sábado, 8 de outubro de 2022

Salmo 5

Salmo 5. Oração de um justo. Davi ora (5:1-3) novamente, no mesmo ambiente de culto, enfatizando o modo como Deus rejeita o pecado (5:4) e faz diferença entre: (A) o ímpio, (1) que age como louco (1 Co 1:18-25) e pratica a maldade (5:5), além de (2) ser mentiroso, sanguinário e fraudulento (5:6) e (3) não andar em retidão, mas em hipocrisia e falsidade (5:9) diante do Senhor; e (B) o justo que, por sua vez, (1) é acolhido (5:7) e sempre procura (Sl 84:1-4) o Templo do Senhor, (2) aceita ser guiado (5:8) pelo Senhor (Sl 23:3-4) e (3) tem permanente alegria, exulta, ama e é defendido pelo Senhor (5:11). Diante dessa triste opção (Jo 3:18-19) dos ímpios, Davi implora (5:10) que Deus os declare culpados mas, certamente, cercará o justo de cuidados e proteção, como por um escudo (5:12).

Salmo 4

Salmo 4. Oração de apelo à sensatez. Uma oração de Davi (4:1) transforma-se, no momento de culto, num apelo a homens que (1) menosprezam a glória do Senhor (4:2) ou (2) são incrédulos na busca pelo bem (4:6). Davi os adverte que, em Sua soberania, (1) Deus separa para si o fiel, (2) ouve o seu clamor (4:3) e (3) enche de alegria o seu coração (4:7). Mais uma vez a consciência tranqüila do justo (4:4) e sua paz ao dormir (4:8) são indicadores de sua fidelidade ao Senhor e sabedoria em refletir na Palavra de Deus (Sl 1:2). Davi exorta a oferecer sacrifícios (4:5), não apenas como formalidade do culto (Sl 51:16-17), mas que ocorra a verdadeira resposta de fé, que é a conversão do pecador arrependido ao apelo do Senhor (Sl 51:10-13).

Salmo 3

Salmo 3. Oração de um pai amoroso. Davi é o autor de quase 50% dos Salmos. Este é uma ‘oração por livramento’ da época em que o rei era perseguido (2 Sm 15-18) por seu filho Absalão (os títulos não em negrito são originais): (1) súplica (3:1-2) por livramento (selah, pausa); (2) descanso no Senhor (3:3-6); (3) louvor pelo socorro obtido (3:7-8). A paz de Davi se reflete na tranqüilidade do sono (3:5) e na certeza de que não precisa ter medo (3:6). Ele está certo que sua oração penetra os ouvidos de Deus (3:4) e tem total certeza de que Ele mesmo intervém (Sl 121:1-2) e livra dos inimigos (3:7). A salvação, em todos os sentidos, (1) seja do perigo (Sl 121:6) imediato, (2) seja a salvação da alma (Sl 121:7) tem sua origem no Senhor, porque Sua bênção é permanente (3:8).

Salmo 2

Salmo 2. Uma oração sem resposta. Este ‘salmo messiânico’ foi usado pela igreja primitiva em seu culto, no tempo de perseguição (At 4:23-31), porque mostra, em relação ao Messias: (1) sua rejeição (2:1-3); (2) sua identidade (2:4-7); (3) seu juízo (2:8-12). Os crentes não compreendiam como era possível rejeitar Jesus e ainda perseguir os que anunciavam Seu amor. É também usado (2:7) pelo autor de Hebreus em sua argumentação sobre a divindade de Jesus (Hb 1:5-14) e também menciona o espanto dos reis (2:10-12) com a glória do Messias (Is 52:13-15). Todo joelho se dobrará (Fp 2:9-11) perante o Filho, havendo chance de arrependimento até para quem rejeitou (Zc 12:10). Uma bem-aventurança há para os que confiam em Jesus (2:12).     

