A reação às ações do dragão e da besta, sua assecla, do mesmo modo, é divisada por João, que olha e vê o Cordeiro sobre o monte Sião, em companhia dos 144.000, que têm na fronte tanto o seu nome, quanto o de seu Pai.
Ao mesmo tempo, do céu, manifesta-se um coro, com vozes de muitas águas, assim como de potente trovão, que também soa como tanger de harpas.
Esse coro entoava, diante do trono, dos 24 anciãos e dos seres viventes um cântico que tão-somente poderia ser aprendido pelos 144.000 em companhia do Cordeiro, esses comprados, da terra, por Seu sangue.
A marca de conduta deles foi nunca ter-se como adúlteros, mas seguidores do Crodeiro, por toda a parte e, como primícias para Deus, ter sido redimidos dentre os homens e, em absoluto, ser mentirosos, enfim, mácula alguma.
Pelo fato de ser mencionado o monte Sião, como referencial, e serem 12 X 12 X 1000, costuma-se avaliar esse número como a totalidade dos salvos, seja, dentre o povo de Israel, os que creram no Messias, tipificados nas 12 tribos, sejam dentre as demais nações, como que reprsentados nos 12 apótolos.
Na continuidade da ação, nesse momento, urge um anjo que, atravessa os céus, trazendo consigo um evangelho eterno, ou o evangelho eterno porque, como afirma Paulo, não há outro, mas a ocisão da divulgação deve revelar-se especial, mais ainda por incluir toda tribo, língua, povo e nação.
Esse anjo, costumado a ser identificado, nessa altura do livro, como primeira voz, proclama:
⁷ "Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." Ap 14.
Sempre o evangelho, sempre urgente a sua pregação, sempre solene a advertência.
A segunda voz é proclamada por um segundo anjo, o qual reforça o contexto da proclamação do anterior, agora dizendo:
⁸ "Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria das suas prostituições".
Esta que caiu é representante de todo o governo humano vil, através dos tempos, globalizando o seu mau exemplo.
O terceiro anjo proclama, mais uma vez reforçando o contexto desse juízo, que os adoradores da besta e sua idolatria assumida têm, na fronte e na mão, assim identificados, a marca de seu culto.
A eles vota o anjo que, pela opção feita, vão beber do vinho sem mistura da cólera de Deus, oferecido pelo cálice de Sua ira, e atormentados com fogo e enxofre diante dos anjo e do Cordeiro.
Diante desse quadro distingue-se, através dos séculos, essas duas opções, quais seja, dos adoradores da besta e sua imagem, de um lado, e da perseverança dos santos, do outro, assim denominados os que, em sua perseverança, creem no Cordeiro e que, mesmo diante de provações, guardam os mandamentos de Deus e mantêm sua fé em Jesus.
Em seguida às vozes dos anjos, duas ações subsequentes numa colheita, ceifa e vindima, caracterizam o pormenor desses tempo de juízo e seleção entre salvos e não salvos.
Na ceifa ou corte, sobre uma nuvem branca, divisa-se uma semelhança como filho de homem, a personagem das visões de João, no início do livro, desta vez com uma coroa de ouro sobre a cabeça e uma afiada foice em sua mão.
É quando, do santuário, sai um outro anjo e se dirige a ele, dizendo que leve a efeito a ceifa, visto ser essa a hora exata, porque a seara da terra está madura para ela.
Imediatamente, o imperativo do anjo foi atendido e efetuada a ceifa de toda a seara da terra, num só corte. Pois agora, em seguida, do mesmo santuário sai mais um anjo, e desta vez com outra foice sobre sua mão.
A ordem, então, a este segundo anjo provém de mais um, este o terceiro, mencionado o poder de que dispõe, sobre o fogo, ordenando ao companheiro que recolha, agora numa vindima, os cachos maduros de uvas a partir da videira da terra.
Foi feita e a colheita lançada num lagar, este caracterizado como aquele da cólera de Deus. Mas o resultado do esmigalhamento dessas uvas não foi vinho, mas sangue que, pelo volume, subiu até a altura dos freios de cavalos, numa extensão de 1600 estádios que, uma vez desmembrado em 4 X 4 X 1000, confere com toda a extensão da terra.
Todas essa ações, em sua amplitude e detalhes, definem o momento em que Deus inicia seu juízo sobre a terra, do qual casa passo mede e responde, por sua vez, às ações do dragão e seus aliados. O drama continua, mas se avizinha do seu fim.
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