Pousada Rosa dos Ventos, Jaciara, MT,
desafogo da rodovia fechada
De outra vez outra emergência deixou a gente, e isso é providência de Deus, num outro hotelzasso, em Jaciara, MT, Pousada Rosa dos Ventos. Hoje é um hotel que a gente não escolheria para pernoite, pelo preço, certamente. Mas o pegamos na inauguração.
A gente vinha pelas quebradas, aquele fim de tarde, doidos para chegar a Cuiabá, onde havíamos planejado aquele pernoite. A gasolina encostada na reserva, mas só havia a serra entre nós e aquela capital. Pelas quebradas, a gente via os postos no caminho para a serra superlotados de gente, cargas, ônibus.
Deixa pra lá. Seguimos. Até que, na subida, um policial rodoviário sinalizava para diminuição da velocidade. Tudo vazio, para quem subia, para quem vinha, e eu nem notava. Tombou um caminhão na serra. Material químico. Até chegar o pessoal autorizado, trânsito impedido.
Retornei. Parei no primeiro posto que encontrei. Gente para caramba. Ônibus, caminhões, veículos, enfim, minha gasolina agora estancara no vermelho. Gasolina comum. Não temos, meu senhor. Não acreditei. Olhei o panorama já descrito à volta. Deduzi que guardavam o combustível para abastecer quem já estava por lá, no desafogo da rodovia. Seguimos.
A toda hora olhos no ponteiro de combustível parado na reserva. Estávamos entre Jaciara e Cuiabá, muito mais para Jaciara, agora voltando, comentei, esta gasolina não vai chegar à cidade. Foi quando vimos o indicador de hotel e, à frente, demos com a rampa dele. Novíssimo. Inaugurado um mês atrás. Vaziíssimo, porque, até aquele momento, o reflexo da estrada fechada não alcançara seus limites.
Com esta, foi a primeira de uma segunda vez em Jaciara. Aliás, foram três: numa outra, indo para o sul, quando éramos dois carros e dormimos como que num alojamento, porque tentáramos o Rosa dos Ventos, para aprender que, definitivamente, não era para nosso nível. E noutra, quando optamos deliberadamente, porque, experiência de estrada, desta vez antes de chegar a Cuiabá, onde os hotéis são os mais caros.
Por isso temos, apenas, duas paradas nesta cidade: a primeira, quando aprendemos essa lição, e outra, quando também vínhamos em direção Sul, com três carros, e ficamos numa pousada, bem na saída de Cuiabá para a serra, em direção a Rondonópolis.
Aliás, Rondonópolis lembra carinhosamente a primeira viagem com Regina e Isaac, este com 10 meses, março de 1995, quando ali pernoitamos. Num hotelzinho do grito, por causa de uma barata no banheiro, na hora do banho da parte feminina do casal.
Pelo menos mais duas ou três vezes ali pernoitamos. Certa vez, vindos de Guarapari, ES, a partir da Assembleia Geral, pernoitamos pela primeira e única vez em Jataí, GO, parando em Rondonópolis para reparar os pneus da Filder, em sua viagem de estreia, em 2007. Também houve uma passagem, à noite, por essa cidade, em 1998, Regina grávida de Ana Luísa, optamos por subir e não vir por Mineiros, GO, por causa da buraqueira na estrada. Dessa vez pernoitamos, nessa única vez, em Primavera do Leste, MT.
Outras duas paradas obrigatórias, e uma delas, de novo, no dia do estresse, como na vez de Lajes, já havia anoitecido, a gente pretendia ir além, talvez visássemos Pontes e Lacerda, que virou parada obrigatória e pré-planejada, mas demos com um hotel recém inaugurado, em um fundo de terreno, com uma churrascaria ao lado, em Cáceres.
Nessa cidade nos hospedamos, nesse hotel, pelo menos mais uma vez e, numa outra oportunidade, com ele superlotado, mum outro, numa rua atrás e adiante. Lembrei de uma única parada que fizemos em Comodoro, MT, fronteira com Rondônia, Vilhena, onde também ficamos nessa mesma vez de 2007, enquanto que nessa outra aí, de novo, no mesmo ano de 1998.
Como mencionamos Pontes e Lacerda, MT, outro grande hotel horizontal, onde sempre ficacávamos num quarto que mais parecia uma suíte, ficamos, pelo menos, duas vezes nesse hotel e numa outra vez num outro. Acho que numa época em que somente ia o Isaac e noutra também com Ana. Aliás, nesse mesmo ano do tal Rosa dos Ventos, saímos de Jaciara, após uma parte da manhã na piscina, esperando a rodovia abrir, e pernoitanos em Pontes e Lacerda.
Acho que aqui, desta vez, contando de trás para a frente, 3 em Pontes e Lacerda, 3 em Cáceres, 3 em Rondonópolis, 3 em Jaciara, 2 em Cuiabá e com 1 em Vilhena, Comodoro, Jataí e Primavera do Leste, vai dar 18 que, somados aos 17 anteriores, são 35 que, para 45 do total, faltam 10 hotéis nessa história. Lembrem ida e volta, então, na verdade, faltam 55 hotéis.
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