Família linda essa a nossa. Sou filho do quarto filho. Antônio e Adalgiza geraram 11 filhos. Mas criaram 8 entre eles. Pela ordem, Nair, falecida; José; Alaíde, falecida; Dejanira; Maria; e meu pai, Cid. Depois vieram Jani, Mário, João Batista, também falecido ainda bebê, Nadir e Isaías, o caçula. Não esquecer o Antônio, filho do segundo casamento do vô Antônio e Antunilia.
Dejanira era o sorriso mais lindo entre todos. Visitei tia Deja muitas vezes em Cosmos, encostadinho em Paciência. Por isso me acostumei a conviver com as filhas dela, Deni e Dalmi.
Os meninos eu via menos. Dirceu foi com quem mais convivi. Lembro de um almoço em sua residência, família completa, ele, a esposa, os filhos, eu, meu pai e minha mãe.
O mais velho de tia Deja foi com quem menos convivi. Aliás, não me lembro de sua fisionomia. Mas as meninas de Deni, ora, conheci-as ainda solteiras. Sempre as achei muito lindas.
Herdaram o sorriso da avó materna, mas também do pai, Ademar. Dele também não esqueço o sorriso. Aliás, Ademar sorria com o rosto inteiro. Como Ana Lúcia, que muito se parece com o pai. No livro que escrevi, sobre nossa família, menciono os pais dele.
Foi nessa casa que, em 1951, minha mãe se hospedou, quando foi visitar essa família linda, no recanto que conhecemos como roça. Ademar foi a referência e o motorista avisado para deixá-la na porteira da fazenda de Manel Chiquinho e d. Aninha.
Mas que gente hospedeira! Acolhedora ao máximo. Que refeição gostosa. Minha mãe nunca esqueceu. Juntavam-se os sorrisos de tia Maninha com os de toda essa gente linda.
E o evangelho? O que dizer do evangelho? Gente, eu sou a terceira geração. Porque se contarmos os avós, Deni, Dalmi, seus irmãos e eu, que somos primos, somos 3ª geração.
Pois vocês que são 4ª, 5ª e até 6ª, jamais deixem de crer no evangelho. Podem acreditar que, por detrás desses sorrisos, encontra-se a palavra de Jesus e, por que não dizer, o sorriso dele. Porque sorrimos o sorriso de Jesus.
Como cresceu essa família! E sempre toda linda. E sempre toda de Jesus. E com o sorriso dEle. E não se pode dizer que não houve muitas lutas e provações. Momentos de tristezas, como este agora experimentado. Mas quem partiu, foi para a casa que Jesus preparou.
E deixaram conosco, que aguardamos chamada, essa certeza. Jesus disse: "Na casa de meu Pai, há muitas moradas. Vou preparar-vos lugar". Todos os que partiram antes de nós creram nessa promessa.
Daí termos a certeza de que vamos encontrar lá todos esses sorrisos. Lá não há mais lágrimas, a não ser de alegria. Nem morte, nem dor, nem mais pecado.
Inesquecível o sorriso de Dionice. Mas sem inveja, mana Ana Lúcia, porque o seu não fica atrás. A gente olha para você, e vê, rememora com saudade, seu pai. E escuta a gargalhada de sua mãe.
Estamos distantes somente na geografia. Porque em oração e em comunhão, estamos unidos. Sigamos firmes nas promessas que, desde nossa avó e, no seu caso, dos bisavós, também nos foram deixadas como herança.
Aqui me lembro do Salmo 16, no qual o salmista se expressa, dizendo: "É mui linda a minha herança". Sim, é muito linda a nossa herança, muito linda a nossa família e muito lindos esses sorrisos.
Linda a presença de Jesus em nossa vida e em nosso viver.
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