     Por que se enfureceram os gentios                            E os povos imaginaram coisas vãs     
                  
          Levantaram-se os reis da terra
                                   e as autoridades
        
          Ajuntaram-se a uma
                                contra o Senhor
                                 e contra o seu Ungido".

    Quando nos referimos a paralelismo, na poesia hebraica, é com relação a um modo de expressão em que aparecem em dupla, em linhas paralelas os conceitos indicados, reforçando-se entre si. No caso da citação do Salmo 2, em Atos dos Apóstolos, são eles: 

Por que
                           
se enfureceram os gentios // 
os povos imaginaram coisas vãs; 

levantaram-se os reis // 
autoridades ajuntaram-se; 

contra o Senhor // 
contra seu Ungido.

        Os conceitos desse Salmo são usados, também, em Hebreus 1:5-14, citações equivalentes de Hebreus 1:5 e Salmo 2:7, como prova da divindade de Jesus, em sua filiação divina, exatamente a unidade deste Salmo que o marca como indicativo da pessoa de Jesus como Messias e o classifica como Salmo Messiânico, em 2.7.

Proclamarei o decreto do Senhor: 
Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.

          O ponto central aponta para a rejeição de Jesus como fato que não se pode entender e razão da necessidade da oração que vai sustentar os crentes nas tribulações que sofrerão em nome de Jesus, como os mesmos apóstolos em Atos 5:41, quando se regozijaram, não porque houvessem sofrido punição física de açoites, mas porque reconheciam sua identidade com Jesus em seus sofrimentos - ver também Colossenses 1:24, quando Paulo interpreta desse mesmo modo as provações que enfrentava.

SUBDIVISÕES
         
  1. Nos versículos 2:1-3, o enredo trata de perguntar por que os povos se enfurecem contra o Ungido de Deus; 
   2. em 2:4-9, Deus, o Pai, ri-se dessa rebelião, constituirá seu Filho rei sobre todas as nações e ele haverá de regê-las com vara de ferro;
   3. Em 2:10-12 há uma advertência aos reis para que beijem, ou seja, bajulem o Filho, porque talvez possam escapar de sua ira. 

    Lamentavelmente não pertencem ao grupo dos que creem no Ungido de Deus e que, portanto, por essa razão, são bem-aventurados.

NOTAS HOMILÉTICAS

   Num uso deste Salmo 2 para sermões ou estudos bíblicos, é possível destacar 4 pontos principais a respeito do Messias de Deus: 

(1) profecia de sua rejeição: 2:1-3; 

(2) profecia de sua identidade: 2:4-7;

(3) profecia de seu reinado às nações: 2:8-9;

(4) profecia de como os grandes falharam em rejeitá-lo, 2:10-12, com uma bem-aventurança final para os que nele creem.

          Versículo destaque:      

 "Servi ao Senhor
                                        com temor
                                 
  e alegrai-vos
                                         com tremor."



Salmo 1

Salmos notáveis (1).

    Salmo 1 - Origem das bênçãos do justo. Introdução ao Livro dos Salmos (saltério, tehillim, cânticos), coleção de 150 poemas, orações ou hinos, cada qual de um subgênero literário, um salmo de sabedoria anônimo, muito provavelmente composto ou colocado porpositadamente como introdução a todo o saltério.

   Isso porque nos lembra a necessidade vital de ler e nos alimentarmos da Palavra, dia e noite. O termo 'ashrey ha'ish significa "toda a alegria do homem", traduzido "bem-aventurado", revela a origem das bem-venturanças de Jesus (1:1-2), pois o justo troca a gradação que conduz à perdição (‘andar’, ‘deter-se’, ‘assentar-se’ no pecado) pelo prazer na Lei do Senhor. Demonstra o livramento que isso significa para o crente, livrando-o de uma progressão faltal: andar, deter-se e sentar em meio a ímpios, pecadores e escarnecedores.

