segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Tio Cid -1977 - Culto em Ações de Graça - Ministério Pastoral na Batista de Seropédica

Dados biográficos ligeiros, do nosso Pastor:
   Fui encarregado pelos irmãos da "comissão de programa de culto" de ação de graças a Deus, pelo ministério pastoral entre nós do Pastor Cid, de organizar uma pequena crônica em torno de sua vida preciosa sob todos títulos para nós, crentes desta igreja. Ei-la pois, dentro de minhas possibilidades. Não pude fazer algo mais bem concatenado, pela razão de a ideia ter surgido muito próxima deste programa, e não houve o tempo necessário de coligir os dados necessários a este trabalho. Razão pela qual peço-lhes desculpas de antemão, pelas falhas desta pequena crônica. 

1. NOME: CID GONÇALVES DE OLIVEIRA
DATA NASCIMENTO: 21-8-1918
Natural do Município de São Sebastião do Alto pelo nascimento, e Itaocara pelo registro civil, pela razão que mais a frente os irmãos virão entender. 
SEUS PAIS: ANTÔNIO GONÇALVES DE OLIVEIRA e ADALGIZA BARCELLOS DE JESUS. 

1. É o 6° filho de uma família de 11. Sendo que três mortos e oito vivos. Sendo que quando nasceu e ao chegar à idade da razão lhe foi explicado pela família que as suas 1as irmãs haviam falecido, ainda bem tenras na idade. Desprezando as duas referidas, a ordem dos demais, é a seguinte: José, Djanira, Maria, Cid, Jani, João Batista (falecido com 1 ano e meio de idade, mais ou menos), Mário, Nadir e Isaias (pastor batista da Igreja em Caramujo, Niterói).

2. Os pais são falecidos. Sua mãe a 5-11-931 (do parto daquele filho que hoje é Ministro do Evangelho, pastor há quase vinte anos). Seu pai faleceu, em 1957, precisamente a 2 de julho na casa de seus sogros, uma vez que a esposa do pastor naquela época estava de resguardo do parto de seu filho Cid Mauro, hoje com 20 anos. O avô ainda o viu, quando recém-nascido e ao segurá-lo nos pezinhos, disse que tinham as marcas da família!

3. Teve o Pastor Cid uma infância normal de um menino de modesta família, economicamente falando, mas honrada e temente a Deus. Quando contava seus dois para três anos era muito gordo e gostava muito de um tio que se chamava Henrique (falecido em 1955) porque lhe tratava com muito carinho, trazendo-lhe sempre balas e biscoitos quando chegava de Valão do Barro, onde ia a negócio, montado no seu belo animal, sempre de boa qualidade e bem arreiado. Ao correr a sua frente para abrir a porteira (é o nome dado aos portões de pastos de animais no interior), às vezes tropeçava e caía, engolindo o fôlego. Aí era necessário um socorro urgente e a terapêutica era uma boa palmada, com o que logo recobrava a respiração normal. 

4. Seu pai e tio eram sócios na produção agrícola e na criação de gado na "Fazenda Boa Vista", situada, então, no Valão do Barro, 2° Distrito de São Sebastião do Alto. Mas, por questão de desacordo no contrato com o proprietário, resolveram comprar um sítio num lugar distante, no Município de Itaocara - 4° Distrito Jaguarembé -, onde viveram a maior parte de sua vida. Nele (sítio, numa localidade chamada Farope) morreu sua mãe a 5/11/1931 (do parto daquele seu filho que recebeu o nome de Isaías e hoje é pastor da I. B. em Caramujo, Niterói, como foi dito atrás).

5. Com a mudança dos pais de um lugar mais adiantado para um outro mais atrasado, dificultou a criação dos filhos, já acostumados com a Esc. Dominical da I. M. do Brasil, bem assim como escolas públicas próximas, o que não acontecia na nova localidade da nova moradia. Para que os irmãos tenham uma ideia, o pai do pastor só o registrou no cartório do registro civil, quando já no Rio de Janeiro, com 15 anos de idade, precisando do documento para a obtenção da carteira profissional, do Ministério do Trabalho. 

6. Desde os seus 7 anos de idade, quando chegava da escola primária, aliás muito precária naquela época naquelas paragens do interior do nosso Estado, o pai o colocava a capinar na roça de milho e feijão, o que levava o menino Cid e inventar uma "dor de barriga" ou uma desculpa de sol quente ou chuva fria, para não ir capinar. O que levava o pai a dizer: "Oh menino deixe de ser malandro.  Seu avô me ensinou a trabalhar muito cedo o que quero é fazer o mesmo com você". Aí, nessa altura, interveio sua mãe D. Adalgisa, - "que nada, esse menino não irá dar para roceiro! Meu filho será um pastor, um pregador do Evangelho do Senhor Jesus."
       (A saga continua - e como continua!)

5 comentários:

  1. Amei essa pequena crônica da família do pastor Cid!! Quê é meu tio de segundo grau. Beijos.

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  2. Que maravilhoso poder saber um pouco desta linda história e anos
    depois ser a continuação dela através da sua tia Nadir, irmã do Pr. e querido tio saudoso Cid.

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  3. E muito bom abrir as lembranças dos nossos antecessores.muito obrigado.valeu.

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