Dessas situações que a gente não pode deixar passar em branco, como usualmente se diz. Memórias dos dias iniciais daquele Janeiro de 1995.
Reporto-me ao ap do Campinho, RJ, onde eu e minha, na época, recém-consorte, a essa altura, já havíamos completado 2 anos de casamento e já havíamos decidido mudar para logo ali, no Acre.
Nesse meio tempo, eu havia visitado Rio Branco, em agosto de 1993, e nós dois retornamos em outubro do mesmo ano. Agora estava marcada a minha saída para a madrugada daquele dia.
Mas a noite anterior foi tumultuada. Eu precisava terminar a tese de mestrado, deixando-a pronta para a encadernação, como os papéis e pagamento prontos para Regina levar tudo à PUC/RJ, ali na Gávea.
Falhou. Não saímos, então, na madrugada do dia AC, ou seja, da saída num Gol 1.000, aquele mesmo, de carroçaria quadrada, ano 1995.
Usei o dia inteiro para ultimar os trâmites e, por volta das 15h da tarde, atraso que não chegou a 12h, saímos, literalmente, eu e Paulo Leite, para o Acre, e Regina para a PUC, sem trocadilhos, na Gávea.
Carro novo. Eu tentando amaciar o motor. E o companheiro de viagem reclamando ao meu ouvido. Numa das paradas para abastecimento, cristãmente, resolvi compartilhar a direção.
E, após um cochilo ou outro, fracassada a tentativa de cuidar do amaciamento do motor, como recomenda o fabricante, vimo-nos ao largo de São José do Rio Preto, SP, a cerca de 840 km do Rio.
Ali pernoitamos, para chegar, dia seguinte, a Cuiabá, MT, a quase 1090 km. Pudemos ganhar, em relação ao dia anterior, esses quase 200 km a mais, em função da saída ao amanhecer.
Seguimos debaixo de chuva, saindo de Cuiabá, para pernoitar, desta vez, sem muita certeza, eu acho que em Cacoal, RO, a uns 980 km, o que nos colocou a essa mesma distância de Rio Branco, nosso destino.
Uma vez chegados, após justíssima parada no orelhão do Itaú, para avisar Regina, sentamo-nos numa calçada ali pela Av. Ceará, defronte ao Tribunal de Contas do Estado, para entrar em contato com alguém que nos guiasse, pelas ruas, até o Tancredo Neves.
Num tempo ainda sem os telefones móveis, a vizinha de Nelson terá recebido o telefonema e fomos guiados até à porta da casa dele.
E a(s) foto(s) acima (e abaixo) resume(m) tudo o que seguiu, com a posse do novel missionário, esposo e pai, nem tanto novo pastor, visto que, em 2 de janeiro desse mesmo ano, comemorava 2 anos de casado e 12 anos de ministério.
Lá se vão quase 25 anos aqui. A idade do menino que veio, semana seguinte, com a mãe, aos 8 meses.
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