    O fruto-resultado dessa opção pela Palavra de Deus é ‘árvore plantada junto a ribeiros de águas’ (Jo 7:37-38). Além das bem-aventuranças (Mt 5:1-12), o fruto do Espírito (Gl 5:22-23) e as virtudes da fé (2 Pe 1:3-8) formam a personalidade do cristão. A distinção final indicada por Malaquias (Ml 3:18) aponta para o juízo do ímpio e a intimidade eterna do justo (1:4-5).   Essa imagem central, das mais lindas da Bíblia, compara o justo a uma árvore bem plantada. Não se sabe se foi Jeremias o autor, em Jr 17:8, ou se este salmo é a fonte, em 1,3. Mas remete ao que Jesus diz em João 7:38 ou mesmo Ezequiel 47: rio de água viva ou torrente arrebatadora: "árvore plantada junto a ribeiros de água, dando fruto a cada estação, cuja folhagem não murcha". Aqui está a verdadeira prosperidade, segundo ensina a Bíblia.

SUBDIVISÕES:

1. Quão feliz homem ou mulher: toda a alegria deles, se fizerem a opção: Não/andar/caminho/ímpios, Não/deter-se/caminho/pecadores, Não/assentar-se/roda/escarnecedores: 1.1;

2. Contraponto, destaque de sua preferência, razão e sustentação da escolha feita: Muito ao contrário, onde esse homem ou mulher tem o seu prazer, a sua predileção e consomem seu tempo: 1,2;

3. Toda a detalhada característica da personalidade desse homem, dessa mulher que fez tal opção, patente o resultado e fruto da preferência deles: raiz numa corrente de águas, com fruto, folhagem e autêntico sucesso 1,3;

4. Revelada a personalidade ao inverso: Não/Sim, em tom de lamento, no contraste justo/ímpio: Não assim os ímpios: não árvore, porém palha dispersa, espalhada ao vento, destino lacônico: 1,4;

5. Distinção final justo e ímpio e suas consequências: perverso não prevalece (fixa raízes) no juízo, pecadores fora da congregação dos justos. Caminho do justo reconhecido, caminho do ímpio dispersivo, descaminho, desfeito, perecível: 1,5-6.

NOTAS HOMILÉTICAS:

(1) Toda a alegria sobrevém a quem não aceita graduar:

a. andando em conselho de ímpios; 

b. detendo-se no caminho de pecadores;

c. assentando-se na roda de escarnecedores.

(2) Porque opôs sua escolha a ter prazer na Lei do Senhor diuturnamente, para ser como:

a. árvore bem plantada;

b. retira das águas da vida seu suprimento;

c. nunca murcha a folhagem;

d. dá fruto dentro e fora da estação;

e. essa é a marca da verdadeira prosperidade.

(3) A escolha inversa caracteriza que:

a. ímpios são como palha dispersa, sem fruto;

b. perversos não prevalecem no juízo;

c. nem pecadores na congregação dos justos;

d. Deus distingue: conhece o caminho dos justos; o caminho dos ímpios perecerá.

     

      Versículo-chave:

                          "Cheio de alegria 

                     o homem (a mulher)

               cujo prazer está na lei do Senhor".



sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Igrejas por onde passei - 2

    Por ironia, Cascadura. Bairro onde nasci e igreja congregacional onde cheguei em 1966, aos 9 anos de idade. Cascadura, literalmente, somos todos e qualquer antes da conversão.

   Nela delineou-se minha personalidade. Em casa, com pai pastor e mãe imersa em tudo o que significasse igreja e denominação. Como num banho esmaltado em forno industrial de máximo calibre.

   Mas nunca me avaliei, por isso, pré-programado, como num molde, sem opção de escolha. Ao contrário, consciente, em todas as etapas desse desenvolvimento, rato de igreja, em todas as etapas e opções experimentado.

   Acho até que, por isso, cheguei a pastor. Mas, como já disse, bem consciente e lúcido do que isso representa. Sem desculpa esfarrapada para o dia do juízo final. Assumido. Cascadura.

