família, pelo menos umas 4 vezes. Passávamos pelo supermercado, fazíamos uma feira e tanto, e deixávamos com eles, garantindo nossa janta e o café da manhã nessa hospedagem.

     Acho que os esquecimentos podem acrescentar, por baixo, umas 4 vezes mais, com uma vez esquecida por algumas dessas cidades, com pelo menos 2 ou 3 a mais em Cacoal. Uma menção em Alto Araguaia, MT, e Sta Rita do Araguaia, GO. Numa dessas, mais uma daquelas paradas de estresse, a princípio somente para jantar, pois visávamos Mineiros, mas deixamos para tirar a diferença no dia seguinte, assombrados com a possibilidade dos buracos. Avaliamos muito sábia essa decisão. 

    Doutra vez, subimos ladeando Goiás, provenientes de Mato Grosso do Sul, após parar num trevo, pedir informação ao caminhoneiro, o melhor guia nas estradas, e subir com atrevimento por uma estrada de terra, 197 km acima, para pernoitar no Alto Araguaia. Ponham, talvez, mais uma vez, devido a esse mesmo cálculo de chegada e não chegada a Mineiros.

     Numa outra vez, agora foi em 2003, com certeza, para pousar em Brasília, onde estava o cunhado mais velho, paramos numa pequena cidade, de que não vou lembrar o nome, e vamos contar Brasília que, curiosamente, permite terminar a viagem, com cerca de 1100 km até o Rio, completando Rio Branco-Brasília-Rio de Janeiro com pouco acima da distância dos 4100 da viagem sem essa baldeação.

    Umas duas noites também passamos em Ribeirão Preto. Quando parávamos lá, vínhamos direto tentando compensar a distância, visto que, nessa primeira jornada, a partir do Rio de Janeiro, havíamos apenas percorrido os 750 km até lá. O que me lembrou a vez, para nunca mais, em que tentamos fazer Rio-Rio em três dias. Pura ilusão. Atravessamos a Dutra durante a noite, como num pinball, além de ter de parar a toda hora na luta contra o sono.

    E também decidimos que não mais faríamos o trecho do Madeira até Rio Branco, na vinda, à noite, da balsa para cá.  A parada em Ariquemes passou a ser estratégica. Uma dormida em Campo Grande, nessa vez em que viemos em dois carros, com o pessoal da antiga igreja, nessa em que nos surpreendemos com o preço da pousada em Jaciara, então dormimos num hotel mais micha, feito alojamento.

    Ponham mais uma duas vezes em hotéis de Ariquemes, quando não mais havia lá missionários, uma vez em Bonfim Paulista, coladinho em Ribeirão Preto, pelo menos 1 vez em Campinas, 4 vezes em São Paulo, duas na casa do outro cunhado e outras duas na casa da prima.

     Conferindo, 10, por baixo, em Cacoal, 8, no mesmo pé, em Ariquemes, mais a 4 de São Paulo, as 2 do Araguaia e 3 em Pimenta Bueno, mais uma em Brasília, Campo Grande, Bonfim Paulista, Campinas, essa de que não lembrei, entre Cuiabá e Barra do Garças, em 2003, e ponham Ji-Paraná, que vai dar 37 ou 38 paradas. Ficam faltando umas 8, para as 45 restantes mas, como fizemos por baixo e nas vezes em que faltou acrescentar, pelo menos, mais uma, quase zeramos a base de erro. Sujeito, ainda, a pequenas variações, conforme a memória ajude. Até lá. 

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