domingo, 13 de novembro de 2016
Três exortações de Paulo
Pelo menos, três exortações Paulo faz aos em Filipenses: 1. Ter o sentimento de Cristo Jesus, 2:5: 2. Acautelar-se da falsa conversão, 3:2; 3. Ter em si a busca pela perfeição, 3:15.
O sentimento de Cristo tem três características:
A. Amplitude: Jesus o punha em tudo o que realizava. Andava por toda a parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo impulsionado, em tudo o que fazia, por esse sentimento. Seria o amor?
B. Originalidade: somente em Jesus existe esse sentimento. Só em Jesus existe e tem sua origem. Por sua vez, está em Deus que, antes mesmo que houvesse mundo, trazia consigo esse sentimento.
C. Finalidade: existe para ser compartilhado. Nada que Deus tenha consigo e, por sua vez, concedeu ao Filho existe para ser retido. Tudo o que o Pai tem, é meu, disse Jesus. E disso o Espírito Santo recebe, para que possa compartilhar. E pela graça e de graça.
Quanto à conversão, ela é perda total, troca de qualquer outra coisa pela sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus. Costumamos, de modo disfarçado, é claro, ter nojo do outro, repugnância ativa. É um disparate. O arrependimento verdadeiro nos coloca diante da rudeza do nosso pecado e nos aponta a cruz de Jesus.
Imagine a gente se avaliando superior ao outro. Absurdo que, se não fosse trágico, seria ridículo. Deus se esvaziou de Si (o que teria para perder?) a fim de se identificar conosco. Deu-se, na cruz, para identificar-se conosco. A necessidade da morte de Jesus Cristo na cruz nos iguala a todos. Sem considerar o outro um igual, impossível a unidade.
Precisamos vital e desesperadamente do sangue de Cristo. Nisso, somos todos iguais, ou seja, pecadores perdidos e dispersos que, em Cristo, serão feitos um: unidade só possível em Jesus.
Quanto a sermos perfeitos, o Espírito Santo pôs em nós esse anelo, do mortal ser absorvido pela vida, de ter a vida de Cristo oculta em Deus revelada no dia a dia.
Paulo coloca como limite ser imitadores de Deus. É retórico? É impossível? Mas Ele opera em nós e o que, de nossa parte, é necessário na busca dessa perfeição?
Vida piedosa. Vida com Deus, vida com a Bíblia, vida em comunidade, vida de oração, situações de amor ao outro, principalmente: amor é o cumprimento do ministério ou o cumprimento do ministério é o exercício do amor.
Deus, no seu máximo, se fez homem. Perfeição é amar o Pai como Jesus amou e viver como Jesus viveu. O nome disso? Igreja.
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