segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Artigos soltos 32

       Jesus apelidou Simão por Cefas, Pedro, "pedra". Deve ter sido por causa de sua teimosia. Esta, bem trabalhada, poderia tornar-se perseverança.

         Abandonando a covardia, que ele revelou ao tentar se escusar de que, junto com João, era também discípulo de Jesus, Pedro, realmente, foi rocha.

       Ressuscitado, Jesus acercou-se dele, num circuito ao redor se uma fogueira, numa cena que reportava ao cenário da negação, para perguntar três vezes se era, verdadeiramente, amado por ele.

      Pedro, corajosamente, nas três vezes, disse que amor, amor ele não tinha como garantir. Era o que Jesus queria ouvir. Foi verdadeiro. Ainda assim Jesus o declarou pastor de Suas ovelhas.

      Pedro foi o primeiro pregador após a ressurreição de Jesus. Em companhia de João, amigo inseparável e intelectual calado a seu lado, falou mais em cruz, o que era escandaloso aos judeus, do que qualquer um outro, exceto Paulo.

       Desafiou judeus maiorais, que o consideravam "iletrado e inculto", desbancando ironicamente as pretensões deles de ser "arquitetos" da religião de Israel.

      Foi açoitado e preso, mas saiu espetacularmente, libertado por anjos. Paulo o considerava, por excelência, "apóstolo aos judeus", enquanto que ele mesmo "apóstolo aos gentios".

      Certa vez, em Antioquia da Síria, foi necessário Paulo repreendê-lo, porque assumiu duas caras: era um na companhia de Paulo e dos membros daquela igreja, e outro, chegando a apartar-se do grupo, quando lá chegaram, de Jerusalém, judeus preconceituosos.

       Um dos clássicos textos do sentido da conversão foi escrito por Paulo, aos gálatas, mostrando como Cristo demole barreiras, em função dessa repreensão a Pedro: andem segundo a verdade do evangelho.

      Ao escrever sua segunda carta, Pedro elenca etapas necessárias aos crentes para vida e piedade. Demonstra como podemos nos tornar participantes da natureza de Deus, por meio de promessas por Ele mesmo concedidas.

       Assim não seremos inativos e nem infrutíferos, ensina Pedro, no pleno conhecimento de Deus. E ainda será com dignidade que nos será suprida a entrada no Reino de Deus.

       Vale a pena conhecer cada etapa dessas. É exatamente para que tudo que é pleno nesse conhecimento de Deus seja possível usufruir. Como dádiva, como dom, por  Sua graça.

       Até, então, ao próximo texto.

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