DESCARRILOU o EXPRESSO CAMPISTA DA LEOPOLDINA
(Por Wilson PS)
No dia 2 de fevereiro de 1973, horas após deixar a gare Barão de Mauá, o trem Expresso Campista da Estrada de ferro Leopoldina teve sua longa viagem interrompida. O comboio partira do grande terminal no Rio minutos antes do raiar do dia levando, por volta das 5h da manhã. A bordo, como de costume, havia um número considerável de passageiros para o norte fluminense, durante o trajeto havia embarques e desembarques de passageiros, e na época ainda era grande a procura pelas viagens naquele trem, também conhecido como "Expresso Fluminense". O comboio seguia na sua viagem normal rumo ao seu destino, Campos dos Goytacazes, enquanto isso os passageiros no conforto das poltronas apreciavam através das janelas o belo espetáculo que a viagem lhes proporcionava, jamais poderiam imaginar o que o destino lhes aguardava mais adiante. De repente um estrondo, seguido de sucessivos solavancos, até parar subitamente, ao invés de silêncio, o pânico logo se formou, o trem havia descarrilhado, e a coisa era pior que se podia imaginar.
O acidente ocorreu 2km antes da composição atingir a estação de Cesário Alvim, na chamada curva do Caxito, localizada entre a cidade de Rio Bonito e Cesário Alvim, no estado do Rio de Janeiro.
O grave acidente resultou em doze mortos, além de feridos.
A composição tombou 21 minutos após deixar a estação de Rio Bonito em direção a Macaé e Campos.
A notícia sobre a tragédia foi publicada nos jornais da época e também na revista Veja edição 231 do dia 10 de fevereiro de 1973.
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