   Do bastimo, em 1968, aos 11 anos, a ordenação, em 1983, aos 26, modelou-se o perfil, na tensão esperada dos conflitos entre o grupo, a família e as crises pessoais. A crise pré-batismal foi mais prosaica e singela.

    Não sei por que cargas d'água, deparei o próprio pastor que me batizou, nós dois apoiados sobre uma velha mesa que havia, ao longo da parede do Salão Anexo, aqui escrito com maiúsculas por causa da personalidade desse espaço, para a geração de minha época.

    Daquelas mesas presas por dobradiças à parede, práticas para aproveitamento de espaço quando não em uso. Raquel, filha de Amaury Jardim, hoje pastor nonagenário e, naquela época, apenas presbítero, foi nossa companheira de batismo.

   E numa das brincadeiras por ali, ocorrido que, com certeza, nem lembramos causas e efeitos, houve queixa a meu respeito. Como chegou, ao pastor, sem burocracia, nem sei, acho até que ele circulava por ali e, nesse encontro, debruçados sobre a mesa, fui exortado por ele.

   Não sei se se expressou mal, ou mal entendi, achei que o agravamento do acontecido inviabilizaria o meu batismo. Contive-me ali, mas dali retirei-me aos prantos. Nem sei quem me acolheu. Só sei que declinei à pessoa o que havia entendido: definitivamente, não poderia ser batizado.

    Isso chegou aos ouvidos de Maurilo Neves Moreira que, prontamente, quem dele se lembra, com sua típica dificuldade de formular uma fala com um mínimo atropelo de pronúncia, explicou-me que não, o que ele dissera não fora o que e como eu havia entendido. Simples assim.

   Essa foi a crise pré-batismal. Já a pré-ministerial perdura até hoje. Menos simples, porém equacionada.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Igrejas por onde passei - 1

     Igrejas são uma ideia muito feliz. E muito inteligente também. Principalmente, vistas do ponto de vista o Autor, quer dizer, de quem teve a ideia e a chamou de Sua.

   "Edificarei a minha igreja", ele disse. Se alguém pode imaginar algo contra essa ideia, contra o Autor dela e contra o povo que a compõe, Ele já antecipou a frustração dessa intenção contrária.

   Dizendo: "Nem portas do inferno vão prevalecer contra ela". Eu vivo dentro delas desde ainda no ventre de Dorcas, minha mãe. Ela contava coisas do tempo de que a gente não lembra.

    Na Congregacional de Nilópolis, trocava minhas fraldas por cima daqueles velhos e anatômicos bancos de madeira. Eram as de pano. Ela dizia procurar os últimos bancos, que era por duas razões:

    Nunca (1) me (mal) acostumar a sair por qualquer coisa na hora dos cultos e que (2) ela mesma não perdesse nadinha desse mesmo culto. Nasci em 1957 e lá fiquei até 1966. Nela, em 1963, escorreguei desse mesmo banco, bem um ali no velho templo, que guarnecia a primeira fila da porta à esquerda, de saída lateral, fileira essa defronte ao coro, à esquerda, colado à parede, abaixo daquele magnífico janelão.

    Acreditei no que dizia Ivan Espíndola de Ávila, o pregador da noite. Quando ele disse: "Olha, gente, um menino!". Dorcas que orava ao lado, arregalou olhos, pondo-os em mim. E o pastor me deu um "Diploma de Convertido".

   Com a data 21 de abril de 1963, eu ia completar 6 em 6 de maio à frente. Sujeito a confirmações posteriores, acho que a conversão foi nesse dia. Nessa igreja ouvi os primeiros hinos, poesias, declamei a parábola do filho pródigo em cima de um banquinho.

