Cara Mestra e caros colegas:
Desculpem-me, mais uma vez, pela intervenção de ontem em nossa aula. Minha reação tem a ver com a minha profunda tristeza em constatar que pessoas, não verdadeiramente evangélicas, ajam com violência contra nossos irmãos religiosos de matriz africana. Não são, repito, verdadeiros evangélicos. Porque verdadeiros evangélicos jamais agiriam desse modo, por tal violência. Porque Jesus jamais foi violento. Mas eu admito, como mencionei ontem, existir muita ignorância entre nós, sendo necessário e muito urgente compreender os pontos de vista dessa cultura tão ampla, tão injustiçada, porém tão determinante em nossa formação, que são os irmãos de matriz africana. Mas também admito que a riqueza doutrinária da religião deles e sua cosmovisão são muito diferentes da concepção doutrinária e da cosmovisão dos evangélicos. Mas isso não deve afastar, e sim, mais determinantemente ainda aproximar. Porque isso se constitui pluralidade e diversidade. Deve ocorrer uma complementaridade cultural, como em alguns pontos tem ocorrido, mas na área da religião precisa ser aprofundada. Certamente, é por isso que essa postura aqui praticada de pesquisa, imersão cultural e diálogo se torna especial e essencial. Prossigamos, conscientes do que aproxima, por ser feição dos mesmos valores, mas também conscientes de que o que torna diferente, também é essencial porque constitui identidade, mas não deve e não pode afastar.
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