   Ouvi os solos de Jaíra e Marisa França Costa, duetos das irmãs Neusa e Jaíra, assisti ao Jovem Clarim, Nobel da época, teatro eclesiástico e eclético, dirigido por meu tio Dante Ssntos, num auditório, pro lados de Mesquita.

   As marcas dessa primeira igreja são indeléveis. Esta palavra significa irremovíveis. Travessuras como no dia em que pulamos o janelão, para dentro da igreja já escura, mas com a mesa da Ceia recoberta, participar da Ceia proibida. Clandestinamente, seria deleite especial.


   Furtamos dos pãezinhos (que representam o corpo) e do suco de uva (por sua vez, o sangue), eu, estabanado, deixei sobre a toalha ultra-branca um rastro do cálice que derramei. Foram logo me procurar. Suspeito número um.

   Certo, ali também vivi essas injustiças. Colori imagens de historinhas de EBF - Escola Bíblica de Férias. Gravei na memória os hinos da versão antiga de Salmos & Hinos, assim como os rostos de uma geração há muito já em casa: Avelino Tavares, Carlos Costa, Manoel Araújo, entre outros e outras já em casa. 

    Dali saí para Cascadura. Nessa igreja da segunda infância, adolescência e pirmeiro pastorado, este surpreendente e inesperado, quando se olha da frente para diante. Nela fui batizado, cerquei-me de amigos em famílias que marcaram todas essas fases da vida e, mais surpreendente ainda, dela provém minha esposa, pode-se até dizer, algo previsível, num certo sentido.

   Igrejas são a nossa cara. Há quem muito facilmente se descole delas. Outros, por suma simplificação e brutal equívoco do que elas representam, nunca entram, ou entram e não ficam. Eu estou até hoje.

   Não me gabo disso. Mesmo porque se alguém diz que chegou ao grau máximo do que representa igreja, seu contexto e propósito, não entendeu ainda. É democrática, em sua concepção. Mas o acesso é restrito.

   Não por quem cisma de fixar sua ortodoxia, embora isso ocorra, bloqueando o acesso. Mas por quem faz a escolha real dos que a ela verdadeiramente pertencem, que é Jesus Cristo, autor dessa ideia, de assim reunir as pessoas, e mantenedor de sua (dela) identidade.

    Há diferença entre o que querem fazer dela, modernamente falando, igreja Fake, e o que a igreja representa, como ideia original. Há um risco permanente de que a ortodoxia, de orto, certo, e doxia, doutrina, se torne tão extrema e impositiva, como historicamente já ocorreu, chegando ao absurdo do que foi a "Santa" Inquisição.

    Por outro lado, há o risco de que seja banalizada, descaracterizada, feita à imagem e semelhança dos que buscam acesso ou, inadvertidamente, apropriam-se da ideia. Ainda que, em última e definitiva forma, serão os congregados quem define o próprio perfil dela, seguindo as orientações da Bíblia, responsáveis pela compreensão que assumem.

    Parece um beco sem saída: quem vai autenticá-la são os que podem se tornar responsáveis por corrompê-la. E não se pode abrir mão de uma ortodoxia, que um certo professor meu chamava de "disciplina da fé". Mas a própria Bíblia que o Espírito de Deus preside essa congregação. E acreditar nisso já se constitui pré-requisito.

   Se a tua intenção é usar igreja como símbolo de status, desista, não entendeu nada. Jesus parte do princípio de que todos são iguais, tanto antes, como depois de O encontrarem e, por Ele, ter sido convertidos. Insuportável para todos os seres humanos se sentirem iguais.

    Portanto, antes, todos iguais, em sua identidade deformada desde a queda narrada pela Bíblia, pecadores autênticos em Adão. Ao depois, pela cruz do mesmo Jesus, batizados em Sua morte e ressurreição, iguais em santidade diante de Deus.

    Igreja é lugar de todos se sentirem iguais. Caem as máscaras. Por isso, tão insuportável para tantos. Por isso, uma catarse autêntica para o restante.